auto retrato

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Excesso.
Sou demais.
Do pensar ao amar
Do sofrer ao perdoar

Não sou de puxar prosa
Observo,
me atento
Escuto,
me atenho
Compreendo,
me vou...

Dos olhos que falam
Ao riso exagerado
Do abraço que acalenta
Ao coração que as vezes não se comporta dentro do peito.

Não sou fã de mudanças
Mas as vezes tento
Aí vem o medo,
continuo ?!
Surge esperança,
me apego
Sigo...

Exceção.
Figura peculiar
Do falar ao cuidar
Do pensar a paixão

Não sou boa com as palavras
Mas escrevo!
Tremo,
me esqueço
Silencio,
então me expresso
Penso,
e de repente surge poesia.

Do emaranhado de palavras
Da realidade à fantasia
Da melodia nas entrelinhas
Ao romance exagerado
O meu Eu é pouco a pouco revelado.



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