𝐀 𝐀𝐫𝐭𝐞 𝐃𝐨 𝐀𝐦𝐨𝐫 - 𝐭𝐨𝐛𝐢𝐢𝐳𝐮

ᴛʜɪʀᴛᴇᴇɴ - ᴛᴏʙɪɪᴢᴜ

Uma boa leitura, minhas estrelinhas brilhantes!

- 🤍✨-

Izuna sentiu uma daquelas suas falhas pulmonares ou cardíacas, uma fisgada em seu peito, aonde a taquipneia insistia em desorganizar o seu sistema respiratório. O uchiha relaxou sua respiração e inalou aquele ar puro, em instantes estava sentindo-se bem interiormente. A não ser o seu coração, que tinha uma mágoa e insegurança presente em seus batimentos cardíacos mais profundos.

Por outro lado, o senju entendeu quando izuna pediu para ir sozinho para o hotel, o albino se pôs a pegar um táxi diferente do uchiha. Tobirama sentia-se culpado pelas palavras indecentes que Harumi havia ditado para o seu pequeno izuna.

O uchiha adentrou aquele hotel com uma enorme precisão, queria apenas se trancar em seu quarto, e assim foi feito. Infelizmente, desta vez ele não iria ter o suporte ou o colo de Madara para lhe acalmar e acariciar seus cabelos, enquanto suas lágrimas rolavam pelo seu rosto.

O uchiha parou em frente a um enorme espelho que continha ali, izuna observou cada traço seu.

Izuna se pôs em frente ao enorme espelho, observando cada traço seu. Um rapaz de cabelos longos, uma pele tão branca e fragilizada pelo sol que acabará de tomar, sua estrutura baixa e seu corpo tão magro. Izuna se sentia tão insuficiente, tão fragilizado e tão inseguro naquele momento. Ele suspirou olhando aquele espelho, enquanto lágrimas salgadas molhavam seu belo rosto.

Por vez, izuna mal imaginou que o senju estava atrás, no batente daquela porta, se perdendo naquela deslumbrante beleza que o moreno possuía.

O senju estava a cinco passos de pegar aquele uchiha no colo e admitir o quão apaixonado estava.

Izuna assustou-se ao sentir aqueles braços ao redor de sua cintura e arrepiou-se ao sentir lábios quentes tocarem suas bochechas. Seu olhar se sobrepôs ao espelho, observando o platinado lhe oferecendo tais carícias.

- Por favor izu, não chore. Izuna, você é perfeito.

Ele diz, fazendo izuna negar.

- Não chore por provocações, foi apenas uma pessoa de má fé tentando lhe ver derrotado.

- Ela parecia tão segura de si...
O uchiha se pronuncia, sua voz estava falha.

- Não izuna, olhe lá
O senju aponta para o espelho, aonde ambos si observava. -  Você é perfeito, uchiha. Cada detalhe em você é precioso. Seus cabelos pretos como a noite, seus olhos tão brilhantes como estrelas, sua boca tão macia, seu abraço tão reconfortante, izuna, você é a pessoa mais perfeita e preciosa que eu conheço, lhe entendo em tais inseguranças, mas por favor, não se prenda a elas. Estou aqui, com você e por você.

Izuna apreciava a cada toque que o senju lhe oferecia enquanto lhe ditava todas aquelas belas palavras. O uchiha estava com suas bochechas rosadas e com os seus batimentos cardíacos acelerados.

Izuna virou-se para o albino, olhou profundamente em seus olhos, se perdendo por meio daquele carmesim. Involuntariamente sua mão foi parar naquele rosto tão branco quanto a neve, seus dedos desceram pelos lábios daquele senju, podendo sentir a maciez.
Bastou apenas uma pequena quebra de centímetros para que tobirama estivesse sobre posse dos lábios do seu pequeno.

Um beijo calmo e cheio de amor se transformará naquele local.

[...]

    - Você tem certeza?

- Não se preocupe meu bem, sei o que estou fazendo

- Mas, você nunca me disse que...

- Há! Por que não achei necessário, mas eu já pilotei uma lancha antes, butsuma, meu pai, era da linha de frente da marinha, e bom, ele me ensinou bastante coisa.