Por Coincidência Do Destino [ 運命の力で].

ꉓꍏꉣí꓄ꀎ꒒ꂦ ꀤ. ᴍᴀᴛᴀɴᴅᴏ ᴀᴜʟᴀ❀

↷✦;Capítulo 1 [第一章] ✧★❞

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Dois meses atrás..

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Para os ouvidos dele, o som da água caindo junto à cachoeira era como música. Naquela manhã, o clima estava bastante agradável. A grama verde fazia cócegas em seus pés descalços enquanto se posicionava entre algumas rochas, que juntas formavam uma espécie de "banco". As inúmeras e miúdas flores coloridas ao redor tornavam a área ainda mais encantadora.

Era para lá que o jovem rapaz sempre ia quando queria esfriar a cabeça ou fazer algo parecido. Enquanto cantarolava uma canção improvisada em sua mente, ele apenas prestava atenção na linda paisagem à sua frente. Só o lago, o bosque e ele eram importantes; todo o resto era irrelevante.

Nakahara Chuuya, um garoto de 16 anos, tinha pele clara. Seus cabelos ruivos como o fogo eram um pouco longos, chegando até seus ombros faltando pouco para fazer um pequeno rabo de cavalo. Os fios alaranjados eram tão bem cuidados que brilhavam sob a luz do sol. Ele tinha algumas sardas em suas bochechas e em torno de todo o seu corpo. Seus olhos, azuis como a água cristalina do oceano Atlântico, afogavam qualquer um desavisado na imensidão do mar. E, por fim, seus lábios levemente rosados e delicados eram totalmente hipnotizantes.

Não se podia negar, o menino ruivo era extremamente atraente a visão de qualquer um. Até mesmo de uniforme escolar e com cabelos levemente bagunçados, o jovem parecia um modelo famoso.

Ele brevemente levantou a cabeça suspirando, tendo a deslumbrante vista das nuvens no céu claro, tão brancas e fofinhas que deixavam aquele dia de primavera ainda mais perfeito.

Estava ali matando aula. Era um saco ter que acordar às 7h da manhã, ficar metade do dia sentado em uma cadeira dura de madeira, ouvindo seus colegas de classe (que pareciam animais) gritando feito loucos numa segunda-feira às 8h da manhã, e com seus professores pouco se importando com isso, só implorando para que seu turno terminasse o mais rápido possível.

Ou seja, estava fazendo um favor para si mesmo não indo para aquele inferno. Ainda bem que era sexta-feira, porque não ia aguentar mais um segundo lá. Suas notas eram razoáveis, portanto, se tirasse mais que 5 em sua média, dava para sobreviver.

E não sabia o porquê, mas aquele local o deixava mais calmo do que o normal. Talvez fosse o agradável silêncio do ambiente (com exceção da cachoeira). Podia ficar em paz, matando tempo sem se preocupar e pensar um pouco sobre a vida, relembrando dos momentos passados.