Victor Augusto.
Sinceramente? Eu odeio visitas. Sejam elas conhecidas ou não. Caralho, quer me ver? Pega foto. Quer conversar? Manda mensagem. Não há necessidade para vistas, mas fazer o que!?
O filho da puta entrou sem bater na porta ou ao menos pedir licença. É o Satanás me testando, só pode.
Ao ouvir o estrondo da porta, me levantei imediatamente e encarei a pessoa que entrou.
Nem muito alto, nem muito baixo. Usava uma boina cinza, um suspensório e uma camisa social amarelada.
- Ricardo. — disse sem surpresa e já com preguiça daquele velho.
- Ora se não é o todo poderoso que invade o território alheio e sai achando que iria sair ileso. — ele debochou.
- Ora se não é o velho aproveitador de crianças. — debochei de volta — Anda, fala o que tu quer. Tenho coisas para resolver.
- Você matou um dos meus homens. — ele disse se alterando
- Matei e se você me encher demais, será o próximo. — falei já sem paciência.
Ricardo se aproximou. Aquele velho queria mesmo morrer.
- Você se acha o esperto, não é, moleque? Eu estou neste ramo há anos. Sei muito bem da tua laia.
- Sabe mesmo, velhote? Então deve saber que foi um erro ter vindo até aqui. Foda-se quantos anos você tem ou quantas pessoas já matou. Teu trabalho é sujo. Enquanto ce abusa das minas, eu ganho meu dinheiro sem precisar me sujeitar a isso. — falei já alterado. — E fica ativo, velhote. Se eu cair, tu cai também. — o empurrei com força, fazendo-o cair. — Me agradeça por não te matar hoje. Mas quando eu te pegar, nem a sua alma vai ficar pra contar história. Tua cara 'tá marcada, vagabundo.
- Você pode me ameaçar o quanto quiser, mas nunca irá apagar da mente a forma que sua irmãzinha morreu; deitada, nua e gemendo alto para que eu despejasse dentro dela toda porra que havia em mim. — ele disse em um tom vitorioso
Peguei o rádio e chamei Marcos.
O velho queria morrer, não queria? Pois era isso que iria acontecer.- Pois não, chefe? — Marcos chegou tão rápido que me impressionei
- Leve-o para o galpão e prepare os instrumentos de tortura. Quero vinte de meus homens de prontidão.
Marcos o algemou e saiu de lá.
Em seguida, saí de minha sala e voltei para o meu camarote da boate, acendendo o meu verde e tomando a bebida mais forte que tinha.Algumas putas vieram até mim, mas imediatamente lembrei da morena de longos cabelos. Será que ela ainda se encontrava aqui?
Pedi para que um dos seguranças a achasse e descobrisse sua identidade. O resto era comigo.
Eu preciso foder com aquela mulher.
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- E o que irá fazer com o Ricardo? — Marcos indagou.
- Acabar com ele. Inclusive, passe no galpão, deixe-o sem roupa e amarrado naquela árvore do pomar. Mas mantenha-o vivo pois eu quero tirar a vida daquele embuste.
- Sim senhor.
- Conseguiu o que lhe pedi?
- Claro. Aqui está. — ele me entregou um envelope e o dispensei.
Abri o envelope e lá estavam todas as informações que eu precisava.
Tainá Costa, 21 anos, modelo.
Entrei em suas redes sociais e vi a divulgação do tal evento beneficente. Então ela vai?
É, "Tainá". Dessa vez você não me escapa.
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Capítulo bem curtinho só pra dizer que vou voltar a escrever a fic! Vou tentar postar pelo menos 3 por semana, viu? Beijos e deixem a estrelinha pra tia 🤍✨️
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O NOSSO ECLIPSE
Fiksi PenggemarATENÇÃO: essa história é 100% autoral e não recomendada para -12 anos por conter conteúdos inadequados para tais idades, como: sexo, drogas lícitas, violência, palavras de baixo calão, gatilhos, etc. não me responsabilizo caso leiam o que não queria...