capítulo:8

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Lacy:

Não levei muito tempo para me banhar, visto alguma coisa é vou até meu criado-mundo, abro a gaveta pego de dentro uma foto, a imagem com sua cor amarelada antiga, nela contia o retrato de uma mulher que segurava uma criança nos braços.

Era a minha avó é eu quando bebê, vou contar a história de como eu vivi com minha avó:

     Depois que meus pais morreram em um acidente, fiquei com minha avó, ela era calma é atenciosa, não era natural ela alterar sua voz com alguém as vezes quando acontecia algo sério ou quando estava brava, era oque eu pensava quando grande vovó passava pouco tempo comigo, eu tinha os estudos mas sempre que voltava ela ia para seu escritório, quando tinha doze anos curiosa entrei em seu escritório que a mesma tanto avisava para não entrar ou fechava a porta até, fiquei foliando em seus documentos que eram guardados por ordem alfabética em sua guaveta, foi quando parei na letra I aonde haviam mais folhas, peguei algumas folhas é me sentai na cadeira lendo elas até que parei em uma carta do hospital que dizia.

"Cara Sra. Carter, lhe sinto imforma mas presenciamos algo de errado com seus lombos frotais do cérebro, detequitamos que poderia ser DFT, Demência Fronto Temporal, é uma doença que calsa alterações de personalidade,de comportamento e levam a dificuldade de compreender e produzir fala.

Pedimos que venha para o hospital para que faça seu tratamento.
                    
                                       Ass: Dr. Kanviski"

Eu não sabia no tempo oque era isso então deixei de lado enquanto arrumava as coisas de volta para a vóvó não perceber é funcionou, com o tempo percebir que ela ficava distante não como antes quero dizer que mesmo sentada olhando para mim ele estava perdida em seus pensamentos, passou a ficar mais estressada e algumas vezes se esquecia que tinha que me buscar na escola, foi logo depois que completei quatorze anos, que ela havia se "atrasado", foi que eu perguntei para um professor como era a doença DFT, ele havia me explicado e fiquei desesperada quando cheguei em casa pensando que a vovó iria se separar de mim.

Antes dela morrer as coisas ficaram piores, tipo quando ela tinha suas crises teve uma vez, foi horrível e eu estava lá, ela me culpou pela morte dos meus pais, que se eu não tivesse nascido a família seria unida novamente, se passaram dois dias depois daquele me lembro de ficar na porta de seu quarto no hospital foi quando ela morreu.

Quando me lembro desse dia fico com medo, medo de escutar aquelas mesmas palavras.

Saio dos meus pensamentos quando ouso a voz da tia Mei, me avisando que havia terminado de fazer o jantar desço as escadas depois que guardo a foto.

Narradora:

Após se por para jantar com sua tia, Lacy passa a maior parte do tempo em silêncio estava distraida, sem muita esperança de ter uma conversa com sua tia depois de se lembrar daqueles dias com sua avó, era doloroso se permitir pensar.

Na ponta da mesa a mais velha observava com uma preocupação sua sobrinha, pensará em pergunta se algo havia acontecido mas se deteve pois não compartilhava um laço com a mesma.

Terminaram seu jantar em silêncio arrumaram a cozinha também em silêncio, não se deram o prazer de se despedir e subiram para seus respectivos quartos.

A mais velha se sentou na cama é se pos a pensar, estaria mentindo se falasse que não havia querido pergunta como se passa a vida de sua sobrinha ou como anda o relacionamento com o garoto de olhos azuis se era amizade ou algo a mais, foi pensando em coisas desse tipo que adormeceu.

Lacy permanecia em silêncio em suas dolorosas lembrança, como queria que não tivesse cutucado essa ferida que continuava aberta, deitada na cama já arrumada para dormi, foi em pensamentos profundos que adormeceu mas acordou sentindo uma leve impressão deque gotas de água caiam em seu rosto, já acordada ficou analisando se estava sonhando foi quando aconteceu aquilo.

