1. "Solidão"

90 14 1
                                    

Obra não recomenda para menores de 18 anos: violência explícita e erotismo.

A criação anteriormente não passava do mais puro nada e como é popular entre nós, bastou o criador dizer: "haja luz", todavia, aqui não foi tão simples como talvez você imagine. Tudo começou com uma guerra, entre seres de poderes inigualáveis. A partir dela, a luz superou a escuridão e se espalhou infinitamente pela criação, justamente através de seres com poderes ilimitados que a guiaram pelo espaço infinito do universo. Estes mesmos também criaram cada estrela, planeta, sistema solar e galáxia pelo cosmo. Toda a vida se expandiu por uma criação sem fronteiras ou limites, onde até hoje, suas informações são pífias para aqueles que vivem nela. No meio desse vasto aglomerado de planetas, havia um em especial. Era Titã, um mundo banhado pela magia mais do que qualquer outro globo. Seu criador foi Z'aas, um dos criadores conhecido pela sua inteligência e sabedoria, que também criou toda a estrutura do cosmo nos mínimos detalhes. Apesar da sua beleza e riquezas, uma verdade era certa e universal: o conflito entre seus habitantes surgiria cedo ou tarde. Por isso a ganância surgiu, um sentimento mortal inevitável. Gerando assim, uma guerra eminente entre dois dos seus maiores povos. Um rei morre e outro assume, mas isso não significa o fim deste conflito, apenas o surgimento de um ciclo de violência e de morte que se extende até os dias atuais...
Planeta Titã - atualmente.
Em meio aos céus escuros em conjunto de suas vastas casas e ruas já esfaltadas, cujo a imudez as toma pela chuva que caía naquele instante. Trovões refletem sua luz nas janelas das moradias de aparência pontiaguida e grandiosa que vivem ao lado da outra. Só que nenhuma delas é o nosso foco, mas sim na casa mais distante daquela vila próxima a um precipício, que abaixo era tomado pelo mar de cor azulada, que era tão forte que chegava a refletir contra as rochas nas suas proximidades. Na casa já citada, ao mesmo tempo em que um trovão novamente cai, os gritos de dor e agonia de uma mulher se expandem com intensidade pelos ares. Era uma simples funcionária do castelo do rei, que havia tido um caso secreto com a majestade, gerando em si um filho bastardo. A mulher de pele totalmente pálida, assim como restante de seu povo, se esforça para ter seu filho, enquanto sua amiga e médico a auxiliam

Médico:
- Vamos, Sui! Por favor, força! - Falou o doutor ao olhar para de baixo do vestido da mulher com suas mãos na cabeça da criança que estava saindo de pouco a pouco.

San:
- Sui, você consegue, você é mais forte do que isso! Vamos logo! - Falou San enquanto deixa estendido o seu antebraço para sua amiga segurar com força para realizar o parto.

Sui soltava um grito ainda mais potente, que era tão alto que até as casas mais distantes poderiam ouvi-lo! Em meio a chuva com trovões, um choro de uma criança saía em seguida. Sui conseguiu, seu filho poderia ver finalmente a luz do dia. Alguns minutos depois, descansando na cama com a sua amiga ao lado, Sui conversava com San a respeito do que aconteceu anteriormente.

Sui:
- Eu não pude ver meu filho ainda... Ele é lindo, San? Vamos me diga, por favor.

San:
- Ele é lindo, amiga. Simplesmente maravilhoso. Você precisa vê-lo.

Sui
- Então me entregue meu filho, por favor.

San:
- Tudo bem, eu vou buscá-lo. E espero que você veja um futuro perfeito pra ele.

Sui:
- Você sabe que eu não sei controlar aquilo, não é? Nem são visões concretas, San.

San:
- Ah, mas vai saber, espero que ele seja um grande homem. - Comentou San dando um sorriso bem entusiasmado para sua amiga enquanto saía do quarto.

Thanos - Parte 1Onde histórias criam vida. Descubra agora