Capítulo 33 - Saori, quem é vc?

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Aproximadamente 11:56.
Concluí o trabalho até chegar meu horário de almoço.

Saí a destino de comprar umas sobremesas em uma lojinha de doces e bolos que tem um pouco mais a frente, ao lado de uma outra empresa aqui perto.

- E ai, mulher! - Saori me encurrala na  frente do estacionamento, pondo seu braço acima de meus ombros.

- O que vc quer, Saori? - Interroguei-a, tirando seu contato.

- Vai aonde? - Se inclina em minha direção, pondo as mãos para trás.

- Vou alí comprar uma sobremesa pra mim.

- Posso ir junto? - Sua pergunta soou inocente.

Qualquer pessoa normal que soubesse o que essa mulher pode fazer a qualquer oportunidade a sós recusaria ou inventaria uma desculpa, mas eu as vezes dou uma de Simba e rio na cara do perigo, Rá, Rá, Rá, Rá!.

Não é cono se ela fosse me matar em meio a um bando de gente, em um local público de vendas, luz do dia e calor infernal do mesmo.

- ... Tá. Entra aí. - Entrei, e ela também.

Ao meu lado, ela agia cínica, como se fosse minha amiga de infância, mas eu sei que ela não passa de uma trapaceira mentirosa. (Fonte: Hiraki)

- Vai comprar algo pra vc também? - Perguntei enquanto saíamos da sede.

- Vou passar na casa da minha madrinha. - Responde com um sorriso. - Ela vai ficar feliz em me ver depois de um tempo. Correria, sabe? O filho pequeno dela é apaixonado por mim, fica todo feliz e pulante quando me vê. - Conta, com risadas leves.

- Tá... - Dei uma pausa, totalmente desconfortável - Mas... Com todo o respeito do mundo, o que eu tenho haver com essa história? Desde quando nós nos damos tão bem pra vc contar isso, e logo pra mim?

Ela não emitiu som nenhum, apenas olhou ora baixo pensativa, do tipo que pensaria "Eu só não te mato agora pq não posso".

E foi assim o resto do percurso. Sem nenhum pio, troca de olhares, nada.

Como minha vó dizia: Eu nunca deixarei de brincar com o fogo.
Mas eu prefiro minha versão de Simba: Nunca deixarei de rir na cara de hienas como a Saori.

.......

Quando chegamos, a mulher não olhou em meu rosto, mas pelo menos agradeceu pela carona.

Eu estacionei na frente da pequena confeitaria.

- Srta. S/n! - Karine. A moça do caixa, que, abriu um enorme sorriso ao me ver. - Quanto tempo!.

- É bom ver vc, Kaká. - Sorrio.

- O de sempre, bem?.

- Vcs ainda vendem aquele pudim de chocolate com coco ralado?

- Vendemos sim. Inclusive, falando em pudim... - Ela abaixou no balcão e subiu com uma bandeja. - Aqui, saiu um novo sabor. Gostaria de ser nossa primeira a degustar?

- Hum, que chique. A cara tá ótima.

- É de chocolate branco com morangos picados por cima, e o caldo é de doce e leite.

- Bem diferente. Eu topo.

- Ótimo! Esse é por conta da casa. - Acrescentou Lilian, a confeitaria que é muito minha amiga.

A protegida do chefe ~ Tobirama senju Onde histórias criam vida. Descubra agora