THE CLIENT | malila

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Depois de oito dias Marilia decidiu ir caminhando de seu escritório para o bordel de Luisa. O dia estava agradável e ensolarado, o que de certa forma afetara o humor de Marilia. A loira não pode deixar de andar pelas ruas de Manhattan com um sorriso nos lábios. Ela havia tirado uma enorme quantidade de pessoas ruins da sociedade e havia feito um belo trabalho na empresa, sentia que merecia uma noite carregada a sexo.

Enquanto esperava a onda de carros passarem para poder atravessar a rua, Marilia mentalmente revisou o catálogo das meninas. Ela mordeu os lábios e negou com a cabeça, era inútil pensar em qualquer outra prostituta quando sua mente continuava voltando para a jovem latina, Maraisa.

Ela não conseguia entender o porquê, mas tinha se sentido bem com ela, não apenas fisicamente. Assim que o sinal trocara do verde para o vermelho, Marilia olhou para ambos os lados antes de atravessar a rua. Durante toda a maldita semana, depois de horas e horas mergulhadas em documentos, estudando casos e processos, sua mente viajava para a garota quente que havia dormido. Pensava em seu corpo, em sua receptividade, na forma como ela se doava e confiara em Marilia.

A loira não queria fazer um grande caso com aquilo, mantinha-se ciente de que tudo não passava de novidade. Maraisa era o que Marilia estava procurando, carne fresca, tão fresca que ela não havia tido o tempo devido para apreciá-la.

Ela continuou seu percurso até chegar à casa de Luisa, subiu degraus tocando a campainha duas vezes como era de costume. A loira esperou pacientemente, até que a porta a sua frente foi aberta. Gabi a saudou com um sorriso.

- Bem vinda de volta, Sra. Mendonça. - A latina deu espaço para que Marilia entrasse. - Espero que você esteja bem. - Disse ela educadamente, orando para si mesma que hoje fosse escolhida.

- Estou muito bem, Gabi, obrigada. - A loira lhe sorriu galanteadora enquanto passava ao seu lado. - Hoje foi um grande dia, grandes lucros. - Ela olhou envolta, seus olhos atentos a procura de sua pequena prostituta. - Tome o meu casaco, por favor.

Gabi assentiu rapidamente estabelecendo-se atrás de Marilia. A loira se desfez do grosso casaco deixando-o escorregar pelos seus braços. Gabi o tomou rapidamente com as mãos, fechando os olhos quando o perfume de Marilia invadiu lhe a mente.4

- A senhora quer que eu chame Mistress Luisa? Ou quem sabe deseja ver o catálogo mais uma vez? - Gabi ofereceu seus olhos suplicantes. Marilia percebera o desespero da garota e não pode deixar de se divertir com aquilo.

- Não, eu acho que sei exatamente o que quero. - Ela aproximou-se da latina enquanto falava. - Jovem, sedutora, pele bronzeada, cabelos escuros e olhos castanhos... - Seu tom de voz diminuiu e ela sorriu vendo a respiração de Gabi mudar. - Essa garota, Maraisa, foi fantástica. - Ela tomou uma das mechas do cabelo da latina, enrolando-a no dedo. - Eu a quero hoje.

E sem dizer mais nada, ela girou sobre os calcanhares indo de encontro ao balcão de recepção. Logo após preencher o cheque, Marilia sentou-se no sofá e pegou um dos catálogos da mesa, rolando as páginas a procura de Maraisa. Era obviamente a mais nova, o papel estava brilhante e novo, sem impressões digitais ou manchas de café. Marilia deslizou o dedo sobre a imagem da menina, seus olhos acompanhando traço a traço da imagem.

A garota estava sentada em um banquinho, pernas abertas, vestindo um conjunto de lingerie branco e saltos da mesma cor. Ela segurava uma mecha de seu cabelo com uma mão enquanto a outra segurava um pirulito. Maraisa estava claramente sendo comercializada como uma jovem virgem. Era nítido com todo aquele branco. Fazia sentido embora, três pessoas, sendo no total de sete relações.

Os olhos de Marilia subiam e desciam pela imagem, o sentimento de posse rasgando-a por dentro. A prostituta foi sua, ela havia chego primeiro. A loira olhou para a foto mais uma vez antes de virar a página para olhar os preços e serviços oferecidos no verso.