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𝗘u estava no chão da cozinha com um copo de água na mão. Minhas mãos tremiam depois da ligação que eu tive há poucos minutos.
O hospital acabou de me ligar falando sobre a situação da minha mãe. A saúde dela piorou, de novo. Eu não sabia mais o que fazer, eu nem tinha dinheiro para pagar os medicamentos.
Foi por isso que eu aceitei esse emprego.
—— O que está fazendo no chão? —— levanto a cabeça.
—— Achei que estava fazendo a fisioterapia.
—— O Noah gosta que eu ande com a cadeira pela casa. Ele diz que ajuda. —— respondeu —— Não respondeu minha pergunta.
—— Não é nada. Só recebi uma notícia não muito boa. —— me levanto do chão —— Precisa de alguma coisa?
Meu celular vibra. Por que ele fica vibrando toda hora?
Era meu pai.
—— Só um segundo. —— me viro —— Oi, pai.
—— Filha, eu recebi notícias da sua mãe.
—— Eu também. Não são muito boas.
—— Me deram duas opções: ou a gente paga o tratamento ou a gentepode pedir para o hospital desligarem as máquinas. O hospital disse que a segunda opção era melhor para ela não continuar sofrendo.
—— Desligar os aparelhos, pai? Eles não podem fazer isso sem você deixar... pai, assim que eu receber o primeiro pagamento, eu vou pagar o tratamento da mamãe e vai dar tudo certo.
—— Filha, você tem certeza?
—— Tenho. E olha, não conta para a Nour, ainda não. Eu preciso ir, eu estou com um amigo.
Desliguei a chamada e guardei o celular no bolso. Suspiro fundo e me viro.
—— Desculpa. Desculpa mesmo. Vou começar a desligar meu celular.
—— O que aconteceu com sua mãe?
Eu nunca sabia se ele falava sério comigo ou era só por educação. Isso aconteceu hoje de manhã.
—— Ela está em coma. Faz uns seis meses.
—— Nossa.. eu sinto muito.
—— Tudo certo. Você precisa de alguma ajuda?
—— Não, obrigado. Eu vou ficar lá fora.
—— Tudo bem. Qualquer coisa me chama.
Ele assentiu.
—— Ah, e se você precisar de alguma coisa com sua mãe, você pode falar comigo.