Capítulo 14 - Pensamentos de desespero

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Ainda no estacionamento da empresa me senti muito enjoada, senti o almoço subindo cada vez mais rápido, sem pensar muito fui até um banheirinho perto da recepção da entrada de veículos, por sorte não havia ninguém para eu me preocupar em explicar o que havia de errado comigo, coisa que eu claramente não saberia explicar.

Tudo que eu havia comido parece ter saido de dentro de mim, o que será que eu comi pra ficar desse jeito? Eu não lembro de ter ingerido nada vencido ou mofado...

♥︎♥︎♥︎

Estava dentro do Uber indo em direção de meus aconchegos finais, no caminho me vieram novamente as sensações ruins de enjôo, eu achei que era por causa do carro mas... Alem desses... Outros pensamentos me atormentaram... E depois de eu ter quase colocado minhas tripas pra fora essas "idéias" me atormentaram ainda mais.

- Moço, se não se importar poderia passar na farmácia? esqueci que tinha que comprar uma coisa muito importante. - Digo ao motorista - Eu prometo que serei rápida, é urgente.

- Moça, infelizmente a Sra não colocou isso na corrida - O moço responde

- Moço... São problemas femininos!... Quer que eu suje seu banco de sangue?!

Vi a cara de vergonha do motorista ao ouvir a última frase.
(Claramente eu também estava envergonhada com uma coisa que nem era verdade)

- O-ok, ok. Já que é urgente eu irei encostar nessa esquina e a Srta pode ficar a vontade pra comprar o que precisa. - Desacelera e encosta na frente de uma pequena farmácia

- Muito obrigada, eu já volto.

Desci rapidamente daquele carro com um desespero que não havia sentido faz muito tempo.
Eu agradeço por eu ter um reflexo e imaginação bons o suficiente pra soltar esse tipo de coisa, nunca sonhei que a desculpa de estar menstruada me ajudaria tanto dentro quanto fora da escola.

Nota da criadora
(Meninas, quem nunca
deu essa desculpa na Edc. Física né?)

E

ntrei naquela farmácia o mais rápido possível e comprei o que eu procurava. Voltei pro carro correndo, o motorista realmente foi muito gentil por ter me esperado.

- Pronto, obrigada pela paciência - entro no veículo

O homem deu partida e depois de uns minutos finalmente cheguei em meu destino.

Paguei e entrei voada pra dentro daquela casa. Abri a porta com uma rapidez enorme, mas minha corrida é impedida por uma figura parada na frente da mesma.

- Chegou tarde né? - Tobirama encosta-se com o ombro na parede bloqueado minha passagem - Estava trabalhando até agora?

- Eu estou com pressa, licença!

- Calma, com pressa pq? - Olha para a bolsa plástica que eu carregara - É por causa do que tem nessa sacola?

-... É... É por causa da sacola, agora por favor me dê licença antes que eu soque a tua cara! - Ele me abre passagem e eu saio correndo em direção ao andar de cima.

Entro no meu quarto... Mas... Pera! EU DEIXEI A CAIXINHA CAIR DA BOLSA?! ou melhor, A PORRA DA BOLSA TAVA RASGADA?! QUE BURACO É ESSE?! E COMO EU NÃO VI CASETE?!

A protegida do chefe ~ Tobirama senju Onde histórias criam vida. Descubra agora