Sexologia para um

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Erwin era professor em uma faculdade pública no centro de São Paulo, ele já tinha fodido com muita gente lá dentro, muita mesmo.

O diretor, outros 5 professores, o zelador, uns 4 alunos e mais alguns que ele não me contou.

Por incrível que pareça, – afinal, Erwin se autodenominava o cara mais hétero do planeta – eram todos homens. Aparentemente, ele transava com esses caras e no final de semana saia atrás de uma menina pra fazê-lo esquecer disso, ou pelo menos tentar.

Não funcionava, vocês viram.

Depois que Levi falou com ele na recepção do motel, passou um bom tempo pensando se iria ou não fazer o que lhe foi proposto.

Não chegou a ver o endereço, ele só estava pensando se valeria a pena, se não, apenas jogaria fora.

A vida sexual de Erwin sempre foi muito confusa, ele se importava em provar que era hétero para si mesmo, uma completa loucura, não julgo se você não entender. Transar com homens e mulheres era totalmente diferente, ele acreditava que isso acontecia pois estava confuso e só precisaria esperar, assim tudo se resolveria e ele poderia escolher uma bela dama para se casar e foder muito com ela.

Inclusive, quem era o maluco que passava o endereço para um completo desconhecido? Deveria ser por causa das suas roupas e o carro que ele provavelmente tinha visto lá fora, mas fodasse isso, não o interessava, ele tinha que focar na loira a qual iria ser sua noiva.

Meu deus, como a boca dele era linda.

– Filha da puta! Olha o semáforo, caralho! – Erwin gritava pela janela do seu lindo Miura Targa de cor vermelha, ele se achava o maiorial com esse carro, mas era justificável, o automóvel era perfeito.

– Filha da puta! Olha o semáforo, caralho! – Erwin gritava pela janela do seu lindo Miura Targa de cor vermelha, ele se achava o maiorial com esse carro, mas era justificável, o automóvel era perfeito

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Nas esquinas desse apartamentoOnde histórias criam vida. Descubra agora