rue arellano's pov
estamos presos aqui, agora, a 4 dias! recebemos outra ligação, que falava que tem uma sequência de azulejos soltos no banheiro, e que podiamos os tirar e cavar um caminho pra fora do porão. a ligação era de bruce.basicamente, agora iremos tentar fazer oq o bruce explicou. os azulejos estão embaixo de um tapete, e os soltos estão perto de onde nos entramos pro banheiro.
deu pra entender? enfim, a gente vai tentar fazer isso.
ㅡ rue, acorda porra! ㅡ fala robin, me chutando, enquanto estou esfarrapada no chão.
ㅡ tô acordada, caralho!
ㅡ você é estranha, meu deus. ㅡ diz, e eu ignoro ㅡ acho que aquela droga que o grabber colocou no refri ainda tá tendo efeito.
ㅡ cala a boca, robin! ㅡ digo, e percebo que finney não está aqui. procuro ao meu redor e não o encontro ㅡ onde tá o finney?
oxe...
ㅡ cavando o buraco, ué... viu! você nem tá prestando atenção noque a gente tá falando. ㅡ exclama, e eu bufo.
ㅡ me erra, porra. ㅡ resmungo levantando, e ainda escordada na parede.
ㅡ se estivesse prestando atenção, já estaria surtando, pq eu te dedurei pro finn.
ㅡ QUE?! ㅡ grito, arregalando os olhos. sinto minhas bochechas queimarem e meu coração disparar.
nem......fudendo.
ㅡ quem dedurou quem pra mim? ㅡ aparece finn na entrada pro banheiro.
ㅡ QUE?!
robin está morrendo de rir da minha cara de tacho, e finney está dividindo seu olhar entre eu e robin, confuso.
ㅡ se você ficou nervosa, é pq ainda gosta!
ㅡ minha pica! cala a porra da boca, anão! ㅡ grito levantando e indo pra cima dele.
ㅡ finn, a rue gosta de vo.. ㅡ interrompo o mesmo pulando encima dele, fazendo eu e ele cairem no chão, e finney rir ㅡ sai de cima de mim, pobre.
ㅡ vai se fuder, seu vagabundo do caralho. se você falar outra mentira, eu te mato!
ㅡ fica a vontade. ㅡ diz com uma cara debochada, fazendo eu revirar os olhos.
ㅡ gente, meu braço tá doendo... ㅡ reclama finney, com a voz trêmula.
ㅡ ae robin, vai lá trabalhar! invés de ficar falando bosta.
ㅡ vai lá você, ai cêis aproveita e já se.. ㅡ brinca, e eu o interrompo antes que o mesmo pudesse falar, tampando a boca dele.
saio de cima do garoto e respiro fundo, e vou até o banheiro, vendo finney com as calças sujas e as mãos marrons.
solto um riso fraco.
ㅡ você tá todo sujo, meu deus.
ㅡ eu sei, tá? e eu tô tentando melhorar a situação. ㅡ diz, e eu rio, e ele ri junto.
vou até a privada e tiro a "tampa" de onde fica a agua da privada. não sei explicar, mas lá tem água.
ㅡ aqui tem água, aproveita e toma um banho. ㅡ brinco, fazendo uma concha com as mãos e pegando um pouco de água, e tacando no meu cabelo.
meu cabelo fica horrivel quando tá sem lavar por mais de dois dias, e no caso, já está a uns cinco.
nem pra ter um chuveiro aqui...
enfim, me ajoelho na frente do buraco e começo a tirar e tirar terra do lugar.
ㅡ era pra melhorar? ㅡ questiona robin, olhando pro meu cabelo, e eu reviro os olhos.
ㅡ que peste você é, anão arellano.
ㅡ não tá pior que o finn, pelo menos. ㅡ debocha e eu prendo o riso.
olho para finney e o mesmo está sentado na privada em uma pose e uma feição debochada.
ㅡ você está parecendo aquele carinha da nossa aula de história. ㅡ zoa robin, se referindo a joão de barro, um personagem de uma história que lemos em aula.
prendo o riso por entender a referencia, e ele me olha e começa a rir. como ele consegue ser tão idiota mesmo em cativeiro?
ㅡ que carinha...?
ㅡ o joão de barro. ㅡ respondo, rindo baixo enquanto tirava mais e mais terra. meu braço já está cansando.
ㅡ isso é bullying, ok? até em cativeiro eu sofro bullying. ㅡ resmunga a última parte baixinho.
ㅡ pois é, robin! invés de procurar outra forma da gente fugir, ou me ajudar a cavar, fica ai fazendo brincadeirinha!
ㅡ ai gente, qual é, a gente já tá preso aqui mesmo. já tentei fugir uma vez, na segunda vez não vou ficar deprimido sendo que estou com meus melhores amigos.
ㅡ não sei se isso é bom ou ruim ㅡ fala o loiro, e eu e robin o olhamos, esperando ele continuar ㅡ eu estar preso com meus amigos.
ㅡ ruim, lógico. ㅡ respondo.
ㅡ eu preferiria ser pego sozinho, doque com vocês junto. ㅡ retruca, e eu franzo o cenho indignada. ele só foi pego por nossa causa, e ainda se culpa?
ㅡ como assim? endoidou?! você só foi pego por nossa culpa! nem aqui deveria estar. ㅡ digo, brava, e ele me olha triste.
ㅡ mesmo assim.
continuo a cavar o buraco, até que meu braço dá caimbra.
puta merda, que dor!
me jogo no chão, murmurando um "ai" repetidas vezes, e balançando meu braço.
ㅡ alguém me ajuda! eu quebrei meu braço. ㅡ dramatizo, gritando e me arrastando até a parede.
finney me olha aterrorizado, e robin com uma feição de tédio. o de cabelos longos se senta na frente do buraco e começa a tirar terra do lugar, e também a colocar as que tirou na privada.
finney vem até mim e pega meu braço.
ㅡ para de palhaçada, ela só tá fazendo drama. ㅡ diz, e eu mando o dedo pro mesmo.
ㅡ aonde tá doendo? ㅡ pergunta, me olhando com seus olhos fofos e cor de mel. que menino bonito.
ㅡ não precisa se preocupar, finney, eu só estava sendo dramática. ㅡ digo, mas ainda com o braço doendo.
ㅡ viu? dramática.
ㅡ olha quem fala. você é igual, robin. ㅡ refuta finney, e eu solto uma gargalhada, depois vendo finney olhar pra mim com um sorriso.
ele se senta ao meu lado, um tanto afastado, e o latino revira os olhos e olha pra nós dois com um bico.
ㅡ eu nem sou dramático.
ㅡ robin, teve uma vez que eu falei que você era ruim em matemática, e você me ignorou o resto do dia.
ㅡ não é nada daora chamar seu amigo de burro, tá?
ㅡ você faz a mesma coisa! ㅡ diz finney em um tom indignado, fazendo eu rir alto e robin murmurar coisas com uma voz fina.
melhores pessoas pra te acompanhar em um cativeiro, eu diria.
. . .
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LOVER, finney blake.
Fiksi PenggemarRUE ARELLANO é uma menina impaciente e corajosa de catorze anos, irmã de um menino encrequeiro de treze, e moradora de denver, onde começa uma onda de assasinatos. em 1978, onde quatro garotos sequestrados por um "mágico", ajudam finney, rue e robi...