Capítulo 15 - O desespero Prossegue

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...Por volta das 7:30 da noite...

....Eu estava andando pelas ruas até encontrar a porcaria de um orelhão pra telefonar para Mark... Ou por algum milagre o número do hotel vir na minha cabeça do nada...
Meu celular estava sem bateria, eu estava sem casaco na frieza da noite escura e amedrontadora, apenas com uma pequena mochila que continha minhas poucas roupas diárias e uma sacola plástica com dois pares de sapatos e minhas havaianas. (Os únicos que eu uso no dia a dia)

"Um orelhão, finalmente!"

Coloquei uma moeda e disquei o número de Mark com esperança dele atender.

"Alô pessoa aleatória! Aqui é o Mark, não estou presente no momento, por favor deixe seu recado"

- Mark, é a S/n. Quando puder liga de volta o mais rápido possível, eu preciso da sua ajuda. - Minha voz tremia - Eu e Tobirama brigamos feio e eu fui embora da casa dele, agora não tenho onde ficar...

Quando eu estava prestes a colocar o telefone de volta o ouvi falar, "S/n? Sou eu! Ainda está ai?!"

- Mark!! - *Voz falha e trêmula* - M-me ajuda eu estou desesperada...

- Tudo bem, eu tô indo aí te buscar agora! Onde vc tá? - Ouvi barulhos de chaves.

- Em frente ao orelhão perto da praça do condomínio... Onde Tobirama mora.

- Ok, fica aí. Em alguns minutos eu estou chegando - Desliga*

Passou-se os minutos esperados, avistei Mark acenando para mim de um táxi logo no começo da esquina.

Ele desse do carro e vem rápido em minha direção.

- Ei! Vc tá bem? - Ele me abraça - O que houve, vc disse que brigou com o chefe?

- E-eu... Não quero falar disso, é muito... Pessoal pra mim.

- Tudo bem, eu entendo - Ele me acalma -   Agora vem, vc pode passar a noite na minha casa e de manhã eu tento ligar pro seus pais.

- Tudo bem, obrigada...

- Vem, tá tudo bem agora - Ele me ajuda com as bolsas e entra no carro comigo.

O taxista deu partida pelas ruas escuras iluminadas pelas luzes piscantes dos postes, a rua estava silenciosa e calma, apenas se ouviam os latidos dos cachorros das casas aos lados.

Chegamos ao destino, Mark paga o motorista e seguimos a diante.
Era uma casinha simples, simples e aparentemente aconchegante, pra quem ganha 12.000 no mês eu achei estranho... Ele é secretário do Hashirama oras o cara é tão rico quanto o Tobirama, talvez até mais ainda...

- Esse... É meu cafofinho, não é taaao chique quanto a casa do chefe, mas eu garanto que terá o mesmo aconhchego.

- Tudo bem, eu não me dou bem com riqueza exagerada, prefiro o simples.

- Bem, que bom que acha isso. Vamos entrar, aqui fora tá frio.

Adentramos pelo "cafofinho", Mark foi terminar de preparar a janta*

- Deve estar achando estranho sobre eu morar aqui né? - Puxa assunto com a atenção direciona a louça

- Não, vc deve ter seus motivos... Né?

- Uhum... Eu tenho. - Fica sério - Minha irmã... Fez uma cirurgia pra retirar um tumor do pulmão direito... E a cirurgia não teve eficiência 100%... Então eu tô pagando o tratamento dela...

A protegida do chefe ~ Tobirama senju Onde histórias criam vida. Descubra agora