Enemy to friends.

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Olá leitor, Sabe, as vezes achamos que está tudo perdido é que nunca seremos ajudados ou alegres novamente, mas, as vezes nem tudo que achamos é verdade.

Estava sentada do outro lado da sala, ofegante, aquilo me deixou exausta, eu passei por tantas coisas esses meses, mas passar por isso daqui é ridículo, e algum tipo de castigo? sei lá. Eu o encarava furiosa, nunca senti fúria com ninguém antes, mas esse cara tirou toda minha paciência.

- Oque foi? cansou? - Fala cínico.

- Claro que não, você puxa meu cabelo igual mulher - O provoco, deve estar se perguntando da onde eu tirei está gíria, aprendi com ele.

- Como é que é? - Se levanta furioso.

- Mu-lher-zi-NHA - Soletro devagar, fazendo o favor de falar as três últimas letras bem alto.

- Hoje você morre, Vaca - Bem, nessa hora ele ia me dar um soco, mas você leitor deve estar confuso, oque realmente está havendo aqui? bom, vamos voltar a 1 hora atrás.

1 HORA ATRÁS.

Já era um novo dia, não podia dizer bom porque nem um dia aqui e bom, eu havia feito o café da manhã, papa havia comido é depois foi ao trabalho, mas antes de sair mandou vigiar aquele cachorro que se encontrava lá embaixo, tenho muita pena dele pois não sei se ele vai acabar que nem os outros, mas ele é bem agressivo, torço para que ele consiga sair daqui, ele tem ótimas chances. Abro a porta do porão, esperava o ver deitado ou algo do tipo, mas não, ele estava encima de três tapetes empilhados, tentando arrancar a saída de ar que se encontrava na parede, ele sente minha presença mas não liga.

- Não vai se esconder ou algo do tipo? - Pergunto me sentando no colchão.

- Por que eu faria isso? - Fala, ainda tentando arrancar aquilo.

- Sei lá porquê peguei você fazendo isso?

- Não, isso é tosco, sei que seu pai saiu então, não tenho nada com que me preocupar.

- Hum, qual seu nome?

- Pra que você quer saber? - Vira e olha pra mim.

- Ue pra saber, quer que eu te chame de que? cachorro? - Ao falar isso sinto uma energia pesada naquele momento.

- Você tá sentindo isso? - Falo alisando os braços.

- Do que você me chamou? - Escuto sua voz calma, enquanto eu olhava para o quarto ao nosso redor.

- Ah era nad...... - Sou interrompida, ao olhar para ele vejo sua feição maluca, ele vai me matar?

- Você tá bem? - O Olho preocupada - Isso daí na sua boca é espuma? - Me alevanto, arregalo os olhos, e fico mais preocupada ainda.

- E, eu vou subir rsrs, tenho que arrumar a casa - Falo, ia sair correndo mas antes que eu abrisse a porta, ele puxa meu cabelo.

- Você tá tirando algum tipo de brincadeira com a minha cara sua P**T*.

- Oque você tá fazendo - Falo tentando puxar meu corpo, mas ele continua puxando meu cabelo.

- Não tá óbvio? eu tô te matando - O garoto puxava meu cabelo pra lá e pra cá, eu tava praticamente rodando igual uma barata tonta.

I am Flora - Bruce Yamada {O telefone preto}Onde histórias criam vida. Descubra agora