Drakengard: Flor Demoníaca [Demons Souls X Drakengard Crossover]

Capítulo 1 - No Primeiro Dia Havia uma Flor

"No primeiro dia."

"Ao homem foi concedida a alma e com isso, a Clareza."

"No segundo dia."

"Sobre a terra foi plantado um Veneno Irrevogável."

"Um Demônio devorador de Almas."

-Abaixo do Nexus-

Acabou. Finalmente acabou. Pensei enquanto o Old One desaparecia em meio à névoa, e dentro dele estava a Donzela de Preto, ambos dormirão por toda a eternidade, agora aqui estou, de pé em uma praia olhando para o mar.

Pássaros brancos voam alto no céu azul e sem nuvens, uma brisa leve soprava contra mim, fazendo pequenas ondas na água, o Sol brilhava como um pai magnífico, se ao menos eu pudesse ser tão grosseiramente incandescente.

Era um dia maravilhoso, não parecia que o mundo quase foi destruído por um Rei melancólico que havia perdido a fé na humanidade.

O Rei Allant XII em busca de poder encontrou o Nexus e as artes da alma. Allant deixou o Nexus com conhecimento das artes da alma e inaugurou uma era de prosperidade para a Boletaria. 

Com o tempo, ele acreditou que a única maneira de acabar com a dor e sofrimento no mundo era acabar com o mundo. 

Ele pegou a lâmina demoníaca Soulbrandt que agora está em minha posse, retornou ao Nexus e despertou o Old One, a fim de acabar com toda a existência humana, iniciando assim o Segundo Flagelo.

Dando meia volta e olhando ao redor vi ruínas e areia até onde a vista alcança. Como acabei assim? Como eu, de todas as pessoas, consegui acabar com o Flagelo?

Eu era apenas um cavaleiro de baixa patente da região sul de Boletaria, quando ouvi a notícia que um dos irmãos das Presas Gêmeas trouxe, tive que ver com meus próprios olhos. A notícia de que nosso amado Rei era o culpado pela névoa e horda de demônios que ameaçavam consumir o mundo. 

Sem pensar duas vezes atravessei a névoa, apenas para ouvir uma voz me chamando, dizendo que me guiaria, no final do caminho encontrei o demônio Vanguarda, depois de uma árdua batalha o matei, apenas para depois ser morto pelo Deus Dragão.

Acordei no Nexus, com a Donzela de Preto recitando um feitiço, e uma algema de metal em minha perna esquerda, essa algema me mantém preso ao Nexus e me impedia de morrer completamente. 

Então minha jornada começou, Boletaria, Stonefang, Torre de Latria, Santuário da Tempestade e Vale da Contaminação. Agora está acabado, o verdadeiro Rei Allant está morto.

Hora de retornar ao Nexus, olhando para cima vi uma mancha preta no céu, o Nexus flutuando, fui em direção a uma pedra com uma espada fincada, tocando na espada em uma luz azul eu estava de volta ao Nexus, quando abri meus olhos dei um salto para trás, apenas para quase cair no buraco gigante no centro do Nexus, a barreira mágica não estava mais lá.

Olhando para mim estava toda a população do Nexus, o que não era muito.

"Acabou?" Santo Urbain perguntou-me.

"Sim."

"Graças a Deus. Obrigado por seus esforços nobre cavaleiro, quando eu retornar direi para toda a igreja sobre suas ações, você é um santo enviado por Deus. Que Deus te abençoe, Umbasa!"

Santo Urbain juntou-se a seus seguidores e juntos eles começaram a rezar em sua parte do Nexus. Graças a Deus? Não, não há nenhum Deus. O deus que eles adoram é o mesmo demônio que eles acusam ser a fonte de onde os feiticeiros tiram sua magia.