Onde os Orgasmos são Eternos

5. O retiro (final)

Vinicius só havia aceitado o convite para o retiro por pressão da sua mulher. Naquele fim de semana, por algum milagre, não havia a tradicional pelada com os amigos. Tentou ir com uma cabeça aberta, mas no fundo achava uma grande baboseira toda essa história de sexo e espiritualidade. Para ele, sexo é sexo e pronto. "Mas se é para minha mulher ter novamente vontade de transar eu topo. Ela tem andado muito frígida ultimamente", pensou erroneamente. Ele não conseguia perceber que ela precisava dele para acender a chama.

Na sua cabeça, após o filho, a Julia ficou tão atarefada que havia perdido a vontade de transar. Já a vontade dele meio que permanecia a mesma, porém seu desejo já não era o mesmo. Achava muito mais prático tocar uma após ver um vídeo rapidinho no X-vídeos. Na fase de amamentação do Enzo, sentia uma pontinha de inveja quando aquele bebezão lambia e sugava o leite de seus mamilos. "Esse aí tá melhor que eu!", pensava.

Só que, naquela pousadinha no meio da natureza, focando em examinar a mulher que estava a sua frente, reparou em seus olhos castanhos escuros extremamente atraentes e em sua boca delicada. Não sentiu que fosse "sua" mulher. Apenas um ser do gênero feminino que exalava sensualidade. Seus cabelos castanhos e lisos vinham até o ombro, dando-lhe um ar extremamente jovial. Sua boquinha de lábios finos era muito sexy de se observar. Só de encarar aquela figura feminina já foi suficiente para seu coração bater mais rápido.

No momento em que ela tirou o vestido, revelaram-se seios fartos e volumosos que pareciam quererem saltar para fora do sutiã preto que usava. Ele não conseguiu tirar os olhos dali. Queria afundar a cabeça neles, beijá-los, acariciá-los, lamber seus mamilos, chupá-los delicadamente, para então roçar o seu membro por entre eles, fazendo uma espanhola maravilhosa. "Esses peitões ficaram ainda mais gostosos, depois da gestação", pensou.

- Agora é hora de tirar a parte de baixo - ordenou de repente Shiva.

Julia prontamente tirou a calcinha. Já estava visivelmente excitada e tirar aquele adereço a deixou mais confortável. Vinicius tirou a calça jeans.
As luzes do salão estavam no mínimo, as persianas foram fechadas pelos assistentes do local, que já estava bastante quente.

Julia reparou que o membro do homem a sua frente estava inquieto em sua cueca box vermelha e pensou "Nossa, não fiz nada, e ele já me deseja?". Depois pensou em como gostaria de tocar nesse pênis com sua língua agora mesmo.
Encarou aquele pau volumoso por alguns minutos. Era uma parte do corpo, certo? Como ela gostava de chupá-lo! Sua boca de forma involuntária se entreabria e sua respiração já estava ruidosa. Tentou disfarçar, olhou para o lado. Havia um relógio de parede meio antigo. Já eram onze da manhã! Uma hora havia se passado.

- Julia, você deve seguir as instruções. Você não pode desviar o olhar -
repreendeu Shiva, ao tocá-la no ombro.

Voltou os olhos para pênis à sua frente, que parecia cada vez maior. Levantou os dedos e margeou-os pelos lábios como se fosse um batom. Seu batom vermelho, aliás, ficou um pouco borrado com o gesto. E ela seguia encarando o pau. Até que enfiou o dedo indicador na boca e chupou-o delicadamente, sem tirar os olhos do membro a sua frente por um minuto.

Ao ver aquela cena, Vinicius deu um sorriso safado revelando suas covinhas encantadoras. Estava a ponto de gozar ali mesmo, mas se segurou. Até que apenas com os lábios soltou um:

- Que gostosa do caralho!

Vinicius obviamente olhava para a boca dela, seus lábios superiores e depois os inferiores, que, naquela posição de índio, estavam em um ângulo bastante visível, apesar da baixa iluminação. Os lábios de cima estavam sedentos, e os de baixo estavam imersos um líquido de prazer que parecia não acabar mais. "Esse yoga mat vai ficar ensopado", pensou ele.