*Capítulo 04 - Atentado*

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Pv: *Yoko*

*Assim que escuto os tiros vindo do salão decido agir. Antes que o cara pudesse fazer alguma coisa, pego minha faca atingindo seu abdômen, o cara se preparava para soltar um grito de dor mas sufoquei colocando minhas mãos sob sua boca, não posso correr o risco de alguns dos seus cúmplices entrarem aqui. Tiro minhas mãos quando tenho certeza que não irá mais gritar, seus olhos expressam completo ódio, quando tento me levantar o mesmo tenta segurar meu pulso mas acabo dando uma joelhada em seu lugar frágil, o homem abafa um grito, gemendo de dor.*

-Sua vadia ... Cadela .... Você me paga sua vaca.- terrorista

-Porque está me xingando?? Deveria estar me agradecendo por ter te atingido em um lugar tão inocente, não acha??- Yoko

-Lugar inocente?? Você vai ver onde é o lugar inocente .... Ai caralho.- terrorista

-Se eu fosse você evitava fazer esforço porque terá que guarda suas forças para o interrogatório.- Yoko

-Não irei dizer nada.- terrorista

-Isso é com você, não me importo se irá sobreviver ou não, mas saiba que as pessoas que conheço não serão tão delicadas quanto eu.- Yoko

*Pego sua arma que estava caída no chão, como dizem, nunca largue aquilo que te protege pois poderá virar contra você. Dou uma última olhada no cara deitado sob a cama, preciso andar rápido ou ele poderá morrer se não tratar o ferimento que fiz, odeio ter que agir como uma psicopata afinal essas pessoas que entraram nessa vida tiveram uma razão para estarem vivendo assim. O som de tiro quebra meus pensamentos.

Pego a chave da maçaneta do quarto, a tirando, quando abro a porta dou de cara com um homem mais alto que eu, com uma cicatriz deformada sobre sua sombrancelha e uma tatuagem de uma serpente no seu pescoço. Agora não, escondo a arma atrás das minhas costas, sorrindo timidamente para o cara, mas não consigo parar de evitar o sentimento de nervosismo, os olhos do homem desce pelo meu corpo até seu cenho franzir de repente seus olhos percorrem pelo chão parando em algo atrás de mim, olho de canto, e vejo que tem sangue no tapete, sem tirar na barra do meu vestido.

Fecho meus olhos por um minuto antes de abri-los novamente me deparando com o homem vindo em minha direção, me desvio para o lado, ficando atrás do mesmo chutando suas costas até que caísse de joelhos de costas para mim, aponto minha arma em sua nuca, o homem ri alto como se eu tivesse de brincadeira.*

-Pare com isso garota, não vai querer machucar suas delicadas mãozinhas pequenas.- terrorista 02

-Porque estão fazendo isso?? O que querem??- Yoko

-Aquilo que todos querem, o que vocês querem vivo nós o queremos morto.- terrorista 02

-Senador Carlos ... Porque o querem morto??- Yoko

-Prefiro a morte do que dizer o motivo dos meus clientes.- terrorista 02

*Suspiro dando uma coronhada na cabeça do terrorista, que caí no chão. Preciso ir até o Ethan ou será tarde, se é que não é tarde demais, assim que penso ouço um tiro seguido por um grito de dor como ruivo, isso deixa minhas pernas bambas me deixando fraca o suficiente para segurar o batente da porta, estou com um mal pressentimento, tranco a porta indo até o salão.*

( ... )

*Entro no salão me deparando com uma cena quase que deprimente, a esposa do senador está caída sob o corpo do seu marido, há uma grande poça de sangue formada sob os dois, só aí percebo que estão mortos. O grito que acabará de escutar minutos atrás veio de suas filhas, Ethan segura uma delas em seus braços enquanto ela tenta segurar os pais, já a outra filha está caída no chão com as mãos no rosto gemendo com o choro, sinto meu peito arder com essa cena. Será que foi isso que Liam sentiu ao perder o Noah?? Uma sensação de medo ao ponto de não querer acreditar no que vendo??. Ethan me olha e assinto com a cabeça para deixar a garota tocar uma última vez nos pais mortos. Mesmo que o senador tenha feito merda sua família não teve culpa em nenhum momento, é isso aonde leva nossas decisões?? A nossa própria morte??

