Olhei pro meu pai com olhar de reprovação e ele olhou pra minha mãe procurando alguma ajuda. Guilherme quebrou o silêncio.
- Onde vai ficar meu quarto ? - Guilherme pergunta olhando pros meus pais , envergonhado.
- Vamos, eu te mostro querido ! - minha mãe diz alegremente.
Eles saem e eu encaro meu pai.
- Pai ! Qual é a necessidade disso ? - eu pergunto e ele fica vermelho.
- É que ... filha, pra mim é difícil. - ele começa. - Mesmo sendo o Guilherme,sei que ele é um ótimo rapaz. - ele se cala.
- Mas ? - icentivo ele a continuar.
- Sabe, eu sou sei pai, eu vi você crescer, e pra mim, você sempre vai ser meu bebê ... - meus olhos se enchem.
- Eu entendo que pra você é mais difícil do que pra mãe aceitar que eu to cresencedo. Quer dizer, já crecsi. - falo - Mas .. um dia você tem que entender que não sou mais criança.
Ele concorda com a cabeça e eu o abraço.
- Mas vou respeitar sua regra. Vamos ficar em quartos separados, prometo. - sinto um suspiro de alívio sair dele e o beijo na bochecha - Meu quarto continua sendo no mesmo lugar ? - indago.
- Sim, mas fizemos umas ... reforminhas, espero que você goste. - ele diz e sorri.
Subo com minha mala e quando entro em meu quarto, vejo que a metade do quarto foi mudado. As paredes não estavam mais com as cores roxas e laranjas e sim, com uma parde de azul escuro e o resto branco, os móveis tbm brancos, cortinas azuis e brancas, tapete todo felpudo azul da mesma cor da parede. Acho que eles perceberam meu gosto pela moda dos anos 60. Minha cama de casal como sempre, os travesseiros azuis, leçol branco e coberta azul antes. Sempre amei azul. Acho que eles perceberam isso.
Me deito na cama e deixo a mala no chão. Uma coisa me surpreende. O teto do quarto é o como ... o céu estrelado a noite, como ... ? mas .. como eles fizeram isso ? Tá simplismente perfeito.
Depois de tomar um banho rápido, coloquei um leggin preta, um top branco e um moletom por cima. Me deito novamente e a porta se abre, minha mãe entra com um prato de sopa de legumes. Sorrio e ela colcoca a bancada na minha cama e a sopa.
- Obrigada mãe ! - agradeço e ela me dá um beijo na testa.
- Como eu sei que vocês estão cansados ... eu levei a sopa pra ele e agora trouxe a sua. - ela diz.
- Obrigada. - ela sai e eu acabo com a sopa em questão de segundos.
Quando percebo, acabo caindo no sono. Sabe aquele cochilo que você tira que quando você acorda, não sabe as horas, onde está. Então, isso que aconteceu. Acordei e vi que estava coberta, deve ter sido minha mãe. Me levantei e fui até o quarto do em frente ao meu, o de Guilherme .
Entro e vejo ele com blusa de manga comprida e calça de moletom. Ele não me vê, abraço ele por trás, fazendo com que minha cabeça encostasse nas suas costas. Ele leva as mãos até as minhas, que estão em seu peito. Depois de soltar ele, me jogo na cama dele e me cubro.
- Não ta com frio ?- pergunto surpresa.
- Óbvio que estou ! Eu acabei de sair do banho, e você deveria estar no seu quarto. - ele diz. Não acredito que ele ta com medo do meu pai.
- Você ta com medo ? - eu indago rindo e ele fica sério.
- Não, eu só não quero faltar com o respeito com o seu pai. - ele responde.
- Awn meu namorado respeitoso ! Vem cá vem ! - abro os braços e ele sorri.
Ele engatinha até mim e me abraça. Ficamos um tempo abraçados e sinto ele fazer cafuné em mim.
