first time

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Depois que todos se despedem — seus amigos trocam celulares para se encontrem na entrada do clube —, Louis e Harry caminham tranquilamente pela rua em direção ao prédio de Louis, as mãos entrelaçadas e os braços unidos, os passos sincronizados, um silêncio confortável, sorrisos pairando em seus rostos pela ótima tarde com os amigos e a expectativa por uma noite sozinhos. Eles não insinuaram mais nada, mas, Louis sente esse ar de algo vai acontecer, algo bom, algo deles.

Mesmo depois de mais de um mês, Harry e ele não transaram. Não foi por falta de vontade ou oportunidade, foi mais como um combinado silencioso de que eles precisavam de um pouco mais de tempo até se sentirem verdadeiramente preparados.

Louis abre a porta do apartamento e coloca a chave na vasilha na mesinha e toma nas mãos a pequena pilha de correspondências para checar os remetentes, costume diário, mas, antes que possa, realmente conferir alguma coisa, os dedos de Harry abaixam o dorso de sua mão, depois contorna seu pulso para virá-lo em sua direção. Ele olha por poucos segundos em seus olhos, em seguida, para sua boca entreaberta, devagarzinho ele se inclina e o beija, delicadamente, pousando a palma em seu pescoço e em sua cintura. Louis leva bem suavemente suas mãos pequenas até a face de Harry, fazendo carinho enquanto abre os lábios para que a língua de Harry se entrelace à sua em sua boca.

— Amor — Louis chama, baixinho, um pedido silencioso.

— Calado, minha vida— Harry sussurra — Vou cuidar de você.

Com seu polegar e seu indicador, Harry puxa o zíper do hoodie de Louis para baixo, sem parar de beijá-lo, vai tirando-o do corpo de Louis e atirando-o no chão, depois enfia as duas mãos embaixo da camiseta, sentindo o torso e a barriga quente contra suas palmas, a respiração desenfreada e o coração pulsando veloz. Louis ergue os braços, separando seus lábios um pouco, para que o namorado tire sua camiseta. Há uma sensação maravilhosa em seu peito, nada de medo, nada de hesitação, é como se apaixonar ainda mais forte — e ele nem sabia que isso era possível — ali no seu lar, no silêncio bom, nos toques gostosos de seu amor. Os olhos de Harry não expressam nada mais do que a mais pura certeza e é mágico, ele nunca sentiu tantas coisas com um olhar antes.

Calmo, ele desabotoa a camisa de Harry, sem pressa, desfazendo todos os pequenos botões e deslizando o fino tecido pelos braços fortes e as mãos grandes até que ela caia atrás dele, tão suave quanto uma pena. Louis beija cada parte do colo dele e sente os dedos envolverem seus cabelos atrás da cabeça, em um carinho singelo. Ele beija o pescoço também, percebendo o corpo de Harry estremecendo com sons baixinhos de satisfação. Usando seu indicador, seu namorado o ergue pelo queixo e volta a beijá-lo com mais calor, levando sua mão para sua calça de moletom, puxando a cordinha para afrouxá-la e desce-la pelas pernas de Louis. Ele faz o mesmo com sua própria calça apertada, ao mesmo tempo que Louis o segura com os braços enrolados em seu pescoço, não querendo nem por um momento parar de sentir seus beijos. Ambas as calças vão pro chão e eles saltam para fora da pilha, os dois, agora, sem sapatos, sem blusas, sem calças, apenas calor de pele e roupas intimas.

Eles se olham maravilhados.

Harry o toca tranquilamente com a ponta de seus dedos viajando por suas clavículas, seu peitoral, seus mamilos, as curvas de sua cintura, sua barriga. Tudo é amoroso e quente ao mesmo tempo. Louis mira cada músculo dos braços tatuados, cada gominho da barriga malhada, os peitos grandes, a linha da virilha marcada, os quadris, tudo nele é perfeito.

Louis aperta os ombros de seu namorado, se firmando, quando Harry o ergue, massageando e apertando suas coxas em volta do próprio tronco, depois disso, afastando a franja de Louis para longe de seus olhos. Ele beija seu nariz e sua testa, fazendo-o sorrir com o lábio entre os dentes.

— Te amo — Harry diz, simples. Ele é assim.

Os olhos de Louis lacrimejam.

— Te amo — Ele abraça Harry enquanto sente os beijos dele em sua bochecha — Vou te amar ainda mais quando você estiver pelado.

Harry gargalha e o segura mais forte pela bunda.

