capítulo:5

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Vence:

Estou agora com Lacy, a pequena furacão era assim que os garotos ou garotas à chamavam por ser uma de poucas garotas que brigava na escola, eu não sei qual o motivo mas estou interessado nela mas não um interesse pessoal mais sim um interesse de saber como ela pode ser tão comum mas ao mesmo tempo única, depois daquela noite fiquei ligado nela, não sei, mas saber que nem um oficial acreditou nela me deixa puto, eu poderia ter sido morto se não fosse ela para me puxar para aquele canto escuro do quintal.

Confesso que fiquei espantando com aquele assassino, é ver Lacy com seus olhinhos arregalados de terror me deixou de alguma forma protetor, ela está passando por uma situação difícil já que testemunhou sua amiga ser assassinada, eu à acho muito forte por está encarando isso sozinha mas não sozinho por que agora tem a mim para ajudá-la.

Tive essa decisão quando à vi ontem dormindo na cadeira da delegacia, queria tê-la tirado de lá mas sei que a mesma não sairia de lá por nada, Lacy é uma garota estranha por que poxa quem ver sua amiga morrer na sua frente e é segida por o assassino e pra que? Pra à verem como uma garota mintirosa? Eu realmente odeio como os oficiais veem os adolescentes não falo por mim pois sei que não me encaixo no papel de menino indefeso, mas e os outros como ela? seram jugados por não terem provas mesmo sendo a testemunha? Ridículo, odeio policiais todos são um saco.

Olhei para a pessoa perto de mim, caminhava olhando para frente com seu semblante pensativo e cansado, era um pouco irritante, por que eu não podia pergunta sé se sentia bem? ou se vai ficar bem?, não sou sentimental nunca fui mas com ela é diferente só ela, apenas ela.

"Lacy Carter, você é alguém que eu me recuso à deixar ser fútil"

Lacy:

- você tem dormido? - parei olhando para Vence que me encarava com um semblante sério, esperando minha resposta.

- ha, bem...eu tou, sim tou dormindo.

- Humm, não parece.

- por que?

- você se olhou no espelho hoje?

- bem, sabe eu não fui em casa hoje - falei com um mini sorriso.

- eu sabia, você tem olheiras enormes

- é mesmo, tá muito feio?

- não muito, mas deveria se cuidar

- eu vou - falei enquanto coloquei uma mecha de cabelo que estava solta atrás da minha orelha, olhando para baixo dando um sorriso.

Continuamos a caminhar lado à lado, não demorou muito até chegarmos em minha casa, estava escurecendo então me viro para Vence, com minha mão esquerda pego na mão direita dele, logo falando.

- valeu por me trazer até em casa Vence, gosto da sua companhia- falei pro mesmo que me olhou por longos segundos até ele aperta de leve minha mão.

- não foi nada, eu também gosto da sua companhia Lacy - deu um pequeno sorriso, eu queria tirar uma foto de seu sorriso é colocar em um quadro em cima do meu criado-mundo para todos os dias acorda é vê-lo.

Soltamos nossas mãos, me viro para entrar na casa pegando a pequena chave embaixo do tapete é abrindo a porta, olha para a calçada é Vence ainda estava lá me olhando esperando eu entrar para assim poder ir embora.

- tchau Vence, se cuida

- tchau Lacy, você também

Assim entro logo na casa, vou para meu quarto jogo minha mochila na cama é entro no banheiro, a água estava fria Queria acordar desse longo sonho ou pesadelo eu não sei mais oque é, mas estou ficando fraca bem fraca, eu pensei que consiguiria aguentar mais um pouco, eu estou sempre enganada, deslizo na parede até o chão eu ainda estou de roupa mas estou tão fraca e cansada, cansada de esperar que um milagre aconteça é eu pare de ser um alvo daquela droga de assassino, quele puto.

Fico mais um tempinho no banheiro para eu tirar a roupa e me banhar direito, depois de banhada desço as escadas já vestida em uma roupa qualquer, vou até a geladeira pego um resto do jantar de ontem, tia Mei deve chegar daqui a pouco mas ela não come em casa, vou para a mesa é como em silêncio ou tento quando estou sozinha me lembro daquele dia e meu apetite logo se vai, o jeito e jogar a comida fora para a tia Mei não ver.

Me sento no sofa, esperando a mais velha, quero me aproximar mais da tia Mei ou qual quer dia desses eu posso ir para a escola mas não sei se vou voltar.

Minutos depois ela chega, me levanto dou boa noite a ela, mas a mesma passa por mim indo para seu quarto antes dela fechar a porta eu falo.

- tia Mei, a senhora já jantou?

- não

- quer que eu prepare algo?

- não precissa, Lacy

- não tem problema, eu preparo bem rapidinho - falo logo indo em direção à cozinha, tiro da geladeira as verduras, ponho uma panela no fogo com água colocando as verduras para cozinhar, irei fazer um ensopado de carne.

Tive dificuldade em corta a carne, eu fiquei me lembrado do que aconteceu, mas consegui depois de muito esforço é varias vezes parei é olhei para o teto com ancia de vômito.

Depois de Minutos eu tinha terminado, a tia Mei estava sentada na mesa de jantar esperando, coloquei a comida em seu prato é me sento para esperar a mesma termina.

Uma coisa que não contei, a tia Mei é uma mulher muito bonita mas não deixa a vaidade a domar, com sua pele clara é olhos claros, cabelos ondulados preto, um rosto oval, seu olhar era penetrante como de um predador pronto para atacar, esperta e sensata mas algumas coisas ficaram fora de comtrole desde quando vim morar com a mesma, tipo quando ela coloca regras ou quando vou na cozinha beber água ouso ela falar coisas não entendo direito mas me assusta.

A tia Mei só está de luto ainda pela vovó eu não a culpo por ser assim, so espero que ela me veja como alguém da família que possa contar comigo nas horas boas ou ruins.

Ela estava olhando seu prato quando me olhou de volta é perguntou.

- aonde aprendeu a fazer isso?

- com a vovó, ela disse que ensopado faz a gente ficar bem depois de um dia canssativo.
- que ensopado faz a gente ficar bem depois de um dia canssativo - falou junto comigo se relembrando de algo, pois estava com um pequeno sorriso.

- eu nunca pensei que aquela velha fez de você uma copia dela - se pronuciou novamente logo comendo a sua comida, fiquei calada vendo a mesma comer, eu sabia que à tia Mei ainda guardava boas lembranças da vovó ela só acreditar que por ter cometido alguns erros ela não vai ser perdoada pela vovó.

Quando a tia Mei terminou de comer eu limpei as coisas é lhe dei boa noite logo recebendo um de volta, subo para meu quarto sorrindo, eu fecho a porta atras de mim é me jogo na cama logo em seguida, estou contente, foi à primeira vez que a tia Mei fala da vovó sem está com remorso.

Depois de uns minutos, me levanto é me ajoelho em frete a cama e falo "Senhor meu Deus, eu lhe agradeço por ter me dado mais um dia de vida, Deus fale para Jena que à amo muito e que estou com saudades, proteja meus amigos e a tia Mei, Deus eu prometo que irei ser forte é que protegerei meus amigos, Amém"

PERTENCER- ( Vence Hopper )Onde histórias criam vida. Descubra agora