Capítulo 28. Vida em risco

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Pov Emeraude
Após eu levar minha filha para o hospital com a vida por um fio, me encontro sentada na cadeira chorando e me perguntando por que a deixei sozinha? Sinto braços me envolver e reconheço a voz, eu sabia que ela viria, sei que ainda ela ainda a ama.

Emeraude: eu tenho toda a culpa, não devia ter a deixado sozinha -choro

Eliza: Em, não se culpe ok, você não tem culpa -nego

Médico: a senhora é mãe da paciente? -assinto - eu sinto muito mas... Mas sua filha tem poucas chances de sobreviver, o corte atingiu a veia dela, ela teve uma hemorragia e fizemos nosso possível para parar, conseguimos mas, ela não tem chance de sobreviver -ele tira algo do bolso - encontramos isso no bolso do casaco dela -ele me entrega - sinto muito -ele sai

Emeraude: uma carta -leio o nome - é para você Eliza -ela me olha - toma -ela pega a carta

Sento novamente na cadeira e coloco minhas mãos sobre o meu rosto, as lágrimas são incontroláveis, sinto minha nora me abraçar forte, como fui deixar isso acontecer? Ela é minha fillha, porque não a vigiei? O que é mais importante que a minha filha? Nada então por que eu deixei isso acontecer PORRA? Meus pensamentos persistem.

Horas depois

Estou tentando a uma hora concentrar no trabalho mas está difícil, minha filha está em um hospital, meu ex marido em Miami com a namorada dele não sei nem como foi avisar ele disso se sei que ele sairia igual louco para vir ficar ao lado da filha, Eliza está me dando conforto e força mas não sei dizer se ela também está chorando, desde que ela pegou a carta não leu e nem tocou só a guardou no bolso do moletom, será mesmo que ela não ama mais minha filha? Será que todo o amor dela por minha filha acabou? Não é possível porque ela lutou muito para conseguir algo e depois jogar fora, não é possível que ela tenha dado vida e sangue para conseguir minha filha e depois a descartar como um lixo, isso não entra na minha cabeça.

Ellen: senhorita Emeraude? -a olho - vai precisar de algo mais? -nego

Arnas: o que tanto penso amor? -o olho

Emeraude: em tudo que aconteceu entre minha filha e a Elizabete -ele assente

Arnas: você acha que é possível a Eliza ter deixado de amar Fanny de uma hora para outra? -nego

Emeraude: algo me diz que a Elizabete ainda ama minha filha mas que não vai demostrar porque está muito magoada -ele assente

Arnas: o orgulho nos faz perder quem mais amamos, Fanny está correndo risco de morrer, se a Eliza não deixar o orgulho de lado ela irá perder a garota que ama -assinto tristemente - queria poder salvar ela amor -o olho

Emeraude: também queria Arnas -ele me abraça

Momentos depois

Ainda estava no trabalho tentando me concentrar mas estava impossível, meu namorado já tentou de tudo para me ajudar mas nada funcionou, olho meu relógio e vejo que estava quase na hora de eu ir para o hospital, juntei todos os papéis da mesa e os coloquei em uma gaveta, tranquei a mesma e peguei a chave do meu carro, meu namorado me falou que iria ficar em casa porque quer esperar ela acordar primeiro, entro em meu carro e dirijo para o hospital assim que chego o médico vem até mim.

Médico: cada vez mais o caso da sua filha se agrava -ele toca meu ombro - a liberte da dor -deixo as lágrimas cair

Emeraude: até o final da noite te dou uma resposta doutor -ele assente e sai - por que ela Deus? -caio sobre o chão chorando

Eliza: o que aconteceu Em? -a ouço

Emeraude: ela se irá Eliza, não tem mais solução, ela está sofrendo muito -ela paraliza

E se minha vida fosse ao contrário?Onde histórias criam vida. Descubra agora