Capítulo 17

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Sinto os carinhos de Damien em meus cabelos devagar enquanto eu olhava fixo para a cômoda que tinha ao lado da cama aonde dormiamos

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Sinto os carinhos de Damien em meus cabelos devagar enquanto eu olhava fixo para a cômoda que tinha ao lado da cama aonde dormiamos.

— Você vai me ajuda? — perguntei baixinho.

— Óbvio. Até pelo que você me disse, ele apenas te defendeu, mais a pena é muito alta.

— Eles só não deram prisão perpetuar ou lena de morte por que tinham provas que o garoto me tocou.

— Ainda bem que seu pai o matou, se não eu caçaria e mataria eu mesmo. — disse, sentir ele se movimentar. Suspirei me sentando na cama com ele a minha frente. — Vou mecher meus pauzinho para ele sair da prisão, quer que eu traga ele para cá?

— Uhumm...— acenei rapidamente. — Quero que ele tenham um recomeço de vida, ele não merecia ser preso. Ele só me defendeu, a ex dele que fez com que ele pegasse essa pena absurda. — mumurei.

— Okay...— vi ele pega o telefone em seguida teclado e colocando no ouvido. — Pietro. Quero que você chame o advogado da família, tenho um assunto com ele, agora. — mumurou em seguida desligou.

Ele passou sua mão no meu rosto e me puxou devagar.

— Ele disse que não era para eu mecher com pessoas erradas...— mumurei baixinho com um risinho.

— Isto é... um pouco aterrorizante, ele não pode me matar não é?

— Não. — falei rindo, toquei seu pescoço sentindo seu cheiro, seu perfume importado masculino. — Você sabe que não...

— Eu sei...— Ele deitou com o braço atrás da cabeça e a outra mão fazendo carinho em meu cabelo, exatamente na minha nuca me deixando relaxada. — Quem ver sua alegria nem imagina o que teve que passar.

— Você sabe? — indaguei descendo minha mão até a cicatriz da bala que tinha no seu abdômen.

— Por altos. Quem sabe um dia você me fale. — mumurou, suspirei. — E em troca, eu lhe conte algo, assim você não vau se sentir sozinha.

— Pode começar hoje? — indaguei baixinho. — São tantas coisas...

— Claro querida...— me encolhi em seu peitoral, suspirei fundo.

— Na primeira vez que eu fui visitar meu pai, assim que sai o delegado queria falar comigo, sozinhos, na sala dele. Eu ainda era nova, acho que ainda tinha um pouco de inocência. — falei lembrando daquele dia. — Ele me perguntou o que eu faria para tirar meu pai da cadeia, eu fui sincera e sonhadora, falei que ficaria rica e tiraria ele de lá. O delegado apenas riu e tocou meu rosto descendo a mal até meus seios, mais antes que ele fizesse algo bati na mão dele e me levantei da cadeira. Eu fiquei assustada, apavorada, o mesmo sentimento da primeira vez, só que dessa vez estava sozinha e sem proteção do meu pai.

— Ele não tocou em você não é? — indagou com a voz carregada de raiva.

— Não como você pensa, mais tentou, outras e outras vezes, até que meu pai ficou poderoso dentro da cadeia, e ameaçou ele. — me  levantei devagar e o olhei, seus olhos pretos focados em mim. — Eu posso parecer forte, mais eu já cai muitas vezes, e só tinha uma amiga. — sentir sua mão tocar meu rosto limpando a lágrima solitária que escorreu s eh percebe.

— Agora você tem a mim, e eu vou te proteger de quem quiser te fazer mal. — acenei o olhando, Damien beijou meus lábios acariciando meu rosto. — Eu também já cai muitas vezes, sabia?

— O que você vai me contar? — indaguei o olhando.

— A alguns anos atrás, eu estava apaixonado por uma garota. — mumurou. — Ela era o que eu imaginava que o amor podia ser, doce, fácil e bom. Namoramos por alguns meses, ela sabia apenas que eu era filho de um grande empresário. Eu a pedi em noivado, mais no dia do casamento tive uma supresa maior, ela estava planejando me rouba, claro, não é fácil me rouba, mais na época eu estava enfeitiçado.

