CAPITULO 11- Promete

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A sexta-feira finalmente havia chego.

Depois de uma semana completamente difícil, cansativa e totalmente diferente do que era o habitual de Park Chaeyoung, a neozelandesa se sentia um turbilhão de pensamentos em relação a sua vida.

A chegada de Jisoo a fez repensar um pouco sobre os caminhos em que estava trilhando ao passar dos anos; Pois até dias atrás, antes de Jisoo, Chaeyoung se sentia realizada.

Como Natan havia dito, ela tinha uma vida boa, um emprego legal e pessoas que a amavam e queriam seu bem, há seu lado. Mas, por algum motivo agora, se questionava se não estava de fato faltando algo .

E se estava faltando, oque seria?

Pelo que tudo indicava, Kim Jisoo - a jovem de lindos olhos misteriosos e sorriso cativante - além de um passado trágico e segredos , tinha também um grande coração. Oque Chaeyoung nunca duvidou desde a primeira vez que a viu. Pessoas que querem acabar com a propria vida, não tomam essa decisão de uma hora para a outra, muito menos na maioria dos casos, são pessoas ruins.

É algo natural, que vai acontecendo no dia a dia, ao decorrer dos meses e com o passar dos anos; E então quando você menos perceber, já está descalço em cima de uma ponte no meio da madrugada com os braços sangrando, atirando na própria cabeça ou tomando remédios descontroladamente até ter uma overdose e morrer.

Chaeyoung se negava desde o princípio a acreditar que Jisoo era uma pessoa ruim, por isso a abrigou em seu lar sem pensar duas vezes.

Chaeyoung espreguiçou-se no sofá da sala aonde havia passado a noite e abriu os olhos de uma só vez, arrependendo-se no mesmo momento pela luz que adentrava no ambiente.

--- Merda.. --- Suspirou pesadamente sentindo a dor de cabeça forte à atingir como uma pancada, virou-se no sofá caindo ao chão sem ao menos perceber, com sorte por ter o tapete fofinho para amenizar a dor que sentia em todos os órgãos do corpo pela ressaca que havia começado a dar as caras. --- Odeio, odeio, odeio beber. Obrigada Natanael . --- Chaeyoung murmurou com a voz um pouco rouca pelo sono ainda com os olhos fechados.

--- Pelo jeito a coisa está feia, ela está até beijando o chão.--- Chaeyoung escutou a voz de sua avó sussurando um pouco ao longe. Se desse para revirar os olhos estando com eles fechados, assim ela o faria.--- Quando ela era mais nova a peguei beijando o ...

--- Madalena pare. --- Ela quase gritou sentindo uma pequena pontada na cabeça, fez uma careta e abriu os olhos olhando na direção em que vinha a voz. Viu a avó na entrada da sala com um sorrisinho no rosto, Kim Jisoo estava logo atrás vestida com a mesma roupa que estava no dia do incidente, que agora estavam limpas. Seus cabelos molhados entregando o banho recém tomado.

Madalena pigarreiou atraindo sua atenção.

--- Oque foi?... Eu só estava comentando com a Chu daquela vez que te peguei beijando o ...

--- Vovó, por Deus, nem mais uma palavra. --- Fechou os olhos e prencionou as têmporas com as pontas dos dedos. --- Você a chamou de Chu? Já estão nesse nível de intimidade, dando apelidos e tudo. --- Questionou intrigada.

--- Eu gosto da Jisoo ela é uma boa moça. --- Jisoo sorriu ao ver Madalena virar-se e a dar uma piscadela.

--- Oque foi que você beijou quando era mais nova? --- Jisoo perguntou curiosa.

--- Nada, não foi nada. --- Chaeyoung murmurou voltando a fechar os olhos, Madalena deu de ombros negando com a cabeça.

--- Se você está dizendo, eu não irei discordar agora... --- Deu uma pausa e estralou os dedos no ar fazendo Chaeyoung a olhar atenta. --- Não tem nada para o café da manhã, não fizemos compra.

Um amor sublime •Chaesoo•Donde viven las historias. Descúbrelo ahora