O trabalho tinha sido nada menos do que uma tortura para Marília. Desde sua noite com Maraisa, a loira não pensava em outra coisa. Ela sentia-se mal, seu rendimento no tribunal não ela dos melhores, e mal conseguia se alimentar sem pensar em por tudo para fora. Odiava-se por ter feito o que tinha feito, dentre todos os seres humanos do mundo, Maraisa era a pessoa que menos merecia aquilo. A latina tinha um efeito sobre ela que não fazia sentido, mas tudo o que Marília tinha certeza era que ficara na defensiva quando as pessoas começaram a interrogá-la em algo que ela ainda não tinha certeza se sentia ou não.
Uma semana havia se passo, e como sempre, Marilia começo a sentir como se sua pele estivesse rastejando em frustração reprimida e sexual. Ela suspirou forte enquanto jogava seu corpo para baixo em sua cadeira. Girou ficando de frente para a enorme parede de vidro. Ela sabia que mais cedo ou mais tarde acabaria voltando para a casa de Luisa, mas ela precisava descobrir qual seria o seu próximo passo. Parte dela queria ficar com Maraisa novamente e pedir desculpas a garota. E outra parte de si queria comprar outra garota apenas para tirar Luisa do seu caminho. E então havia essa outra parte, que queria entender porque inferno ela estava pensando de mais em tudo isso. Considerando que o dinheiro era dela e ela estava livre para fazer o que bem entendesse com ele.
Marilia olhou para o seu relógio e decidiu que iria tomar o resto da tarde livre. Talvez..ir para a casa de Luisa mais cedo. A loira levantou de um salto de sua poltrona, tomando seu blazer escuro do mesmo, atravessou toda a sua sala, abrindo a pesada porta de madeira maciça dando de cara com sua secretaria pessoal, Mrs. Andrade
- Cancele minhas reuniões e as transfira para amanhã de manhã.
- E quando ao senhor seu pai? - A negra perguntou polidamente, ela olhava o Ipod. - Você tem uma reunião com ele às 16:00 horas.
- Cancele, Sarah. - Marilia a olhou uma última vez antes de passar a caminhar em direção ao elevador. - Diga que sua pensão pode esperar.
Quando o taxista perguntou-lhe onde estava indo, ela disse para ele o endereço dela. Marilia correu para o seu prédio, impacientemente esperando o elevador enquanto sentia a ansiedade lhe corroer os ossos. Ela andou por todo o apartamento em busca do que queria, até encontrá-lo jogado em um canto na sala, ao lado do sofá. Ela havia arremessado o livro para longe de si uns dias atrás.. ela havia cogitado queimá-lo ou algo do tipo, mas não queria chegar a esse ponto.
Desceu para garagem optando pela primeira vez em anos ir com seu carro, o corvette amarelo, sua primeira aquisição depois de conseguir o emprego. Destravou o carro e entrou logo em seguida. Sua mente ia e voltava sobre o que dizer quando chegasse à hora. Marilia sabia que muitas vezes um simples pedido de desculpa não era o suficiente. Não quando havia tratado Maraisa da forma que havia feito.
Ela pensara sobre aquilo por toda a semana, as coisas não tomariam essas proporções se fosse com outra prostituta. Marilia não ligaria, não se importaria. Por que ela se importava em relação a Maraisa?
A loira riu da própria idiotice. Ela não se sentia pronta pra esse passo, não ainda.
Assim que Marilia estacionara em frente a casa de Luisa, ela tomou seus pertences travando o alarme de seu carro assim que estivera fora dele. A loira respirou fundo duas vezes antes de subir os pequenos degraus da casa, tocando a campainha duas vezes.
Pela primeira vez em muito tempo, Marcela foi a primeira a abrir a porta e cumprimentá-la com um sorriso e uma reverencia. Marilia se sentira secretamente aliviada por se Marcela ali, e não Gabi. Ela não queria ter que responder a garota rudemente outra vez.
- Boa tarde, Sr. Mendonça. Espero que você esteja bem. - Ela disse gentilmente. Marilia assentiu com a cabeça, oferecendo-lhe um sorrido enquanto olhava em volta.
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THE CLIENT | malila
FanfictionMarilia é uma rica advogada no auge dos seus vinte e cinco anos. Tudo o que ela deseja é ter uma noite de sexo dentre tantas outras que teve, em seu bordel favorito. Cansada da mesmice, ela procura por carne nova. Entretanto ela não poderia contar c...