Capítulo 4.3

2.7K 219 113
                                    

―――✧ Pov Ran ✧―――

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

―――✧ Pov Ran ✧―――

   Dias se passaram. Nossa irmãzinha estava ficando cada vez mais fraca e eu não aguentava mais vê-la daquele jeito.

   Às vezes eu voltava para casa sozinho, chorando dentro do meu quarto escuro e solitário, que antes era preenchido com minhas risadas e de uma princesa que tinha uma voz alta e fofa.

   Naquele momento, sentado dentro do meu quarto de novo, olhei para um porta-retratos com uma foto de nós três juntos, sorrindo e muito felizes.

   Lágrimas de tristeza e culpa rolaram pelo meu rosto e caíram no quadro.

   Em meio a minha miséria, meu coração e mente gritavam. Trouxe meus joelhos para perto do rosto, ao mesmo tempo em que descansava minha testa contra eles, com meus ombros tremendo devido aos soluços.

   "Foi isso que você sentiu antes, minha princesa? Foi essa quantidade de dor e tristeza que você suportou sozinha?" perguntei a mim mesmo, ainda chorando.

   Pensei se deveria deixar minha irmãzinha partir, pois percebi que minha mãe estava certa, Rena deveria estar cansada e sofrendo.

   Devido ao meu medo de perdê-la, eu me recusei a acreditar nas palavras da minha mãe, e até mesmo forcei Rena a continuar lutando.

   Fui egoísta, como sempre. Nunca pensei no sofrimento de Rena com sua doença, porque a amava tanto que queria que ela ficasse ao meu lado até eu ser o primeiro a morrer.

   Não conseguia pensar num futuro sem tê-la por perto, e não poderia me imaginar vivendo uma vida normal sem ela. E eu sabia que Rindou também se sentia da mesma forma.

   Mas foi o suficiente. ..

   Levantei lentamente do chão frio, e sem forças abri a porta do meu quarto, andando direto para o nosso carro, voltando imediatamente para o hospital.

   Quando cheguei lá, vi minha irmãzinha deitada em sua cama. A única coisa que ela podia fazer era olhar para o teto branco do hospital.

   Eu dolorosamente me questionei.

   Onde está minha princesinha alegre?...

   Para onde foram aqueles sorrisos brilhantes e felizes dela?...

   Vagarosamente movi meus pés em direção a Rindou, que se sentava ao lado da cama de hospital de Rena, e dei um tapinha nas costas dele para chamar sua atenção.

   "Posso falar com ela por alguns minutos?" perguntei, as lágrimas já começando a escapar dos meus olhos.

   Os olhos de Rindou se arregalaram, e ele se levantou da cadeira rapidamente, agarrando meu colarinho com raiva.

𝐅𝐈𝐐𝐔𝐄 𝐀𝐂𝐎𝐑𝐃𝐀𝐃𝐀/ Irmãzinha dos HaitaniOnde histórias criam vida. Descubra agora