▋ FEITICEIRA DE PRATA.
﹙star wars universe﹚
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Há algum tempo atrás, uma gentil mulher ajudou o mais requisitado caçador de recompensas, um Mandaloriano.
Seu nome era Amaya...
— PARE DE TOCAR NAS coisas.— O mandaloriano chama a atenção da criança.
Um suspiro pesado surgiu logo em seguida, quando o ser de pele verde, orelhas grandes e pontudas de olhos castanhos apertou um botão, fazendo a Razor Crest tremer por inteiro. Depois de ele desfazer o que a criança havia feito, ele a coloca em seu colo, segurando com o braço esquerdo para impedir que a criança fizesse qualquer outra besteira.
— Conheço uma pessoa que vai nos ajudar a se esconder.— Din diz à criança, que apenas o encara.— O planeta também é deserto, o que vai nos dar algum tempo até a poeira baixar.
A criança faz um barulhinho, como se tentasse responder o homem com armadura de Beskar.
Outro suspiro pesado.
Din Djarin não pôde resistir, pois aquele sentimento de culpa o invadiu como um meteoro.
Aquela criança era o seu pecado.
Ao ver aquele bebê, ser sujeitado ao provável destino cruel pelos imperiais remanescentes no planeta Nevarro, o mandaloriano pensou no que sua mãe acharia de ver o seu filho colaborando com isto.
Mando tentou não pensar muito na criança, e no que fariam com ela. Mas então ele voltou à aquele mesmo lugar que o atormentava nos sonhos, aquele planeta destruído durante a queda da República, onde foi salvo pelos mandalorianos que o acolheram como rejeitado e que o treinaram nas tropas de combate e cuidaram dele.
Então ele entrou na instalação e salvou a criança. Durante a fuga, ele recebeu ajuda da tribo que residia no planeta atrasando os caçadores que queriam pegar a criança pela recompensa.
Como deve ser. Ele pensou no bordão de seu credo, que muitas vezes lhe trouxe conforto em momentos difíceis como este.
— Vamos pousar. O restante do caminho será a pé.— Djarin anuncia, recebendo outro barulhinho da criança como resposta.
Quando a Razor Crest pousou no planeta, Mando e a criança que estava sentada em seu berço flutuante saem da nave, não demora muito até Din reconhecer a clareira onde havia um senhor de idade sentado numa cadeira de balanço.
