Um Desastre Chamado: EU

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Kai: — Sabe que não pode ficar se escondendo aqui né senhora. Disse sobrevoando minha cabeça.

Hana: — Claro que posso! Essa casa é minha mesmo.

Dou um gole na taça de refrigerante de uva fingindo ser vinho.

Fazia isso enquanto observo de LONGE a tal "comemoração" de declaração de posse. Eu realmente estava me sentindo até feliz antes do ku de apito do Naoya abri a boca dele.

Kai: — Não fique assim Hana-chan. Se enrolou no meu pescoço em sua forma de dragão. A estrela dessa festa é você! Só você tem esse brilho.

Para que eu fico sem graça!

Minha bochechas ficam levemente avermelhadas com os comentários do Kai.

Hana: — Eu queria uma comemoração com menos pessoas, de preferência só as de Tokyo.

Kai: — Por que? Todos tem que ver o quanto você é importante.

É verdade, me doei tripas coração para estar bem aqui!

Em um momento de aumento de serotonina, tomo coragem e vou em direção ao amontoado de pessoas.

Mas...

Hana: — Fobia social.

Desvio no último segundo me virando para esquerda e seguindo outro rumo.
Porém logo sou puxada de repente por uma mão que parecia bastante forte.

Kai: — Se tá ficando maluca?

Hana: — Oshi por quê?

Kai: — Não a senhora...

Reparando bem, vejo Maki a minha frente com os braços cruzados e uma sobrancelha levantada.

Hana: — Aaa que foi? Ta imitando a MC Mirella?

Maki: — Engraçadinha como sempre né senhorita Gojo. Sorriu ao dizer a última palavra.

Hana: — Se viu? Sou herdeira agora.

Maki: — Interessante sua nova profissão hahaha, a Nobara vive me dizendo que queria ser herdeira.

Hana: — Porra eu queria que eles viessem...

Essa bosta dessa tradição. Onde já se viu que só pode se reunir os membros das famílias principais, pois essa palhaçada vai acabar comigo a frente de tudo.

Quebra de tempo:

Hana: — EU NÃO SUPORTO MAIS VIVEEER.

Nunca foi tão útil ter praticado atletismo...

Já fazia mais de cinco minutos que eu estava correndo de algo...

HUHUHUHU, DEIXA EU MAMAR MAMÃE.

Ke porra de frase foi essa?

A criatura de pele roxa tinha uma boca que se estendia até o seu umbigo, também tendo braços e pernas extremamente finos.

Hana: — Kai... Digo ofegante. — Pelo amor de tudo que é mais sagrado. Tento respirar mais um pouco. —  Me ajudaaa.

O mesmo em sua forma de dragão enroscado no meu pescoço responde com a voz um pouco tímida.

Kai: — Sabe que não posso senhora... Olhou em direção aos jurados.

Jurados da minha PEQUENA pré-missão.

Politicamente incorreto - Jujutsu Kaisen Onde histórias criam vida. Descubra agora