Com a respiração pesada, os olhos arregalados de terror não senteia seu próprio corpo, era pesado como se tivesse uma pessoa em cima da mesma, estava em pânico foi então que procurou se acalmar ela sabia oque era aquilo já havia lido em alguns livros arrespeito desse acontecimento mas nunca pensará que iria acontecer com ela e justo agora que casava comforto.

Controlando sua respiração foi se acalmando mas por pouco tempo, mesmo não tendo controle do seu corpo sentiu uma mão segurar seu braço, os pelos se arrepiaram dando sinal deque não havia esperado por aqule toque frio em contato com a pele.

Tentou de todas as maneiras olhar para seu braço ou arredor mas nada, não conseguia, ficou em pânico com crises de choro queria gritar mas sua voz não saia um sequer som, a mão soltou seu braço agora o dono dela pulou em cima da mesma que ficou em total pânico sua reação foi fechar os olhos é rezar mas não conseguia estava tão nervosa que se atrapalhava com as palavras.

Sentia o quanto aquela pessoa estava perto pois a respiração gelado batia contra seu rosto lhe fazendo arrepiar por inteiro, apertava seus lábios enquanto lágrimas deslizava por seu rosto, aquilo tava ruim muito ruim para a mesma chegava à xingar seu corpo por não se mexer, foi em uma das suas tratativas falhas que ouviu alguma coisa vindo da pessoa que à prendia.

-L...ac...L...acy- a mesma parou de apertar os olhos e tentou ficar calma para conseguir ouvir é confirma que não estava ficando louca.

-L... Lcy.... Lacy!- a garota ficou pasma pois agora ouvirá a pessoa falando seu nome mas não queria acreditar.

-F... Fn...fic... Fica lon... Longe... Dele...!

-cuida...do..!?

- por...que?-respondeu a gorota depois de muito lutar mas saiu baixo por suas cordas vocais terem se fechado pelo pânico contido dentro da mesma.

-ele está... Casando...!?

-casando quem!?...quem!?- perguntou ela que estava curiosa, poderia ser uma informação muito valiosa mesmo vindo de alguém que não conhecia por pouco tempo pois o indivíduo não respondeu e por impulso ela abrio os olhos.

Suas roupas sujas manchadas de sangue, seu rosto cortado na Buchecha, seu cabelo loiro pouco molhado de sangue é suor, seus olhos estavam arregalados fitando a garota em baixo dele que o encarava aflita, ela o conhecia pouco mas já se falaram algumas vezes.

Foi por um milésimo apos abrir os olhos que o garoto deu um pequeno sorriso manchado de sangue, a garota deixou uma lagrima deslizar sobre seu rosto foi ai que o rosto do mesmo se fechou, é ele logo falou.

-ele está casando... VOCÊ!?

-Aaaaah!?- gritou ela que havia se asustado com a aproximação do garoto.

Gritou é gritou, só parou quando sua tia adentrou o cômodo vendo como a garota se encolhia no canto da parede fazendo jestos com as mão como se limpasse algo que não sai, levou sua sobrinha aos braços para a confortar, estava aflita, como ela poderia não ter notado mesmo que por um segundo, ele não entregará jornais hoje.

Depois de se acalmar com o abraço de sua tia foi que ela percebeu está vislumbrando seu reflexo estava com um semblante péssimo, desceu seu olhar para sua tia, ela usava uma blusa de frio verde escuro com uma calsa azul escura, mas não era tudo que havia ali, com seu ar preso viu no meio das costas de sua tia um buraco que dava para atraveça seu braço, conseguia ver os órgãos ou o resto deles, a sua cama estava uma poça de sangue que descia até o chão, seus cabelos grudavam na roupa e no buraco, sua respiração se contraiu é deu um grito.

-Aaaaaah!?

PERTENCER- ( Vence Hopper )Onde histórias criam vida. Descubra agora