— Tenho certeza que eu também, agora, quietinho.

Harry une mais seus corpos e vai andando pelo apartamento, empurrando a porta do quarto de Louis com o pé descalço, sentindo as mordidinhas de amor embaixo de seu queixo. Ele deita Louis no colchão e imediatamente se põe por cima, esfregando sua ereção contra a do namorado, em busca de alívio. Louis o beija e enfia a mão dentro de sua cueca apertada, o masturbando com uma velocidade tortuosa, fazendo-o gemer contra sua boca, sem conseguir beijá-lo direito. Ele vai puxando o tecido para fora de seu corpo e, embaixo de si, Louis faz o mesmo, apressado, urgente. Ele coloca as coxas do rapaz em volta de si de novo e lambe seus dedos. Ele toca com cuidado antes de enfiar um de cada vez na entrada do rapaz, que contorce seu rosto numa expressão de dor que vai suavizando a cada movimento tranquilo. Os gemidos lindos de Louis — e a velocidade de sua mão aumentando no pau de Harry — o fazem colocar mais um dedo e foder com precisão seu homem.

— É o suficiente, amor — Louis murmura, colocando suas unhas curtinhas na bunda de Harry para impulsioná-lo mais em seu pau — Me come, Harry.

Harry arregala os olhos, surpreso pelo pedido sujo e direto, mas, logo movimenta mais seus dedos, tendo seu namorado lindo quase gritando de prazer e choramingando por mais.

— Quando fez os seus exames? — Louis pergunta, tentado se concentrar em tocá-lo e conversar ao mesmo tempo — Fiz os meus no início da semana.

— Semana passada — Responde ele — Estamos limpos, certo?

— Yeah, amor, é exatamente isso, estamos limpos e eu quero te sentir, podemos foder assim, por favor, por favor? — Louis implora, sentindo os dedos dele em sua próstata.

— Claro, minha vida, é o que eu mais quero, mas, ainda preciso de lubrificante para entrar em você sem te machucar.

— Gaveta da mesa de cabeceira.

Harry despeja o líquido em seu pau e Louis espalha com a mão, suspirando ao momento que os dedos saem dele e uma das mãos de Harry segura na cabeceira da cama, com a outra, pega a mão esquerda de Louis e a encaixa em seu quadril, o rapaz automaticamente faz o mesmo com a direita. Harry segura seu pau e vai empurrando para dentro de Louis que aperta seu corpo enquanto é penetrado deliciosamente. Seu namorado cuidadoso espera que ele se acostume e começa a fodê-lo devagar.

— Amor — Louis chama, excitado — Cuida de mim, uh? Mais forte.

Então o corpo de Harry começa a impulsionar num baque sincronizado, sonoro e gostoso, a virilha dele contra a bunda de Louis, o pau dentro dele, uma mão na cama, a outra em sua cintura, a boca aberta contra a dele, compartilhando ofêgos, gemidos, olhares intensos e tanto prazer que nubla completamente a mente de Louis.

Nada nunca vai ser melhor do que isso.

— Vou gozar dentro de você — Harry avisa, gemendo, abrindo ainda mais as pernas, levando-as para seus ombros, para um ângulo bem, mais fundo, mais prazeroso e arrebatador.

— Harry! — Louis grita contra a boca dele, batendo com as palmas abertas contra as nádegas do namorado que o estoca descontrolado de paixão. Louis se empurra contra ele e puxa mais o corpo de Harry para si também, apertando o pau de seu homem dentro dele, a boca aberta, sentindo todo seu corpo gritar de prazer, levando a mão depressa para o pau e com pouco toques goza, apertando mais um pouco e sentindo Harry também gozar nele.

Ele suspira pesadamente, o corpo suado de Harry em cima dele, cansado, até rolar para o lado, fora dele, jogando um braço em cima do travesseiro para Louis se encaixar nele, o rosto em seu pescoço, a perna sobre a dele, as mãos em sua cintura. Encaixados, satisfeitos, juntos.

— Minha vida — Harry chama e Louis sorri, esse apelido que ele está ouvindo o tempo todo o faz tão feliz —, te amo tanto.

— Também te amo, meu amor — Louis se declara de volta e beija o peito dele — Tão gostoso, suado na minha cama, me amando.

— Espero que seja assim para sempre.

Louis sente vontade de chorar de felicidade.

— E será, Harry, você é meu e eu sou todo seu, corpo, alma e coração, só seu.

First | Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora