Vendo a garota entrar em desespero e começar a chorar muito o rapaz se aproxima dela e faz a única coisa que ele consegui pensar para confortala, ele a abraça.
Shinobu estava acabada, simplesmente não tinha mais a única pessoa que cuidou dela por toda sua vida deis de que seu pais se foram, ela começa a se lembrar da mensagem e soluçando fala.
- Fo-foi tudo mi-minha culpa. -
Seu nariz escoria e suas lágrimas pareciam não ter fim, o rapaz vendo ela se culpar não poderia fazer muita coisa por não conhecer a mesma, mas mesmo assim ele tenta confortala.- Não foi sua culpa, não a nem a possibilidade de o que aconteceu com a sua irmã ser sua culpa. - Tomioka começa a abraçar a garota com ainda mais força, ele não poderia permitir que ela se sentisse sozinha nesse momento tão delicado.
Shinobu começará a falar tão baixo que parecia estar sussurrando, seu nariz ainda escoria mas suas lágrimas pareciam ter diminuído, agora sua voz não estava mais trêmula, aviam apenas alguns soluços no meio.
- Foi minha culpa senhor... por favor nao tente me confortar, voce nao sabe o que eu estou sentindo...- Tomioka vendo que suas tentativas de consolá-la estavam sendo em vão ele começa a se desesperar e se vê obrigado a pensar em uma forma de acalmar a garota, mas se via estar fazendo um esforço em vão. O rapaz então apoia sua cabeça na em cima da cabeça da borboleta e começa a falar.
- Shinobu... eu também perdi minha irmã... ela foi morta do mesmo jeito que a sua... - A garota parecia ter ficado confusa, seu nariz parará de escorer e suas lágrimas aviam quase parado, o rapaz vendo que estava conseguindo acalmá-la continua.
- Ela era um pouco mais velha que a sua irmã... ela era simplismente incrível, nunca fez mal a ninguém, sempre ajudava os nossos vizinhos idosos com as compras... ela não merecia aquele destino... não ela não merecia ter morrido daquele jeito tão humilhante e deplorável... - agora não era apenas a borboleta que estava chorando, o rapaz começará a chorar também. - Eu sei melhor do que ninguém o que você está sentindo no momento... -
Shinobu entende que ela não está sozinha naquele momento, ela sentia que o homem que estava contigo sabia exatamente como ela estava se sentindo... então ela o abraça devolta para confortalo.
Não era possível saber quanto tempo avia se passado, mas uma coisa era certa, nenhum dos dois queria sair daquele abraço, ele era acolhedor e quente, a tristeza foi se deixando os dois em quanto eles estavam abraçados.
Vendo que a garota já estava mais calma Tomioka resolve perguntar algo sem deixar o abraço.
- Kocho... você tem algum lugar para morar agora? - Shinobu sai do tranze imposto pelo abraço do rapaz e responde ainda grudada no rapaz.
- Não Giyu, eu não tenho, meus pais morreram a anos... -
- Se você quiser pode passar um tempo na minha casa... - Ele respondia calmamente.
Mesmo reciosa Shinobu entende que não tinha onde ficar e ela percebia que o rapaz não faria nada com ela, ele entende o que ela estava passando, no momento, ele era a melhor pessoa para ela estar perto.
- Eu aceito... -
Ao ver que a shinobu aceitou sua proposta, Giyu começa a tentar desfazer o abraço mas é uma tentativa em vão, a borboleta não soltaria o rapaz nem tão cedo.
Um som de batida que já era conhecido pelos dois era escutado por eles, então a porta do quarto se abre revelando ser a enfermeira que acaba por pegar os dois no flagra.
- Senhor Tomioka.... oh, desculpe atrapalhar o momento do casal, mas eu vim avisar que a senhorita Kocho já teve alta, depois de alguns exames constatamos que ela não sofreu nenhum tipo de ferimento, ela apenas avia desmaiado pelo choque. - A enfermeira se aproximava dos dois que ainda permaneciam grudados e retirava de sua prancheta uma pequena folha e dava para Giyu.
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O refúgio
FanfictionShinobu era uma jovem, virgem de 20 anos com nada que chamasse a atenção das outras pessoas, a única coisa que ela conseguia se destacar dos demais era sua inteligência. Um dia a garota estava voltando do trabalho depois de um dia muito cansativo e...