Me apaixonei pelo meu melhor amigo! - MILOVIER (Terminada!)

11.

AVISO: essa capítulo pode conter homofobia e menção a cortes, se não gosta disso, pule, sua saúde e conforto são mais importantes!

~Quebra De Tempo: almoço, 13:00~

Pov: Olivier

Assim que saímos da sala, pareciamos uma gangue: Amelie de um lado, eu do outro, Bárbara um pouco atrás de Amelie e Milo um pouco atrás de mim.

Logo assim que saímos, vi Amelie começar a correr para o refeitório e Bárbara correndo atrás. Milo segura a minha mão e eu JURO que eu voei.

Milo corria mais rápido que eu, mesmo com ele segurando o meu pulso, não conseguia o acompanhar direito.

-M-milo... tá... difícil... te... acompanhar... - falo entre suspiros e pequenos risos, no mesmo instante Milo para

-ah desculpa, vamo mais devagar! - Milo dá um sorriso aberto e logo começa á andar

Porém, um grupo, cerca de cinco pessoas aparecem na nossa frente. Três meninos e duas meninas. É um grupo do 3° C que acham que mandam na escola... oque não é mentira. Reconheço apenas dois deles: Gustavo e Gabriel. Esses fois fazem bullying comigo desde que eu me conheço por gente.

-Milo, Milo, não esperava que você fosse uma bixinha igual o Olivier - Gabriel diz, rindo

-a-ah a gente precisa ir, tchau - Milo segura forte a minha mão e tenta sair, porém, Gustavo pega ele

-vocês dois são uns viadinhos nojentos, eu tenho nojo de vocês! - Gustavo fala

-por favor, deixa a gente ir... - eu falo

-só se a bixinha número um mostrar oque tem de baixo dessa luva - Gabriel fala, pegando forte no meu braço com a luva

Não. Tudo, absolutamente TUDO menos a luva.

Tento tirar a minha mão dali, porém, Gabriel puxa a luva, mostrando aquilo.

Era um corte grande e feio na palma da mão, e outros, alguns cicatrizados, outros... não. Eram cortes horríveis, de memórias horríveis, de momentos horríveis.

-então a vadiazinha também se corta? - Gustavo fala rindo, as outras pessoas parecem... preocupadas?

E pela primeira vez, vejo Gabriel com pena de mim. Ele parece sentir oque eu sinto.

-vamo embora daqui - ele fala e sai, o resto daquele grupinho sai junto

Milo... ele ainda tá segurando a minha mão... ele não sente... nojo?

Eu não aguento, eu preciso fugir, igual todas as vezes né? Eu sempre fujo dos problemas.

Soltei a mão de Milo e corri, escutei ele gritar por mim, mas não olhei pra trás. Eu quero morrer, eu preciso morrer. As lágrimas já começam a escorrer no meu próprio rosto. Memórias vindo a tona, cortes e recortes que ninguém vai me entender.

Acabo esbarrando em um menino.

-a-ah tá tudo bem?

-eu tô ótimo... - volto a correr

Entro no banheiro masculino e me tranco em uma das cabines.

As lágrimas, o meu coração sendo esmagado, toda aquela pressão acasionou nisso, na minha queda.

Se eu morrer, ninguém vai sentir a minha falta, eu nasci sozinho e vou morrer sozinho, porque esse é o meu destino.

Pego de dentro da minha carteira um pequeno canivete.

Eu preciso.

Corte um; uma dor insuportável, cortei exatamente na cicatriz grande, afinal, ela é um dos motivos de eu me odiar, se eu conseguisse tirar ela dali, talvez eu não me odiasse tanto assim.

Corte dois; já não é tão insuportável, a cicatriz grossa tá começando a "sair", escorre muito sangue, sinto uma falta de ar consumir o meu peito. Mas eu preciso tirar isso de mim.

Porque... eu não vejo nada? Eu tava começando o terceiro corte mas... eu tô em um limbo. Um local impossível.

Eu consigo escutar ruídos altos, gritos, choros, desesperos, porém, não posso fazer absolutamente nada.

Olho para as minhas mãos, porém, as minhas mãos não são as minhas mãos...

Elas não existiam, não estavam lá, é como se tivessem evaporado.

Onde eu tô? Porque?

Será que eu...

Eu...

Morri...?

Eu morri?

Não é possível.

Por favor.

Eu não posso morrer.

Milo por favor.

Alguém... me salva...

-Milo...

AAAAAAAAAAAAA MDS
QQ EU ESCREVI AIAHHSJAHQKAHWHKAHAJSB
espero q tenham gostado?
Enfim, to nervosa pq n sei se escrevi bem... mas eh isso, TCHAU ❤