Ficamos de conchinha e cobertos. Ele dá pequenos beijos na minha nuca e pescoço. Ele me abraça mais forte, fazendo com que eu ficasse mais perto dele, se é que é possível. Seus braços envolto a minha barriga.- Queria tanto que você dormisse aqui. - ele diz perto do meu ouvido, fazendo com que eu me arrepiasse.
- Se eu ficasse aqui, não ia querer só dormir ... - digo na cara de pau.
- Não Emmy ... - ele se afasta um pouco ficando separado de mim.
- O que ? - eu pergunto, virando pra ele.
- Estamos na casa dos seus pais. Seu pai não quer isso. - chego mais perto dele.
- Ele não precisa saber. - sussurro e o puxo pela pela blusa.
- Emm .. - ele é interrompido quando o beijo.
Ele tenta resistir, mas acaba cedendo. Abro minha boca e sinto a língua dele em contato com a minha. O beijo fica sensualmente quente, ele morde meu lábio inferior fazendo com que um gemido escape de mim. Nos afastamos quando o ar nos falta.
- Você - ele começa - você ... isso tá errado. - protesta ofegante.
Fico em cima dele, sentada no seu ponto fraco.
- Você não me quer ? - indago, mordo sua orelha e traço beijos do final da orelha até o percoço.
- Por que voçê faz isso ? - ele resmunga num fio de voz.
- Porque eu te quero ... - rebolo em cima na sua pequena ereção que cresce mais ainda. - Vamos, vai ser rápido. - digo piscando pra ele.
- Porra ! - ele resmunga e vira o jogo, ficando em cima de mim. - Vai ser rápido ! Não quero ter a chance de seu pai ou sua mãe nos pegar aqui. - balanço a cabeça confirmando e mordo meu lábio inferior.
Ele me beija brutamente me arrancando um suspiro. Suas mãos voam por toda parte do meu corpo. Inclino minha cintura em direção ao seu membro buscando algum contato. Ele tira a própria blusa e rapidamente a calça, ficando só de cueca. Faço o mesmo ficando apenas de calcinha. Ele arranca minha roupa íntima, rasgando - a, eu o olho surpresa e excitada ao mesmo tempo com o ato selvagem.
Ele tira a cueca e sem aviso prévio ele me invade, a cara de satisfação dele me excita. Tudo nele me excita na verdade. Ele sai de dentro de mim e depois entra com tudo. Grito com a ação, e ele leva a mão até meu traseiro me impulsionando em sua direção. Levo meus braços até seu pescoço e o beijo para evitar outro grito.
Quando chegamos ao extemo caímos cada um de um lado e respiramos de forma rápida. Esperando o ar voltar ao normal. O celular dele toca e ele se estica até a estante pra pegá - lo. Ele olha pro celular e depois pra mim.
- Alô ? - ele atende. - Oi, oi ta tudo bem sim e você ? ... Uhum, verdade ... não sei ... um dia a gente marca ... ok, tchau. - ele desliga e me olha.
- Vou tomar outro banho e vou dormir. - dou um beijo em sua bochecha e ele me para.
- Não vai dormir aqui ? - ele indaga.
- Vai querer ? Não ta com medo dos meus pais ? - sorrio sínica.
- Não me faça te jogar nessa cama e te foder novamente. - ele diz enquanto me puxa, fazendo com que nossos corpos se choquem.
Rio e vou pro meu quarto. Durante o banho, fico pensando em quem ligou pro Guilherme. Não parecia ser alguém que eu gostasse, pela cara dele. Quando terminei, coloquei um camisa larga, e fiz igual quando era criança. Coloquei travesseiros debaixo do cobertor pra fazer a forma de um corpo e voltei pro quarto de Guilherme, que estava mexendo no notebook, quando ele me vê, sorri.
Ele coloca um filme no youtube pra gente assistir.No meio do filme, ele dorme e eu desligo no notebook e o coloco na estante. Me abraço forte a ele e caio no sono, tendo uns sonhos , um pouco ... quente.