Não conseguindo mais ver a cena, decido sair do salão seguida por Ethan e os dois irmãos que me olham preocupados.*

-Como isso pôde acontecer??- Charlotte

-Não sei, mas com certeza não resta dúvidas que foi queima de arquivo.- Ethan

-Não conseguimos nenhuma pista, o que faremos agora, não podemos retornar para o México sem nenhuma informação.- Enzo

*Paro de caminhar me virando para os três, parece que terei que retorna aonde pertenço, dou um olhar determinado para os três que entendem o significado.*

-Iremos retorna para o México, e não se preocupem consegui duas coisinhas para termos informações. Ethan será que...- Yoko

-Estará tudo pronto até amanhã. Tem certeza dessa decisão??- Ethan

-Sim, já está mais do que na hora de voltar ao meu país.- Yoko

-Logo agora que estava me acostumando com o fuso horário de Los Angeles.- Charlotte

-Poderíamos deixa-la aqui o que acham??- Enzo

-Se quiser as chaves do meu apartamento estará a sua disposição Charlotte.- Yoko

-Pela primeira vez você disse algo sensato em sua vida Enzo. Podem ir, ficarei tomando conta das coisas da minha priminha querida.- Charlotte

-Nem pensar, o que vou dizer aos nossos pais que a filha maluca deles fico em Los Angeles.- Ethan

-Ethan não estrague nosso momento de se livrar de uma vez por todas da Charlotte.- Enzo

-Acho que Ethan pode ter uma certa razão imaginem vocês sem mim, estarão perdidos sem a luz da vida de vocês.- Charlotte

-Ta mais pra escuridão do que pra luz.- Enzo

-E que coisinhas são essas que você conseguiu??- Charlotte

*Dou um sorriso travesso para a mesma. Os levo até o andar de baixo onde estão os dois machistas terroristas, enquanto explico tudo que aconteceu, abro a porta revelando todo o estrago que acabei fazendo. Assim que entramos algo não parecia certo, o cara que esfaqueei ainda estava na cama, inconsciente.*

-Algo não parece certo, só há um cara aqui dentro, não era pra ter dois??- Ethan

-Bom, não sei o que aconteceu com eles mas a respiração desse daqui não está nada boa, nem a frequência cardíaca.- Enzo

-Desde quando entende de feridos??- Yoko

-Desde que fui mandado para a guerra entre gangues rivais na Rússia.- Enzo

-Não sabia disso.- Yoko

-Foi um pouco depois de você ir para cá. Tive grandes experiências e cuidar de feridos se tornou uma das minhas habilidades além do meu charme, cuidado para não cair em minha habilidade de ser charmoso.- Enzo

*Enzo pisca o olho para mim, arrancando uma pequena risada minha. Nem sabia que as gangues da Rússia estavam em conflito.*

-Argh!!! Me SOLTA ...- Charlotte

*Ouvimos o grito da Charlotte atrás da gente, o cara que dei uma coronhada estava com uma faca apontada no pescoço de Charlotte, havia sangue escorrendo pela sua camisa, a coronhada que dei nem foi tão forte assim. Os olhos dele percorrem entre nós até pararem em mim, um sorriso quase que assustador se forma em seus lábios.*

-Quem imaginaria que essa coisinha linda seria tão bruta ao ponto de me dá uma coronhada.- terrorista 02

-Devo me ajoelhar e pedir perdão??- Yoko

-Cala a boca, vadiazinha!! Ou mato essa gostosinha aqui.- terrorista 02

-Seu nojento você nem faz meu tipo.- Charlotte

-Charlotte você não está em um bom momento para falar sob seu tipo.- Ethan

-Charlotte Ricci, ouvi falar de você e das coisas que foi capaz de fazer. Fruto podre não caí tão longe da árvore.- terrorista 02

*Os olhos de Charlotte se arregalam ficando pálida o suficiente que consigo ver suas veias, não é hora para o passado dela aparecer. Enzo caminha com cuidado para não chamar a atenção do terrorista, indo para trás do mesmo, só vejo uma maneira, distrailo. Ethan suspira colocando as mãos para o alto, faço o mesmo, o terrorista sorri como se tivesse vencido mas esse sorriso dura pouco tempo até Enzo agarra-lo por trás apontando a arma na têmpora do mesmo, há um brilho quase que intenso em seus olhos castanhos escuros.*

-Solta a minha irmã seu desgraçado ou te mato agora mesmo.- Enzo

-Irmãozinho protetor querendo proteger uma cadela.- terrorista 02

-Eu mandei soltar a minha irmã.- Enzo

*A voz do Enzo sai um pouco mais séria do que o normal, mas o terrorista solta Charlotte que está em transe , a puxo, protegendo-a em meu abraço até que escutamos um tiro. Ethan atingiu o terrorista no ombro foi tudo como em cena lenta ... Suspiro caindo no chão, agradecendo que acabo por enquanto. Charlotte chora em meu vestido enquanto todos os seguranças da minha famíglia entram no quarto armados.*

-Demoraram.- Ethan

-Peço desculpas, senhor Ethan. Fomos encurralados por alguns homens terroristas.- segurança

-Leve esses dois até a prisão da famíglia Santinelle, voltaremos essa noite para o México.- Ethan

*Aliso os cabelos castanhos da Charlotte tentando acalma-la, Enzo se aproxima a pegando em seus braços enquanto me levanto, percebo que a noite foi longa ao ponto de nos fazer tomar decisões que mal conseguiam tomar.

Olho para a janela do quarto vendo o longo mar infinito, amanhã mesmo estarei no México.

O que será que acontecerá quando eu colocar meus pés naquele país??*

( ... )

         *Caminhos Da Máfia*

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