Capítulo 6

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Vestida com o meu roupão de banho caminho até a minha cama para pegar minhas roupas

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Vestida com o meu roupão de banho caminho até a minha cama para pegar minhas roupas. Não me lembro o dia em que contratei uma pessoa para escolher as roupas e sapatos que devo usar todos os dias, mas em algum momento da minha vida foi preciso e essa pessoa é a Mina, que magicamente e habilidosamente organiza todas as minhas peças de roupa e calçados para todos os eventos do dia e semana. Alana, prima de Sebastian que me indicou ela para esse tipo de serviço.

Antes houve momentos que estava atolada de coisas para fazer e uma coisa que era simples, como escolher o que vestir acabou se tornando mais uma das milhares de tarefas de uma mulher da máfia, esposa, mãe, empresária de beleza, universitária e primeira-dama. Bom, agora ex-universitária já que me formei na semana passada.

Até alguns dias atrás tinha várias pessoas que trabalhavam para mim. Para cada processo e parte da minha vida. No entanto, hoje talvez irei contratar alguém para cuidar de questões da máfia e meu posto como primeira-dama. Eu acho mais fácil para mim lidar com menos pessoas possíveis e fora que isso pode ser mais vantajoso, não precisarei ficar trocando de máscara a cada hora do meu dia.

Olhando-me no espelho aliso minha saia preta antes de colocar meus saltos Louboutin e passo meus dedos entre os fios do meu cabelo desfazendo levemente as ondas. Como hoje só tenho que levar as crianças para o seu primeiro dia na escola, lidar com assuntos da casa e depois conhecer o meu possível assistente, tudo está mais calmo e tenho mais tempo.

Depois de usar a minha própria linha de maquiagem, saio do quarto segurando meu celular na mão enquanto caminho pelo corredor em direção aos quartos das crianças. Luzia e Kimberly já devem estar com eles para os ajudarem a se arrumarem para a escola. Sebastian veio almoçar conosco hoje e durante a nossa refeição em família só houve um tópico a discutir: em como Sabine estava ansiosa para seu primeiro dia de aula.

Se ela ao menos soubesse que a escola se tornará cada vez pior, não adiantaria sua entrada em uma tão cedo. Sem bater na porta, entro no quarto de Matteo que revira seus olhos escuros para mim quando me vê.

— Ei, eu sou sua mãe, posso entrar sem bater. — Digo fechando a porta. Para mim os meus filhos sempre serão bebês, independente de suas idades. Mas Matt odeia que entre no seu quarto sem bater. Eu acho engraçado porque ele nem mesmo tem idade para reclamar sobre algo ainda.
— Não, a senhora não pode. Eu tenho que bater quando é no seu quarto. — Talvez ele seja mais esperto do que eu pensava, mesmo sendo tão pequeno aos meus olhos.

— Tudo bem, prometo que vou tentar não invadir seu quarto mais. — Ele sorri, mas logo volta a ficar emburrado de novo. Eu olho para Luzia vendo-a segurando a camiseta de Matteo e no mesmo momento sei o que está acontecendo aqui. O motivo real dele estar mal humorado e Luzia quase desesperada. Sento-me na cama do meu filho cruzando as pernas, esperando que ele comece a me explicar. No entanto, alguns segundos se passam com ele me encarando, mas nada acontece. O que é estranho já que ele sempre diz o que quer. — Ok, me conte por que não deixou Luzia te vestir e por que dessa carinha mal humorada. — Matteo sai correndo para a janela e se senta no parapeito olhando para fora.

Talvez eu Queira II (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora