The Monster

Amor ou Ódio

Acordei com uma dor imensa no corpo, alevanto da cama e com alguma dificuldade tento andar alguns passos em direção ao banheiro mais acabo por cair no chão, tento me alevantar e me manter firme de pé mais acabo caindo novamente, com muito esforço faço uma terceira tentativa e consigo me segurar na escrivaninha e vou indo até o banheiro me segurando onde tenho acesso. Abro a porta e entro tentando tirar a roupa mais acabo me desequilibrando e caindo batendo com a cabeça na pia ficando no chão desorientada, escuto a porta se abrir e logo em seguida sinto alguém me pegar no colo e me pondo na cama. Tento me alevantar e ver quem é mais não consigo, meu corpo doía muito por causa da noite passada, tento me alevantar novamente e consigo me por sentada na cama, olho ao redor e vejo Drake sentado numa cadeira, ele me vê e se alevanta se dirigindo até mim.

- está bem?

- Não é da sua conta, vai embora...me deixe sozinha.

Ele tenta aos poucos se aproximar de mim e na tentativa de por sua mão sobre minha bochecha para acariciala eu desvio imediatamente e olho pro lado.

- você consegue andar?

- Sim. (Alevantei da cama meia tonta, mas conseguia andar, fui até o banheiro e tento abrir a porta mais caiu, sinto Drake me pegar pela cintura e me levar para dentro do banheiro ele sai e fecha a porta, tiro minha roupa e vou para o chuveiro depois de fazer minhas higienes pessoais, saio e agradeço por conseguir me vestir, me dirijo até minha cama e deito nela encarando o teto, minha barriga faz um barulho horrível e eu boto minha mão nela tentando a acalmar, ouço a porta se abrir e vejo Drake com uma bandeja com meu café da manhã, tomo ele e depois de termina- lo Drake vai embora, vou no banheiro e me escovo, volto para o quarto e me deito na cama de barriga pra cima). - O que está acontecendo, porque ele tem que agir de maneiras diferentes comigo? (sinto as lágrimas se formarem em meu rosto) - Eu sei que o que eu fiz foi errado mais ele também não está certo, eu me deixei levar e esse foi meu erro. (limpo as lágrimas e fico ali a pensar em tudo, pobre do senhor não tinha nada haver com isso, o que será do filho dele, eu to com tanta culpa por ter envolvido ele nessa história).

Drake

Alevantei da cama e fui tomar uma ducha para esfriar a cabeça, não acreditava no que tinha feito a ela, ao olhar sua expressão de medo naquele dia me senti totalmente culpado, nunca quis ferir ela, eu errei achando que iria dar conta, me envolvi com ela completamente, senti coisas por ela rápido demais, não soube dar espaço e nem tempo, já ela por outro lado não sabe o que sente por mim está totalmente confusa, eu compreendo seu medo, também ficaria se tivesse acontecido o que aconteceu com ela, mas se ela pudesse ver que o que eu quero é seu bem e poder protegê-la de qualquer coisa, ela nunca teria fugido e eu não teria a machucado, mas agora vejo que depois do que fiz a única coisa que deveria manter afastado dela para não machucá-la sou eu. Depois que sai do seu quarto pude ver o desespero que o meu corpo estava, eu queria ela, precisava abraça - lá e conforta - lá, fazer ela perder seus medos e fraquezas, eu nunca quis que isso acontecesse e ver que ela fugiu de mim por estar com medo me fez pensar que talvez o certo a se fazer era desistir de tudo e simplesmente deixá-la partir. Pensar naquilo me doeu, mas preferia ver ela afastada de mim, do monstro que havia me tornado do que com ela assustada toda vez que me visse. Deitei na cama e deixei as lágrimas caírem sobre meu rosto.

Havia esquecido como era chorar por alguém que ama, a última vez que chorei desse jeito foi quando meus pais morreram depois disso resolvi me fechar, mas quando vi a Jully tudo voltou, ela é tudo que eu precisava para voltar a ser o que era antes, um humano ou pelo menos parecido com um. Eu to totalmente sem rumo, o que ela fez despertou em mim algo que eu não queria, algo que eu guardei por muitos anos, me arrependo muito de a ter machucado, mas não me arrependo de ter a raptado, de passar cada dia com ela e poder tela em meus braços nem que fosse por alguns segundos, sinto falta do sorriso dela, do seu abraço, do seu beijo, do seu carinho, do conforto que ela me dava.