capítulo 18. minha neném

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Pov Emeraude
Meu relacionamento de mãe e filha com Fanny estava cada vez mais perto de voltar a ser como era, pois Fanny tem se aproximado muito de mim nesses últimos dias, ela tem estado mais próxima de mim que o normal

Fanny: emmm? -ouço ela gritar meu nome

Emeraude: sí mi amor? -digo descendo as escadas

Fanny: minha barriga tá doendo -ela diz com lágrimas nos olhos

Emeraude: você tá com cólica -ela assente - vem cá vem -digo ao sentar na poltrona -ela vem até mim e eu a coloco no meu colo - a onde tá doendo filha -ela guia minha mão até abaixo do ventre

Fanny: tá doendo muito mamãe -finjo que não percebi que ela me chamou de mamãe

Emeraude: a mamãe vai colocar um paninho para amenizar a dor -ela assente - Ellennn? -a chamo

Ellen: sim Sr. Emeraude? -ela aparece na porta da sala

Emeraude: pega uma bolsa térmica de preferência roxa e coloca água quente -ela assente

Fanny: por que não falou para ela que estou com cólica em? -sorrio

Emeraude: porque é algo pessoal seu, não posso sair por aí dizendo que você está com cólica -ela sorri

Fanny: obrigada, em -sorrio

Emeraude: minha neném -deixo um beijo em sua cabeça

Ellen: aqui está Sr. Emeraude -assinto

Emeraude: obrigada, Ellen -sorrio

Ellen: qualquer coisa é só chamar -assinto e ela sai

Emeraude: levanta a blusa para a mamãe colocar na sua barriga -ela me olha

Fanny: vai machucar -sorrio

Emeraude: não filha, é só uma bolsa térmica com água quente para aliviar a dor da cólica -ela me olha com receio mas levanta a blusa

Fanny: espero que não doa -nego e coloco a bolsa térmica na barriga dela - aliviou um pouco a dor -sorrio

Emeraude: foi por isso que pedi ela, quer tomar remédio para a cólica -ela assente - Ellen? -a chamo novamente

Ellen: sim Sr. Emeraude? -ela aparece na porta novamente

Emeraude: pega o remédio de cólica para mim lá no meu escritório na primeira gaveta -ela assente e sobe as escadas

Ellen: aqui está Sr. Emeraude -ela diz descendo as escadas e depois me entregando o remédio

Emeraude: gracias Ellen -ela assente e sai - esse é em gotas mas também tem o de comprimido -ela assente

Fanny: pode ser esse -ela sai e em seguida volta com um copo na mão

Emeraude: você quer que eu coloque no copo? -ela assente - quanto você está pesando? Fiquei quase um ano pensando que você estava morta seu peso deve ter mudado -dou um sorriso amargado

Fanny: não, não mudou meu peso atual é o mesmo de antes -assinto

Emeraude: então você tem que tomar 40 gotas -pingo as 40 gotas no copo e ela bebe em seguida - quer continuar no colo da mamãe? -ela assente

A chamo com a mão e rapidamente ela senta no meu colo e deita a cabeça no meu peito, as vezes sinto que ela está começando a se apegar em mim

Quebra de tempo
Já de noite, Fanny e eu estamos assistindo um filme até que aparece uma cena nada descente no filme

Emeraude: não se faz de inocente e assustada não, que eu sei muito bem que já assistiu filmes com cenas piores que essa -ela me olha

Fanny: eu? -ela se faz de desentendida

Emeraude: sim, você Stefany Royce -ela faz uma cara de ofendida

Fanny: que calúnia contra minha pessoa E -ela coloca a mão no peito

Emeraude: engraçadinha -ela ri - gostei do apelido -ela sorri

Flashback on
Fanny: é, é que eu queria criar um apelido que só eu posso te chamar -sorrio e me vem um flashback

Fanny: não E eu sou do Brasil -ela da um sorriso

Emeraude: E? Gostei do apelido -sorrio

Fanny: é acabei de inventar só que é só a letra E mesmo, é que eu queria criar um apelido que só eu posso te chamar -sorrio

Emeraude: achei lindo -ela sorri - tenho uma cachorrinha se chama Goldiee -ela sorri

Flashback off

Deixo uma lágrima cair e ela me olha com olhar de preocupação

Fanny: aconteceu alguma coisa? -ela me olha preocupada

Emeraude: não, eu só lembrei de um flashback onde você já tinha criado esse apelido para mim -ela abaixa o olhar

Fanny: e isso te faz chorar né? -assinto - então é melhor eu não te chamar mais assim -a olho

Emeraude: não, não precisa parar, eu amei o apelido -ela sorri - você é uma menina de ouro, eu tenho sorte de poder ser sua mãe -levo minha mão até seu rosto

Fanny: as vezes queria lembrar de tudo só para te chamar de mãe -sorrio

Emeraude: você já fez isso -ela me olha surpresa - sim você fez, foi hoje quando você estava com dor, você me chamou de mamãe mais de uma vez -ela me olha

Fanny: OMG, eu não tinha me dado conta disso, desculpa -sorrio

Emeraude: não precisa pedir desculpas mí chiquita, a mí me encantó me llamaste mamá -ela sorri - pelo visto você lembra do espanhol -ela sorri

Fanny: Sim, eu falava com a May nesse idioma -desvio o olhar - você não gostou que eu falei dela né? -nego

Emeraude: só me dói lembrar que é ela que você ama como mãe e não eu -ela me abraça

Fanny: desculpa, não vou mais citar o nome dela, não quero te ver triste, por incrível que pareça meu coração aperta quando te vejo triste ou chorando -retribuo

Emeraude: é porque lá no fundo você me ama, sua mente pode ter esquecido da sua mãe mas seu coração não -ela me abraça mais forte

Fanny: porque eu sinto a necessidade de não querer te perder? -sorrio

Emeraude: porque o laço familiar que construimos é para sempre, ele vai contra qualquer obstáculo que tente nos separar -acaricio suas costas

Fanny: eu tô me apegando em você -sorrio

Emeraude: me sinto feliz de ouvir isso de você, eu já sou apegada em você desde o dia em que te conheci filha -ela me abraça com mais força

Fanny: eu só queria lembrar de tudo -ela diz com a voz trêmula

Emeraude: calma mi amor, você vai lembrar mas no momento certo, não força sua mente para não te dá dor de cabeça -ela rodeia os braços em volta do meu pescoço

Fanny: e........eu te amo mamãe -deixo as lágrimas cair

Emeraude: eu também te amo meu amor -digo emocionada

Fanny: eu não lembro de você mas posso passar a te considerar minha mãe? -sorrio

Emeraude: óbvio meu amor, eu nunca deixei de ser sua mãe, até cuido para não te machucar, você é minha vida mí chiquita -ela me abraça com mais força ainda - mí angelito, minha princesinha, minha neném -a abraço mais forte

Fanny: mamãe? -acaricio suas costas

Emeraude: sí? -ela deita a cabeça no meu ombro

Fanny: posso dormir aqui hoje com você? -sorrio

Emeraude: óbvio, não só hoje como todos os dias que você quiser -ela separa o abraço e me olha

Fanny: e eu é.......posso dormir abraçada com você -sorrio

Emeraude: claro mí chiquita -ela sorri

Desligo a tv e deito na cama em seguida minha filha deita em cima de mim, eu confesso que estava com saudades disso, essa era um costume dela de fazer sempre que dormia comigo, é impossível não me apaixonar cada vez mais por minha filha.

E se minha vida fosse ao contrário?Onde histórias criam vida. Descubra agora