Capítulo 26 - Klaus: Parte 2
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____ Elijah! Audrey! - Carol Lockwood encarou a dupla surpresa, não esclarecendo o que esperava quando abriu a porta.
Com toda a honestidade, Audrey estava esperando que Elijah a direcionasse para a mansão Lockwood quando ele disse que tinha um lugar para conversar, mas ela decidiu não questioná-lo.
____ O que você está fazendo aqui? - Seus olhos se arregalam em alarme, observando o terno queimado que Elijah estava vestindo. - O que aconteceu?
____ Eu tive um pequeno incidente, Carol. - Elijah explicou vagamente. - Eu estava esperando que você pudesse ajudar.
____ Bem, eu estou a caminho da reunião, então-
Elijah a cortou, encontrando seus olhos para que ele pudesse obrigá-la.
____ Não vai demorar mais de um minuto do seu tempo.
Um sorriso se formou no rosto da mulher, seu humor mudando instantaneamente.
____ É claro. - Carol assentiu, recuando para que pudessem entrar. - Qualquer coisa que você precise.
____ Obrigada. - Audrey ergueu uma sobrancelha para Elijah, que deu um pequeno sorriso em resposta, antes de focar novamente sua atenção em Carol. - Bem, as primeiras coisas primeiro. Vou precisar de uma muda de roupa.
____ Bem, pode experimentar um dos ternos do meu marido. - Carol ofereceu, seu tom caindo ligeiramente com a menção de seu falecido marido. - Eu não os encaixotei ainda.
____ Maravilhoso. - Ele assentiu, e ela subiu para pegar um.
____ Como você sabia que ela não está usando verbena? - Audrey perguntou a ele, assim que teve certeza de que a Sra. Lockwood estava fora do alcance da voz.
____ Porque fui eu que a tirei disso. Logo antes de sua irmã e seus amigos me matarem duas vezes. - Ele respondeu simplesmente, fazendo Audrey piscar. - Se você me der licença. Já desço.
E ele subiu as escadas atrás de Carol, deixando a garota Gilbert olhando para ele.
Ela permaneceu na entrada por apenas alguns momentos, antes de fazer seu caminho em direção ao sala, sentando-se no sofá enquanto esperava.
Não demorou muito até Elijah se juntar a ela, agora vestido com um terno novo, parecendo que ele não tinha passado tanto tempo morto no porão dos Salvatore. Antes de sair para a reunião, Carol preparou para o casal uma bandeja de chá, dando-lhes permissão para se acomodarem. Audrey se sentiu um pouco culpada por usá-la como eles eram, mas ela sabia que Elijah faria isso para que ela não se lembrasse de nada disso.
____ Então, presumo que as bruxas Martin não estejam mais conosco. - Elijah perguntou, servindo-se de uma xícara de chá. Audrey balançou a cabeça, dando um sorriso triste.
____ Não me desculpe.
____ E Katerina? - Ele perguntou. - Ela teria sido libertada da minha compulsão quando eu morresse.
____ Klaus a levou. - Ela explicou. - Achamos que ela pode estar morta.
____ Eu duvido disso. - Elijah disse a ela conscientemente. - Não é o estilo de Klaus. A morte seria muito fácil para ela depois do que ela fez.
____ Por que você puniu Katherine? - Ela perguntou a ele. - Você diz que odeia Klaus, mas você a trancou na tumba porque ela o traiu.
____ Eu tenho minhas próprias razões para querer que Katerina pague. - Ele disse a ela, olhando para baixo em pensamento. - Houve um tempo... que eu teria feito qualquer coisa por Klaus.
Audrey ouviu atentamente o que ele disse a ela em seguida, enquanto ele lhe contava sobre o dia em que ele e Klaus conheceram Katherine.
Acontece que Trevor apresentou Katherine a Elijah quando ela chegou à Inglaterra, em uma festa de aniversário para Klaus. E logo, fez sentido porque Elijah disse que faria qualquer coisa por Klaus em um ponto, o que fez os olhos de Audrey se arregalarem em descrença.
____ Sim. - Ele confirmou com um aceno de cabeça. - Klaus é meu irmão.
____ Sim, eu ouvi...- Ela assentiu lentamente. - Ainda envolvendo minha cabeça em torno disso.
Elijah riu.
____ Sim, estou um pouco atrasado, mas acredito que o termo que você está procurando seja "Oh Meu Deus". - Ele cantarolou, antes de tomar outro gole de seu chá.
Ela franziu a testa quando começou a fazer sentido para ela.
____ Há toda uma família de Originais?
____ Meu pai era um rico proprietário de terras em uma vila na Europa Oriental. - Ele assentiu, levantando-se e caminhando em direção ao espelho. - Nossa mãe deu à luz sete filhos.
____ Então seus pais eram humanos?
____ Toda a nossa família era. - Ele confirmou. - Nossa origem como vampiros é uma longa história, Audrey. Apenas saiba... Nós somos os vampiros mais velhos do mundo. Nós somos a família Original, e de nós todos os vampiros foram criados.
____ Mas Klaus é seu irmão e você o quer morto? - Audrey perguntou, sendo isso algo que ainda não fazia sentido para ela.
Elijah ficou em silêncio por um momento, considerando sua pergunta.
____ Eu preciso de um pouco de ar. Ainda estou me sentindo um pouco... morto. - Ele decidiu, virando-se para o corredor. - Venha.
Levantando-se, Audrey não discutiu e o seguiu em direção ao jardim dos fundos.
____ Então, como você viu, nada pode matar um Original. - Elijah apontou para ela, Audrey caminhou não muito atrás dele. - Nem Sol, nem fogo, nem mesmo uma mordida de lobisomem. Apenas a madeira de uma árvore. Uma árvore que minha família fez questão de queimar.
____ É daí que vem o as cinzas do punhal. - Ela percebeu.
____ Sim. - Ele assentiu. - As bruxas não permitirão que nada verdadeiramente imortal ande na terra. Toda criatura precisa ter uma fraqueza para manter o equilíbrio.
____ Então o sol não pode matar um Original. - Audrey repetiu, parando em seus passos com um olhar pensativo. - Por que Klaus está tão obcecado em quebrar a maldição do sol e da lua?
Elijah fez uma pausa em seus próprios passos, virando-se para olhar para ela com um sorriso divertido, rindo levemente.
____ Não há maldição do sol e da lua, não é? - Ela percebeu, o sorriso em seu rosto apenas confirmando isso para ela. - É falsa.
Notas Finas:
O fim do Ato Um já está chegando, mais cinco ou mais capítulos para acabar.
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ANOMALY | Elijah Mikaelson • LIVRO 1
Fiksi PenggemarSINOPSE: AUDREY GILBERT ERA UMA ANOMALIA. Havia apenas uma duplicata nascida de cada vez, e nunca deveria haver mais do que isso. No entanto, Isobel Flemming deu à luz a meninas gêmeas, primeiro Elena e depois Audrey. No entanto, isso não a tornava...