Invasão

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- [Jasper]: Vamos começar pelo mais fácil.
- [Jasper]: Responda minhas três perguntas:
Quem é você? De onde me conhece? E o que está fazendo na minha casa?

Com a voz meio mole e gaguejando um pouco, ele tenta responder.

- [? ? ?]: Eu... Não consigo me lembrar de nada.
- [Jasper]: Ha, ha, ha, muito engraçado. Vamos logo, responda minhas perguntas.

Ele ficou em silêncio e, eu precisava, ou melhor, eu queria as respostas!

- [Jasper]: Só vou perguntar mais uma vez!
QUEM– É– VOCÊ?

O silêncio dele me irritava cada vez mais... Eu não consegui me conter, e acertei a cabeça dele com o taco, de novo...
Não demorou muito para que o sangue começasse a se espalhar pelo chão da minha sala.
Havia feito aquilo sem pensar, agi de forma impulsiva. Tentei acorda-lo, empurrei-o durante alguns segundos, até que ele se mexeu. Isso me tranquilizou um pouco, por um momento, eu achei que havia matado ele...
Após amarra-lo, voltei ao meu quarto e deitei-me para tentar descansar...

No outro dia, acordei cedo e fui terminar umas pesquisas, aos sábados, trabalho em casa pelo meu computador.
Horas se passaram, mas o estranho não havia movido sequer um dedo, estava na mesma posição que eu havia deixado... Pensei comigo mesmo: "A pancada foi forte, ele só está descansando"...

- [Jasper]: Boa tarde, com quem eu falo?
— Oi, Jasper, é a Zoe.
- [Jasper]: Zoe, que bom falar com você.
- [Zoe]: Bom falar com você também, Jasper. Mas liguei para te dar um recado.
- [Zoe]: Meu pai pediu para você ligar, ele não tá conseguindo contato com você.
- [Jasper]: Ah, certo. Avisa que ligarei em breve. Obrigado, Zoe.
- [Zoe]: Até mais, Jasper.

Entrei no meu carro, e parti em direção ao laboratório, precisava buscar umas coisas que seriam necessárias para prosseguir com o projeto da máquina do tempo. Até então, eu só poderia voltar o tempo, avança-lo ainda não era possível.
Alguns segundos de viagem, e lá estava eu.
Sempre que passo por aqui me encanto com tanta beleza. Sem dúvidas, esse prédio é um dos pontos mais bonitos de todo universo...

- [Glass]: Jasper, você por aqui?
- [Jasper]: Glass, oi. É, sim, vim pegar umas coisas que vou precisar.
- [Glass]: Jasper, sempre com seus segredos. *risadas*
- [Glass]: Ah, antes que eu me esqueça, Jasper. Tinha um pessoal da PiE te procurando na sexta. Disseram que viram você atacando umas pessoas na Estação de Portais.
- [Jasper]: Atacando? Como assim? Na sexta eu estava em casa, não passei nem perto da Estação.
- [Glass]: Eu também não entendi muito bem, só disseram isso.
- [Jasper]: Ok, Glass, estou indo. Até logo.

- Atacando pessoas, era o que me faltava. Será que tem um sósia meu por aí? *risos*

Voltei para casa, abri a porta e logo pensei:
- A PiE estava atrás de mim? Então, isso quer dizer que... Aquele estranho é policial! Agora eu arrumei encrenca...

Correndo, fui para sala, e ele estava lá, do mesmo jeito.
Revistei os bolsos e encontrei uma carteira, peguei, e abri...
Quando abri, um documento.
Coronel PiE....

Deixe cair a carteira e a cada segundo que passava eu ficava mais pálido...
Três dias sem comer, beber e sangrando.
Três dias na mesma posição, o mau cheiro estava dominando o ar...
Era isso, eu havia matado o Coronel da Polícia interEspacial...

Eu corri para meu laboratório, que ficava no sótão de casa, o mais rápido que pude, subindo as escadas e abri a porta desesperadamente.
Eu precisava usar a máquina de novo, mas quando olhei para a estante que guardava-a...
vi toda minha vida passar diante dos meus olhos, pensei estar ficando louco...
Minha máquina destruída, jogada pelo chão e o semblante de uma pessoa no lado escuro da sala.
Quando acendi as luzes, vi uma pessoa.

-Hã? O que? Co-Como isso é possível? O-O que está acontecendo?

continua :)

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⏰ Última atualização: Jun 04 ⏰

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