Em meio ao caos encontrei você

Amando você

Passando para informar que este já é o penúltimo capítulo, postarei o último amanhã. Obrigada por acompanharem essa história. Boa leitura meus amores.

Ambos os rapazes se separaram do abraço após algum tempo, Arm e Pol tinham se retirado deixando apenas os dois. Nenhuma palavra foi dita, não havia necessidade os olhos de ambos transbordavam amor e isso bastava por enquanto. Vegas entrelaçou seus dedos com os de Pete e ambos saem para caminhar curtindo a vista noturna do reino de Laos, depois de caminharem por um tempo o mais velho acompanha o mais jovem até seu quarto ao se despedir ele deixa um selar na testa do rapaz.

Os próximos quinze dias passaram em meio a passeios de ambos com o imperador Gun e os príncipes indo com eles em alguns dos lugares e observando a intimidade dos dois que era uma coisa linda de se ver. Os dois rapazes ainda não haviam conversado sobre os sentimentos que nutriam um pelo outro, ambos tinham alguns receios sobre colocar os sentimentos em palavras, mas o carinho nas ações diziam muito, andavam de mãos entrelaçadas por todos os lugares, trocaram alguns beijos na bochecha e muitos abraços, mas nenhum dos dois avançou nenhum sinal. O imperador e os príncipes observavam tudo isso se desenrolar à sua frente com um sorriso nos lábios e seus corações aquecidos.

Mas nem tudo eram flores e os comentários de que Pete se aproximou do herdeiro do imperador Gun para tomar o reino de Laos para si se espalharam aos quatro ventos, e nem mesmo o casamento real fez o boato diminuir. Naquela tarde o palácio real do reino de Laos estava em festa, os tons claros escolhidos para a cerimônia deixavam o local brilhante. O casamento entre Pol e Arm foi maravilhoso, recheado de amor e carinho, além de votos lindos. Mas infelizmente as pessoas não podem ver a felicidade alheia e ao verem os recém casados sorrindo felizes ao lado de Pete e Vegas, trouxeram a tona os boatos:

-Príncipe herdeiro Pol, não acho que deveria ficar próximo do príncipe Pete. Ele pode lhe apunhalar a qualquer momento, afinal ele teve a audácia de conquistar o príncipe herdeiro Vegas, apenas para subjugar o imperador Chan.

Muitos ali presentes concordavam com as palavras do senhor que se manifestou, mas os envolvidos não estavam nenhum um pouco satisfeitos. Mas antes mesmo que qualquer deles pudesse esboçar uma reação, o imperador Gun que estava por perto deu uma resposta ao senhor.

-O senhor deveria manter sua boca fechada se for abri-la para falar asneiras. Pete passou alguns meses conosco e nunca esboçou qualquer ato de rebeldia contra o imperador Chan, na verdade ele sempre disse o quanto estava com saudades do homem que sempre o tratou como um irmão mais novo e do amigo que considera um irmão. Quanto a relação dele com meu filho, não lhe diz respeito algum. Mas já que o senhor parece muito interessado devo lhe dizer que para mim ter Pete como um genro e parte da minha família seria uma imensa honra, porque a verdade é que já o considero um filho. Mas essa decisão cabe aos dois e não diz respeito a mais ninguém. Se continuar dizendo asneiras da minha família eu serei obrigado a tomar providências contra o senhor e não contra o reino de Laos, pois o único que está desrespeitando os meus é o senhor.

Com isso todos os comentários foram cessados e o senhor que havia sido colocado em seu lugar sumiu de vista. A festa retornou com a mesma calma de antes, o imperador Gun retornou sua conversa com o imperador Chan, os recém casados foram cumprimentar os demais convidados, dando liberdade a Pete e Vegas de saírem para a parte de fora de onde ocorria a festa onde poderiam conversar a sós. De mãos entrelaçadas ambos observavam o jardim que se estendia à frente de ambos com as flores mais variadas. Ambos deixaram o tempo passar em silêncio que não era desconfortável, mas sim era o tempo que eles precisavam para acalmar seus corações e pensamentos.