— Parece uma grande decepção amorosa. — mumurei o olhando.

— Ah, foi. Ainda estava planejando rouba minha empresa com um dos associados de dentro, era mais novo que eu, pensava que poderia ser fácil. Mais depois que descobri deixei ela no altar e mais tarde lhe dei uma pequeno presente de casamento.

— O que você fez? — indaguei.

— Veja bem, quando um homem está com raiva, carregado de ódio, ele faz coisas inimagináveis. — o olhei em dúvida. — Cortei pau do maldito, ele sobreviveu.

— Meu Deus, você é louco. — mumurei, ele riu dando de ombros.

— Mais isso e apenas a ponta do iceberg, querida. — falou me olhando.

— E ela?

— Foi embora, as vezes fico sabendo de notícias dela, que continua fora dos meus perímetros. — acenei. Talvez eu quisesse conhecer a mulher por que Damien se apaixonou pela primeira vez, não tinha por que ciúmes, até por que quem estava com ele agora era eu.

...

Amarro meus cabelos entrando devagar na sala, vou até Damien vendo ele pega minha mão e me fazer sentar em seu colo, toco seu ombro.

— Pode dizer a ela, Rogério?

— Claro senhor. Como eu estava dizendo para o Sr Graham, seu pai pode sair da prisão graças a alguns pontos em abertos que deixaram.

— Quais? — indaguei o olhando.

— Primeiro que seu pai agiu em legitima defesa da filha, no caso você. No máximo que ele teria que fazer seria ações, serviços para caridade. Segundo que pelo que vi é tive pequenas informações, sua ex madrasta era bem rica, e poderia comprar qualquer um dos jurados ou até mesmo o juiz, achei alguns valores tanto na conta dos jurados quanto na conta do juiz. Pedirei um novo julgamento, e mostrarei essa novas provas, para um novo juiz do caso, e novos jurados.

— E pode da certo?

— Posso pedir da uma liminar para ele responder o processo em liberdade, mais supervisionado por uma tornozeleira eletrônica. E respondendo sua pergunta, pode sim.

— Rogério tem um histórico muito bom, confie nele. — acenei para damien.

— Se for só isso, tenho que ir cuida. — mumurou se levantando, me levantei também assim com Damien, apertei sua mão e o levei até a porta do escritório, em seguida para o elevador. No meio do caminho vi Damien vindo, abracei seu pescoço beijando seus lábios.

— Obrigada pelo que está fazendo por mim. — mumurei baixinho.

— Tudo por você. — sorri mínimo. Ouvi passos e vi atrás dele a cozinheira.

— Desculpe atrapalhar, queridos. Mais gostaria de saber o que querem para o almoço. — indagou a mulher de meia idade, ela era um doce de pessoa, e fazia comidas divinas.

— Acho que fricasser de frango, Olga. — mumurei.

— Okay, algo mais. — indagou.

— E a sua tarte tatin.— a mulher sorriu acenando e saiu para a cozinha.

— O que é Tarte tatin?

— Torta de maçã. Você tem que comer, e uma delícia. — mumurou beijando meu pescoço.

— Eu vou. — sorri alto. Senti ele me pega no colo, caminhando até a sala ele me pós em pé novamente.

Parei em frente a janela vendo a vista linda. Era paraíso ver aquilo.

— O dia aparentar que vai chover. — mumurei.

— Então, acho que vamos ficar em casa, Nefertiti. — sorri para ele que estava contra minha costa, beijei seus lábios sentindo gosto de bebida, possivelmente ele tinha bebido com Rogério.

♡♥︎♡♥︎♡
Espero que tenham gostado amores.

Bjs moranguinhos 🍓

Acna.♡

Silver Dress. - Série Mobserts #03Onde histórias criam vida. Descubra agora