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             Depois do horror, intitulado como dia do Anzol, arremate de peixes… das pessoas da cidadela. Muitos ficaram há velha expressão: “lelé da cuca”. Xangjae pagou esse preço, Jeongguk não foi linchado, mas todos tinham pena do pobre rapaz que foi enfeitiçado por uma criatura mística de face horenda, uma criatura já muita antiga nas lendas dos anciãos, denominado de 'V-louruziano; os coletores, filhos de Leviatã. Havia os capazes de pisar em solo térreo e enganar pessoas com o coração bom… Dizia-se que no lugar do órgão cardíaco havia do mais bruto e moldado rubi no local, negro da mais alta maldade, ou amarelo de pura bondade, no sangue marfim andava uma cor jamais vista na terra, invejável de dar presença e cegueira nos olhos… como se um alto pecado fosse tido cometido, avareza pelo ouro nunca antes tocado. Humanos matam e ferem para ter essa sina imortal. Das cinco filhas rainhas do grande demônio dos oceanos, três sangraram em terra pela fúria e inseguranças de humanos, o mar e os céu queimou junto com elas nesse dia, adiando o inevitável fim e deixando um pai adormecido por mais séculos na prisão de vozes e fogo. Dos quatro filhos reis, era notável que um deles mesmo na sua forma horrenda essa criatura não deixava de ser um satânico ser com aparência de elã para júbilo, numa centelha de possessão. Face digna de uma fera mística que caiu do céu como olhar para um oásis em meio ao maior deserto: um mundo sem mais nada nele. Sua pele que era como um doce munguzá poderia mudar para escamas e símbolos que ninguém entedia, sua língua era longa com como de uma cobra, verde escura como os olhos cintilantes em esmeraldas, seus cabelos louros viravam o cabresto como barbatanas grossas e finas, possuía dentes de tubarão, é suas unhas agora pontiagudas como de felinos, capazes de rasgar pele humana ou de qualquer outro animal sem dificuldades.

       Jeongguk passou alguns anos em solidão e preso em obras tão belas que futuramente seriam arte clássica nas altas casas do ducano Parker – tudo fruto de malditas joias deixadas num baú que era de seu ex-amado, quis muito jogar essas malditas fora, mas era o mesmo que jogar e deixar seus outrora sonhos no mar novamente – deu chance para uma moça, filha do maior artesão de Sávilla, Monaila, depois do casamento o homem robusto construiu uma nova casa para sua amada, nada muito comum, era uma mansão, com seis quartos, dois salões, e outros afins... Quando ela anúncio que estava prenha foi o início de uma alegria sem fim, mas logo seria finita. Noelli nasceu prematura, frágil e muito bela para um bebê, o parto deixou Monaila acamada, e a parteira que fez o parto viu mais uma vez em seus duzentos e trinta e nove partos outro bebê do mar nascer... Guardou sigilo até do próprio Jeon que também sabia que seu anterior amor viria buscar sua preciosa filha, ele não permitiria isso. Esse era o preço de seu império interior. Daria sua alma em troca, mas de nada valia. Quando Noelli completou seis anos, passou muito mal e não falava mais na língua natal da ilha, e seus pais preocupados procuraram curandeiros para sua filha que de nada adiantava... Sua pele descascava sem motivos seus olhos e pele ardiam no sol, e ah… seus cabelos eram tão brancos, brancos como uma vez já visto no luar mais brilhante. Em casos raros, sua filha falava normalmente com o pai já cansado de lutar.

            — Ele disse que cuidaria muito bem de mim papai… que eu seria e era filha dele, que não deixaria ninguém me machucar ou me entupir de líquidos sem eficassia pois na cidade prateada eu não precisaria dessas coisas oriundas — contou como um segredo que só seu pai poderia saber. Noelli sorriu fraco quando sua mãe apareceu no jardim com uma cesta de doces que nunca sentia gosto muito menos desejos em comer. Ela queria os frutos proibidos para mortais, de sabor puro céu, queria comer da grande mesa dourada com tudo de mais bom feito na estranha e familiarizado reino do mar.

