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POR FERNANDO
Deixei Maiara a falar com o meu irmão e fui levar Maraísa até ao Fabrício.

— O que é que vocês tanto falam. - Perguntei chegando em Maiara e Sorocaba.

— Que fofoqueiro amor, vá seu irmão precisa falar com você neném.

— E minha mulher vai onde? - Falei fazendo pressão na cintura dela. .

— A sua mulher vai procurar a cara metade dela, conhecer o lugar e buscar bebidas. - Demos um selinho.

— Ta vai lá amor. - Maiara foi embora. — Diz irmão...

— O pai vai fechar a empresa.

— Qual delas? Nossa ainda semana passada ele falou que tava dando lucro dema... - Soro me interrompeu.

— A de produções...

— Ah? Não brinca com isso Sorocaba!

— É sério irmão, a música eu amo música amo cantar e fazer um espetáculo aqui e ali mas você você vive música você ama cantar, ama tocar, ama produzir e escrever...

— Ele não seria capaz... ou melhor ele seria para se vingar de mim. - Sai de perto de Sorocaba e fui buscar uma bebida ao bar até que vi Maiara perdida olhando para todo o lado. — Ta tudo bem?

— Ta e com você amor? Você está bem?

— Eu vou matar o meu pai Maiara eu juro que vou.

— Não diga isso Fernando coisa feia nossa.

— Maiara ele vai vender o meu sonho, ele quer que eu me separe de você ele tá a destruir a minha vida.

— Empresa você pode ter outra agora a mim não, pense nisso amor, porque eu já percebi o que ele quer.

— Amanha quando eu o vir a frente Maiara eu não sei.

POR MAIARA
Fernando não sabe que o pai está aqui, fodeu o que é que eu faço?

— Amor vem ali no banheiro rapidinho? - Falei e puxei Fernando, quando chegamos estava ocupado então esperamos ele abraçou as minhas costas e estava a se acalmar aos poucos quando a porta abre e vejo uma moça loira bonita.

— Oi Fer, que saudadesss. - Ela abriu os braços para ele a ir abraçar.

— Ta fazendo o que aqui?

— Oxi e a educação menino?

— Carla to me enervando já! - Fernando me largou e ficou cara a cara com ela.

— Sou a nova acessora do seu pai então vim o acompanhar, e aprende a falar direito porque cuspir no prato que já comeu é feio. - Ela saiu da nossa frente.

— Sua putinha vem aqui... - Ouvi Maraísa a chamar.

— Ta falando com quem você? - Fernando me puxou para dentro do banheiro.

POR MARAÍSA
— Tou falando com você mesmo.

— Veio defender o neném? Que até se esconde?

— Minha irmã foi transar sua besta, mas volta a dirigir uma palavra para ela ou para o meu cunhado que você vai conhecer a fera.

— Quem você?

— Amiga não sujo minhas mãos não, vê aquele ali atrás que está a olhar pra mim é meu segurança forças armadas bebe, a equipa é grande nem a do seu patronzinho irá aguentar.

— Se cata menina, Fernando não gosta dela. - Ouvi Fernando e Maiara a discutir na casa de banho.

— Olha. - Olhei para o segurança e concordei com a cabeça e apareceu o meu outro segurança atrás.

— Senhora Maraísa. - Ele falou.

— Eu já percebi garota.

— Leve ela até Sorocaba e conte que ela maltratou os Mafe. - O meu segurança segurou-a e levou até algum sítio.

POR FERNANDO
Maraisa ficou a falar com Carla e eu puxei Maiara para o banheiro.

— Você sabia que o meu pai estava aqui.

— Eu vi faz pouco..

— Porra Maiara porque você me mente! Porquê?

— FALA DIREITO CORNO. - Trinquei o lábio e Maiara me olhou. — Ai amor desculpa.. saiu.

— VOCÊ ACABOU DE ME CHAMAR CORNO E DIZ QUE SAIU?

— Você tava irritado isso me irritou e eu não penso no que digo.

— Pensa então.

— CARALHO APARECE UMA A DIZER para não cuspir no prato que já comeu e é isso que você diz?

— Tou com você e você sabe.

— Bem que esteja mas...

— Mas nada Maiara, ouviu? Te amo demais você é a mulher da minha vida não vai ficar pensando besteira!

— Me desculpa amor? Eu só não quero você agindo de cabeça quente, viu a merda que eu ia fazendo ao agir de cabeça quente?

— Eu só estou enervado amor, mas não é com você.

— Te amo maridinho, e você de mim é corno não amor. - Depois da famosa rapidinha no banheiro fomos para fora, Fernando ignorou o pai completamente só ficava me agarrando forte como se eu tivesse a dar a força para ele não cair a chorar.
Tavamos agora os dois sentados num sofá eu no colo dele até eu perguntar a Maraisa se ela vinha dormir a casa e a resposta ser não. — Amor a Maraisa não bem dormir a casa, quer deixar o carro para ela e Paulinha nos vem buscar agora?

— Sim amor, preciso de você. - Ele falou todo dengoso esperamos Paulinha nos despedimos de todos os que nos importávamos e fomos para casa durante o caminho nenhuma palavra foi dita o que deixou o clima bem pesado, chegamos em casa e eu fui tomar o meu banho enquanto Fernando ficou a beber na cozinha, sai do banho e decidi descer para ver o que Fernando fazia.

— Amor não vai subir? - Falei quando acabei de descer as escadas mas não o vi.

— Já vou. - Ou i a voz dele mas não consegui perceber de onde vinha.

— Ta onde?

— Já vou Maiara. - Percebi que ele tava no deck da piscina e fui até lá e vi tudo menos o que eu esperava um Fernando a beber encostado na parede enquanto escorriam lágrimas pelo rosto dele.

— Ei amor.. você consegue a gente juntos vai conseguir. - Ele olhou para mim com os olhos cristalinos e eu abracei-o.

— Me deixa um pouco? Só eu e os meus pensamentos?

— Eu deixo você e os seus pensamentos mas a garrafa vai comigo, porque não vai valer de nada pensar bebedo!

— Mas... - Ele suspirou fundo e concordou com a cabeça.

— Não sobe tarde e lembra-te que eu te amo demais. - Sai da beira de Fernando e fiquei de dentro a observar ele chorava e olhava para o céu.






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