Capítulo V: Está nos planos de Deus?

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Helloooo, capítulo intenso. Quer spoiler? Que tal comentar bastante? Boa leitura🙌🏻😚

No meio do caminho Matheus me ligou. E eu o atendi.

Ligação.

— Oi?
— Porque saiu sem se despedir? E por qual motivo?
—  Matheus, eu não queria atrapalhar o agir de Deus naquele ambiente de familia.
— Poxa. Meu avô queria conversar com você. Eu posso te levar no sítio dele!
— Aonde?
— Na Itália.
— Neeeeem que a vaca tussa!
— Por que?
— Meu pai não vai gostar, ainda mais com um menino. Pior ainda!!
— Ae... AAA, cara. Meu avô queria tanto.
— Porque tanto esse desespero.
— ...
— Fala Menino!!
— Meu avô vai morrer.
— Ah mas a morte vem, é a lei da vida.
— Não, não, não! Você não entende! Meu avô tá doente, doente.
— Você tá chorando?
— O médico deu 3 Semanas de vida.
— Você tá aonde?
— Na cafeteria, aquela... É... Pão de açúcar!
— Ok, estou indo pra aí.
— Não conta pro meu pai, por favor.
— Por que?
— Ainda não, está... muito cedo.
—...
— Enfim tchau, Eloá.
— Está bem, tchau.

Olho para o Diácono, e ele ouvir quase tudo, bom, só eu falando. Ele estava agitado, e não tive nem coragem de falar.

— Era o Matheus, não é?

— Sim. — Falei cabisbaixa.

— Era meu pai não é? — Fala  com voz de choro.

— Bom, sim. — Olho para a janela.

— Eu sabia. Todos tentam esconder de mim mas... de Deus não.

— Deus falou com o senhor?

— Senhor?

— Educação. Não consigo falar "você".

— Tá certo varoa. Mas sim, Deus falou comigo, estou até me preparando por causa disso. Mas enfim, aonde vai se encontrar com o Matheus?

— Oi? — Fico surpresa.

— Conheço bem meu filho, varoa. E perdão mas, eu ouvi você falando, "Ok, estou indo aí".

— Vamos para a cafeteria pão de açúcar. — Mexo no meu celular.

— Ok. — Vira em uma rua desconhecida.

Eu em minha mente, fico imaginando várias coisas, mas na minha mente, percebi que o Matheus me olha de um jeito diferente. Meu pensamentos foi interrompidos por uma pergunta do Diácono.

— Posso fazer uma pergunta que não quer calar? Se não for um incômodo. — Fala delicadamente.

— Claro.

— O que aconteceu na festa de treze anos da Elena?

Eu congelei, só de ouvir a pergunta.

—  Bom, Ahm.. É que.. — Gaguejo.

— Estamos muito longe ainda, tem temposuficientes. — Diz tranquilo.

— Foi assim..

Festa de 13 anos de Elena...

Entro toda feliz em ver meus queridos amigos, e ouço a Elena me chamando de longe, abafado, mas dá pra ouvir.

— Ele está ! Vem, vem !!!

O Matheus? — Coloco uma mesa de cabelo atrás da orelha.

Ela me arrastou, e vi ele, todo bonitinho de conjunto da Nike, cabelo pro lado esquerdo de gel. Eu não conseguia falar de tanto nervoso.

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