            O tempo passava voando e a doce menina contava para todos sobre a cidade que havia abaixo da ilha, que lá ninguém brigava por falta de comida como na terrena, que lá tudo era feito de ouro, prata, das pedras exuberantes mais havia animais que ninguém tinha visto é os boatos que se espalharam era que a filha dos Jeon havia sido encantada, no mais, já estava louca. 

           — Não contei antes, mas um dia desses vi uma mulher alta, muito bonita, saindo dos aposentos de sua primogênita meu amigo. — Parker Jimin comentou rápido como se fosse uma informação irrelevante. O duque e sócio de Jeon em latifúndio de frutas exóticas e canaviais ( tempos Jeon não fazia suas obras de artes, e preferia viver longe de riachos e o mar, depois de velho nada novo abraça ideias de cultivo ).

            — Como?! — saltou do lugar. Jeongguk não deixava empregada alguma entrar nos aposentos de sua filha, só ele e sua esposa podiam. — Jimin!

           — Ela apenas disse que brevemente cuidaria bem dela, eu fiquei 'encasquetado​ e acabei esquecendo, Jeon — respondeu o duque, bebendo mais do chá de ameixa. O único que viu o momento exato que o rosto de Jeongguk fez-se uma expressão furiosa, também dele correndo para o quarto da filha sem pensar muito, e, quando chegou lá junto de Jimin viu a pequenina no parapeito da sacada nos braços de uma criatura pálida e horrível de tão pálida; Sua cabeça tinha um formato de uma flor aberta, mas suas “pétalas” eram em formatos dos chifres longos de uma cabra, nas costas continha longas barbatanas abertas em um formato de asas de borboleta mesmo numa estrutura óssea estranhamente alta. Noelli não se remexia ou gritava aos berros de dores no corpo apenas adormecia nos braços daquele ser desprezível.

            — Ôh, querido príncipe… veja como ela descansar suavemente como um dia eu em seus braços… — disse com uma voz reverberante, asquerosa, aquele monstro que um dia foi seu amante.

          Jeongguk na porta apenas ignorou seus sentimentos e a própria dor de ver seu ex-amor totalmente com sua verdadeira forma despertada, faria qualquer coisa, implorou que o levasse no lugar de sua primogênita.

           — Deixe de egoísmo! Sua filha sofre e você prefere ver ela agonizando do que ao lado dos aquáticos que anseiam pela princesa e seu despertar! — respondeu extridente e amolando os ouvidos humanos com dor, fracamente não ligou quando Jeongguk jogou facas e um jarro de vidro em sua direção. Não o deixou que atingissem a pequenina Noelli. Só pulou sem dificuldades a janela do terceiro andar pousando pesado na grama verdinha como nos campos de lírios. Seu ex-marido poderia ter acionado guardas para capturá-lo mas de nada adiantaria se agora tinha o apoio dos seres e o rei adormecido nas profundezas do oceano.

              Depois do ocorrido, tanto Monaila como Jeongguk se tornaram amargurados e de nada adiantaria ter riquezas e status se não possuíam mais sua preciosa menina, sua jóia rara, tiveram um segundo filho, menino, dessa vez saudável e pardo ( não pálido como sua irmãzinha que agora vivia na cidade encantada. ) Jungoo era seu nome, e quando ficou mais adulto seus pais lhe contaram da irmã que vivia em baixo da ilha e Jeongguk contou toda sua história trágica e não tão romântica para o então primogênito, Goo absorveu tudo e decidiu escrever um livro com ilustrações feitas a carvão, com alguns toques das mãos artísticas de sua mãe o conto “Gréng Verzaubert Stad” ganhou vida... não imaginava que futuramente seria uma lenda atemporal do povo é toda á ilha Malev seria atração no mundo todo por seus mistérios.

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😿
F pelo Jeongguk...
era o preço pelo pacto quebrado.

No próximo 'cap finalmente será explicado o ponto final e o bônus o verdadeiro início desse romance que não é tão romance.

Gréng Verzaubert Stad | vkook  Onde histórias criam vida. Descubra agora