3.

386 29 33
                                    

Arm queria fogo, pois ele era fogo. Ele queria sentir tudo, ele queria ser beijado, ser tocado, ser chupado. Queria fazer com que Pol sinta tudo que ele tinha para dar. Ele poderia aguentar alguns minutos sem ar enquanto chupava um pau, mas ele não aguentava ficar com pau duro sem contato. Na, na, ni, na, não. Pol olhou no fundo dos olhos de Arm e se sentiu perdido, se sentiu... Encantado e perdido. Perdido naquele oceano azul que brilhava em desejo. Arm tinha um sorriso naqueles lábios avermelhados, lábios tão chamativos quando uma torta feita por sua mãe. Tais lábios quais Pol queria se aprofundar.

- Você vai ter tudo de mim. - Pol diz colocando as mãos nas laterais do rosto de Arm e se aproximando, fingindo que ia beija-lo. Fizera isso somente para posicionar seu pau na bunda de Arm e enfiar. Dessa vez não foi a seco, estava molhado pelo menos, de pre gozo e saliva. Pol enfiou todo seu pau, sentiu Arm estremecer em cima de si. Arm gritou quando sentiu o pau esticar sua fenda. Tudo. Em seguida ele - começou a estocar com força em Arm, segurando suas costas e o deitando na cama. Sua mão foi para o pau de Arm e começou uma masturbação rápida. Ele queria trabalhar todos os sentidos, então colou sua boca com os mamilos de Arm, brincando com eles.

Arm se contorcia, gemendo baixinho enquanto sentia tudo. Tudo mil vezes melhor, tudo mil vezes mais... Eram tantas coisas ao mesmo tempo, tudo borbulhando em sua mente, o fazendo ficar lerdo. Pol era forte e rápido, sempre acertando no mesmo lugar. As pernas de Arm estavam abertas e levantadas, apoiadas no ombro de Pol.

- Receba. - Pol sussurrou dando um sorriso ladino. Ele sabia que Arm estava quase...

- Pol-Ah! - Arm gritou quando chegou ao seu ápice, gozando na mão de Pol. Pol riu e saindo de dentro de Arm, levando sua mão até seu pau e se masturbando até gozar, sujando então seu abdômen e a cama. Pol se abaixou para deixar um selinho em Arm e logo se deitou no lado dele. Arm estava ofegante, mas qual dos dois não estavam? Pol se virou e deixou mais um beijo na bochecha de Arm, que deu um sorrisinho e se virou também.

- Realizei seu desejo? - Pol diz abraçando Arm e o puxando para mais perto, enfiando seu rosto no meio do peitoral dele.

– É claro. - Ele diz beijando os cabelos de Arm. - Você está com fome?

- Só se for de você. - Arm responde apertando mais Arm contra si, levantando sua cabeça e o beijando. E assim eles foram para o segundo round.

Era manhã, umas cinco horas mais ou menos, Arm estava derrubado ao seu lado e Pol até agora não havia pregado o olho, fingiu que estava dormindo até o outro rapaz dormir. Ele tinha que meter o pé dali agora, pegar o relógio e a chave do carro, mas ele simplesmente não conseguia. Sentado na cama, olhando para o relógio de Arm na cabeceira e pensando diversas vezes se devia ou não fazer aquilo. Ele fez isso a sua vida inteira, por que está sendo tão difícil agora?

Ele olha para Arm e se levanta da cama sério. Procurando suas roupas pelo chão e vestindo somente as calças, lembrando que o resto estava no carro. O quarto estava meio escuro por conta das cortinas, mas mesmo assim a luz do sol entrava. Pol foi até a cabeceira e pegou o relógio.

Olhou para a peça e olhou para Arm. Arm, peça... Porra! Por que ele não consegue? É tão simples, é só pegar e vender para primeira pessoa que ver.

Vocês devem estar se perguntando como ninguém nunca deu queixa de Pol, já que o mesmo deixava seu DNA e nome por todo o quarto... Bem, de acordo com os registros Pol estava morto fazia mais de 14 anos, tinha vídeo e tudo de sua morte. Quando eu digo que Pol sabia muito bem atuar, eu não estava mentindo. Ninguém iria acreditar que um morto lhe roubou e o Pol tinha seus contatos para sumir com o DNA.

Ele se sentou novamente na cama e tocou na testa de Arm.

- Thank you for the best sex. Ele diz antes de se levantar, pegar a chave do carro e ir embora. Assim que a porta se fecha, Arm abre os olhos e se levanta em abrupto. -

- Filho da puta! - Ele diz pegando sua calça e a vestindo, procurando às pressas seu telefone e ligando para Porsche, esta que já o atendeu com xingamento.

- Você estava certa! - Ele diz rindo alto enquanto ia até a cama e debaixo do travesseiro retirava uma carteira e um colar. Não sei se essas coisas tem algum valor financeiro, mas algum valor emocional para ele deve ter. - Ele diz retirando todas as suas coisas e saindo do quarto, indo diretamente para o quarto da frente. - Ele pegou a Ferrari. - Arm diz desligando o telefone e jogando no meio da cama. Kinn e Porsche riem da feição exagerada que Arm fez.

- O dono dela já deu parte do roubo, se ele passar pela avenida principal... - Kinn diz fazendo um som de bomba com a boca, indicando que Pol estaria ferrado. Uma parte de Arm se sentiu um pouco mal por isso, ele até tinha gostado do homem. Logo uma batida forte na porta é escutada. Porsche anda até lá tranquila e quando abre a porta, lá estava o assunto de suas conversas: Pol.

Pol tinha uma feição desesperada, logo adentrando no quarto e indo em direção a Arm.

Me devolva o colar. - Pol diz com um tom de voz sombrio e Arm apenas ri levantando as mãos.

- Que colar, meu amor? - Ele diz se fingindo, curvando as sobrancelhas em confusão.

- Você sabe do que eu estou falando. - Ele diz olhando novamente para aqueles olhos castanhos tão explorados por si diversas vezes. Não importa quanto tempo passe, eles continuam causando um tremor no peito de Pol.

- Não, não sei... - Ele diz e por um minuto ele pode ver um vislumbre da morte passando pelos olhos claros de Pol, logo começando a rir e retirando do bolso a colar e entregando para Pol, este que suspira em alivio e pega a colar, logo se afastando para a porta. - Sem beijo de despedida? - Ele diz e Pol bufa dando meia volta e dando um selinho em Arm, também entregando em sua mão as chaves da Ferrari, sussurrando no seu ouvido:

- Não caio mais em seus joguinhos sujos. Ele diz fazendo Arm rir um - pouco, caminhando até a porta.

- Adeus, velho amigo. - Ele diz como todas as vezes, já sabendo o que Pol irá dizer.

- No goodbyes to you, my friend. - Ele diz fazendo um sorriso carinhoso nascer nos lábios de Arm. As memórias de anos atrás voltando em sua mente... Ele pensa que ele e Pol são como almas gêmeas, eles estão destinados a ficar juntos, não importa quanto Pol fuja, Arm sempre o encontra.





Fim...

Fim

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Kinnporsche Armpol -youOnde histórias criam vida. Descubra agora