-Pete.

-O que foi, Vegas?

-Seja a pessoa que irá governar ao meu lado. Eu amo você, meu coração pertence a você. Pete, você é o meu lar.

O sorriso que se espalhou pelos lábios de Pete, era o sorriso mais belo sobre o qual Vegas já colocou seus olhos e as palavras que ouviu a seguir foram as mais doces que já ouvira.

-Vegas eu estaria ao seu lado mesmo que fosse para lutarmos. Você também é meu lar, eu amo você.

Ao ouvir essas palavras o pouco espaço que os separava não mais existia pois Vegas tinha ido de encontro aos lábios de seu amado colocando fim a distância entre eles. Os lábios tocaram-se com desejo, as mãos de Pete foram para o pescoço do mais velho trazendo-o ainda mais para perto. Enquanto as mãos do príncipe herdeiro agarravam a cintura do mais novo aproximando ainda mais seus corpos. Ambos buscavam ainda mais contato, as línguas exploravam cada canto da boca um do outro, as respirações estavam pesadas e os sons molhados do beijo enchiam o jardim, ambos se separam em busca de ar.

Vegas se aproxima do pescoço do mais jovem deixando ali alguns beijos e até mesmo um chupão que fez Pete gemer, o que deixou o mais velho com ainda mais vontade de repetir o ato, apenas sendo impedido pelo outro que tomou seus lábios em um beijo recheado de luxúria. Após se separarem, Pete olha para Vegas e percebe os olhos do príncipe carregado de desejo.

-Vegas, acho melhor continuarmos em um lugar mais calmo.

Sem precisar ouvir mais nada, o príncipe herdeiro arrasta Pete em meio a beijos para o quarto dele, fechando a porta atrás de ambos. Os dois trocavam beijos, Pete começou a desabotoar a camisa de Vegas, depois que se livrou do terno, as mãos do mais velho trabalhavam também e já haviam se livrado do terno e da camisa do mais novo, o levando até a cama. Ele deita Pete e após tirar seus sapatos, ele tira sua calça e boxer.

Pete ajuda Vegas a se livrar de suas roupas também, os dois voltam a trocar beijos, as mãos percorrendo os corpos um do outro e descobrindo partes sensíveis. O mais velho pega seu cinto e amarra as mãos de Pete acima de sua cabeça, impedindo que ele lhe tocasse. Seus lábios então percorrem de forma lenta cada parte do corpo do mais jovem, deixando chupões e mordidas, quando ele chega no membro ereto do outro, sua boca o engole de forma faminta, os movimentos de sucção faziam os gemidos de Pete ecoar pelo quarto e ele se contorcer na cama.

Vegas aproveita para pegar o lubrificante e camisinha no seu bolso, sem deixar o membro do outro, ele lambuza seus dedos e enquanto sua boca trabalhava em levar Pete aos céus, seus dedos começaram a preparação para o prazer que ambos viveriam em breve. Antes que o mais jovem gozasse por causa de tantos estímulos, Vegas parou o boquete e colocou a camisinha se preparando para estar dentro do amado.

Os lábios de ambos se encontraram novamente e Vegas enterrou seu membro dentro de Pete, mesmo com a preparação ele era grande e foi doloroso, logo a dor se tornou prazer quando ele encontrou o ponto do doce do mais novo após algumas estocadas. O corpo do rapaz já estava muito sensível e quando foi atingido lá ele gozou, gemendo o nome do amado. Vegas continuou estocando por um tempo, os corpos suados de ambos, os gemidos que ambos emitiam, o som da cama batendo contra a parede, do corpo dele encontrando o do Pete, o levaram a gozar gritando o nome de seu amado.

Os dois se entregaram ao prazer naquela noite, quando o dia estava amanhecendo ambos estavam cansados e adormeceram nos braços um do outro sem nem se preocuparem em se limpar ou trocar os lençóis, eles estavam exaustos.