Capitulo 2

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10 de Dezembro, e eu já sinto o friozinho do outono nova iorquino ao descer do táxi. Faziam exatamente 7 graus positivos e a tendência era piorar, pois o inverno rigoroso em Manhattan estava chegando. E com ele o Natal também estava, logo a cidade estaria enfeitafa e eu estava anciosa para ver. Mas estava um pouco triste, pois esse seria a primeiro que passaria longe da minha família.

O motorista do táxi colocou minhas duas malas na calçada da rua em frente a um prédio.

- Segundo esse papel, o endereço é aqui. - disse o motorista me devolvendo o papel com o endereço de Jullia.

- Ok. Obrigada. - paguei o motorista e ele foi embora se misturando com os milhares de carros que buzinavam ensurdecedoramente.

Dei mas uma olhada ao redor, tudo era tão diferente do que eu estava acostumada, haviam prédios, muito prédios altos e bonitos por toda parte.

- Bem vinda a Manhattan! - uma voz exclamou atrás de mim.

- Jullia! - gritei muito feliz por vê la e saber que estava no endereço certo.

- Eu vi seu táxi parado aqui na frente e vim correndo. Mas me diga como você está? - demos um abraço forte.

Faziam quase 10 anos que não nos viamos, mas eu a reconheceria em qualquer idade. Ela era muito bonita tinha belos cabelos ondulados na cor loiro escuro e lindos olhos num tom de mel claro. Nós fomos como melhores amigas na infância, aprontavamos muito.

- Eu estou bem, obrigada. Estava morrendo de anciedade para chegar logo.

- Mas vamos entrar logo, estou vendo que você esta morrendo de frio. - disse me ajudando a levar as malas. E era verdade, eu estava tremendo.

- Devia ter colocado mais agasalhos. Vou ter que me acostumar com esse frio.

- No começo é assim mesmo, mas depois você vai se acostumar. Você vai ver. - entramos no elevador.

Chegamos até o apartamento da Jullia. Apesar de pequeno era muito bonito e bem decorado. Haviam dois quartos, uma cozinha e uma sala.

- Sente-se.

- Adorei seu apartamento Jullia. - disse ao me acomodar num sofá grande e vermelho na sala.

- Por enquanto ele está arrumado, porque duas bagunceiras ainda não chegaram.

- Então tem mais duas meninas que moram aqui com você? - perguntei um pouco surpresa.

- Nossa! Eu acho que esqueci de te contar esse detalhe. Me desculpa.

- Imagina, não se preocupe, não tenho problema algum.

- Mas, eu sei que você vai gostar da Amanda e da Lizze.

- Claro.

- Você sabe, alugar esse apartamento não é muito barato para uma pessoa só, como eu, então nos dividimos as despesas, então sai mais barato pra todo mundo.

- Claro, aliás agora vai ficar mais barato ainda porque eu também vou ajudar.

- Alanna, me desculpa. - Jullia disse olhando o pequeno relógio em seu pulso esquerdo- Tenho que ir trabalhar, fica a vontade, tem comida na geladeira.

- Pode ir não se preocupe, eu me viro.

- No caminhou vou ligar para as meninas e dizer que você chegou. - pegou uma bolsa e se dirigiu a porta. - Até mais.- e saiu.

- Até mais.

Resolvo desfazer minhas malas, mas logo desisto, afinal não sei em que quarto iria ficar e onde iria guardar minhas coisas. O negócio era esperar pelas meninas para ver isso. Enquanto isso resolvi explorar a casa, a começa pelos quartos. Entrei no quarto rosa e de cara percebi que aquele era da Jullia, ela adorava a cor rosa e coisas meigas como borboletas, flores, ursinhos e o quarto era todo efeitado assim. Parecia um quarto de princesa. Por um segundo me vi rindo. O outro quarto tinha um papel de parede na cor lilás, duas camas e uma guarda roupa, tudo simples nada de mais em relação ao outro. No banheiro haviam um chuveiro, um lavatório e uma banheira, era bonito. Na cozinha havia uma geladeira bem grande, um fogão, uma copa com alguns bancos e uma mesa pequena no centro. Na sala um sofá vermelho e uma tevê enorme na parede.

Tomei um banho e resolvi conhecer a cidade sozinha, não aguentava mais ficar naquele apartamento trancada com uma cidade linda lá fora me esperando. E dessa vez me agasalhei bem.

Sai do apartamento e fui em direção ao elevador, porém logo desisti. Por que não descer pelas escadas? Assim já ia me aquecendo um pouco para então poder anda nas rua geladas da cidade. Ótima idéia pensei.

Comecei a descer as escadarias. Quando dei a última volta para descer as últimas escadas um homem alto com um celular no ouvido com ajuda do ombro e um tablet na mão subiu correndo me atingindo em cheio e eu rolei escada a baixo, percebi que ele tentou me ajudar, mas devido os aparelhos nas mãos não conseguiu.

- Você está bem? - alguém que eu não soube identificar perguntou.

- Meu braço...- foram as únicas palavras que eu conseguira falar.

- Alguém chama uma ambulância! - disse a mesma voz.

- Não! Ambulâncias demoram demais. Deixa comigo eu mesmo à levo para o hospital! - disse outro alguém. Sentia muita dor no braço direito e tinha batido a cabeça muito forte sobre o chão, então de repente tudo ficou rodando e então apaguei.

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