Ao seu dispor- vol II -Meu lugar favorito no mundo inteiro- prévia

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Acordei antes do alarme tocar. Olhei para Gael e ele dormia de peito pra cima, com a cabeça pendendo para o meu lado.

A vontade de deitar em seu peito era quase irresistível, mas eu temia lhe causar dor ou desconforto, embora ele estivesse se recuperando muito bem.

A lembrança daquele dia fatídico ainda me assustava e olhar a cicatriz da perfuração em seu dorso perfeito fazia meu coração sangrar. Eu estava viva por causa dele e nem em mil anos eu seria capaz de retribuir aquele gesto.

Acariciei seu rosto, os cabelos densos, sua boca rosada e beijei sua testa. Gael suspirou e abriu os olhos devagar, sorrindo tão lindamente que fez eu me esquecer de respirar por um instante.

_ Bom dia, minha princesa!

_ Bom dia, meu amor!

_ Já é hora?

_ Não. Eu que acordei cedo demais. Pode voltar a dormir!

Ele então virou-se de frente pra mim, me abraçando pela cintura e colocando uma perna entre as minhas, de modo que sua coxa pressionou meu sexo, que se contraiu imediatamente. Joguei uma perna por cima dele e aconcheguei seu rosto em meu peito, sentindo sua respiração em minha pele, arrepiando e inrigecendo meus mamilos.

Gael sabia o efeito que um simples toque seu causava em mim e aumentou a pressão de sua coxa contra meu sexo já latejante.

Movendo-se devagar, ele alcançou meu seio coberto pelo tecido da camisola de seda e eu já me vi arqueando as costas para que ele me deliciasse com as carícias de sua boca naquela área.

_ Pode ir parando, senhor barba cerrada.

_ Ah fala sério! Eu tô de pau duro.

_ Você sempre está! Daqui a pouco vamos ao retorno com o Doutor Caldas e eu tenho quase certeza de que ele vai te liberar do jejum.

_ Alto lá, mocinha. Quem decretou esse jejum foi você, doutor Caldas não tem culpa de nada! Touché!

_ Você pode argumentar o quanto quiser e até ganhar a discussão, mas a gente não vai transar e ponto.- disse virando de costas e empinando o bumbum para ficarmos de conchinha.

_ E ontem a gente fez o que, mesmo?

_ Queimou a largada.

_ Dar prazer a quem se ama mudou de nome? Sabia não.- disse enfiando a mão por baixo da minha camisola e pegando meu seio.

Senti sua barba roçando minha nuca e sua respiração arrepiou minha pele.

_ Sem chantagem, Gael.

_ Se eu quisesse a gente já estava transando, você sabe bem disso.

Eu sabia. E como sabia. Gael era capaz de me fazer tirar a roupa com os olhos, mas eu não daria o braço a torcer.

_ É muita presunção, mesmo!

_ Quer apostar?

_ Ha ha! Engraçadinho!

_ Perspicaz, eu diria.

_ E insistente! Agora pára de me cutucar com esse negócio grande e rígido.

_ Ou?

_ Ou eu me levanto e vou trabalhar sem ao menos tomar café com você.

_ Tá bom. Mas não custa nada admitir que já tá molhadinha só de sentir meu pau cutucar você!

_ Na verdade, não tô não.

_ Ah não tá? - disse deslizando a mão para baixo.

_ Gael...

Ele mordiscou minha nuca, passando a língua em seguida e isso fez com que minhas pernas se abrissem automaticamente, dando passagem para sua mão boba.

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