𝐀𝐋𝐈𝐂𝐄 𝐈𝐍 𝐇𝐀𝐘𝐋𝐎𝐅𝐓, yuta okkotsu

𝐕

Yuta olhou atentamente para os dois lados.  Sua melhor observação era a escada de incêndios que ele poderia facilmente cair e se esbofetar todo ou a janela que não seria tão grave visto que ele estava no segundo piso.

Ele respirou fundo e botou os pés para fora da soleira, seu estômago e mãos estavam gelados ao ponto de sentir náuseas.

Antes que as duas figuras pudessem se aproximar, ele se jogou da janela e por sorte do destino ele caiu em cima do gramado.

Ele apagou e depois de algum tempo sentiu alguém lhe dando um cutucão.-Yuta sai da sacada, você é muito nova para brincar de morrer…-Maki cantarolar antes de sentar ao lado dele.

Yuta escondeu o rosto com as mãos e massagiou as têmporas.-O que foi aquilo lá em cima?

Maqui suplicou os olhos quando olhou para ele, uma certa compaixão expressada neles.

-Eu não sei.-Ela abraçou os joelhos.-Ligamos para polícia, bombeiros e companhia, mas acharam que era um trote. Provavelmente porque um grupo de jovens adultos falando que um idoso atacou uma colegial e arrancando sua pele com os dentes não é plausível. Até eu mesma não acreditaria.

Yuta soltou um “sério?” e soltou um gemido ao se levantar.

-Sua cabeça dói? Vamos para casa... fiz S/n ir para o apartamento de Nobara, com os gêmeos e Mai.

-E por que você ficou?-Ele se levantou com a ajuda de Maki.

-Quem aqui sabe lutar mais de cinco artes marciais e é quem sem pras as medalhas de ouro para esse campus? Utilizando a mais pura força bruta.-Ela deu um sorriso e apoiou seu colega até chegarem no apartamento a poucas quadras de lá.

-MAKI!!-Nobara agarrou a cintura sua namorada quase a derrubando no chão.-Eu estava tão preocupada com você.-Sua voz está tremendo.

Enquanto Maki tranquilizava sua mulher, Yuta adentrou o apartamento onde S/n jogava algum jogo com os gêmeos.

Tudo parecia bem, mas a tensão podia ser sentida no ar.

Maki coçou a garganta e começou a pronunciar sobre os eventos ocorridos naquela noite, gerando uma discussão sobre o que deveria ser feito. Os jovens naquele quarto não poderiam ou saberiam prever o que aconteceria nos dias seguintes, mas sabiam que algo ruim aconteceria.