28. Primeira vida

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Hongjoong encarou Seonghwa com os olhos arregalados e a boca aberta. Park parecia esperar que ele dissesse algo.

-Eu...você realmente quer isso?

Seonghwa sorriu e assentiu com a cabeça. Ele aproximou seus rostos e deu um sorriso brincalhão.

-Quero, quero muito...

Hongjoong suspirou e o agarrou, rodeando os braços no pescoço de Seonghwa e o puxando para perto.

-Seu pedido é uma ordem, meu amor!

Os dois se beijaram excitadamente, Seonghwa desceu as mãos pelo corpo de Hongjoong, agarrando em sua cintura. O empurrou mais forte contra a porta, quase o esmagando. O calor subia no meio do beijo, as respirações ofegantes, os rostos corando...

Seonghwa abriu a porta de mal jeito, quase derrubando Hongjoong quando os dois entraram no quarto. Ele fechou o mais rápido que pôde e segurou Hongjoong em seu colo, com as pernas rodeando seus quadris.

O deitou na cama, tentando não interromper o beijo de forma nenhuma.

Ele sabia que quando soltasse Hongjoong, ele iria embora.

Ajudou o Kim a tirar a camiseta, sorrindo ao ver seu peito nu, lembrando do dia em que eles nadaram no lago em seu sítio. Naquela época o máximo que sentia por Hongjoong era uma leve atração, mas agora...era amor verdadeiro.

-Eu te amo. -Ele mergulhou no pescoço de Hongjoong, o beijando, espalhando alguns chupões. -Te amo muito, Hongjoong...

O Kim arranhava as costas de Seonghwa, afundando as unhas com força, fazendo vergões surgirem.

-Seonghwa...- Hongjoong erguia os quadris, esfregando contra os do Park. -Isso...

-Você é delicioso, Hongjoong...- Park desceu a língua pelo pescoço e para seu peito. -Seu sabor, eu gostaria de saber como ele é...

-Você pode descobrir...- Hongjoong pressionou as pálpebras, arranhando com mais força aqueles ombros largos. -Eu te ajudo.

Seonghwa ergueu a cabeça para olhar Hongjoong nos olhos. Ele estava lindo com o rosto corado, os olhos brilhando e a testa começando a suar.

Sua encarada foi tão intensa que Hongjoong se sentiu desidratado. Ele gemeu e não esperou mais, ajudou Seonghwa a arrancar todas as roupas do corpo.

Eles realmente não tinham tempo a perder.

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Narrado por Hongjoong

Eu vi uma criança caída, um garotinho. Ele estava no meio de dois outros corpos caídos, visivelmente mortos. O menino estava sujo, doente, mal podia abrir os olhos.

MaGo se aproximou dele, tocando seu rosto de leve.

-Ele é o próximo?- Ela perguntou para o ceifador Jongho.

Era uma cena antiquíssima, suas roupas estavam completamente diferentes das de hoje em dia. Jongho usava um enorme chapéu preto, e MaGo tinha um vestido igual o das camponesas da época de Seonghwa.

-O próximo dono da pousada da lua? Mas ele não está morto?

MaGo olhou para Jongho e negou com a cabeça. Ela apontou para uma pequena estrada entre as árvores da floresta em que estavam.

-Ele vai ser salvo agora. -Ela levantou e saiu andando, Jongho foi atrás com seu cavalo preto que carregava uma carroça. Ele deu uma última olhada para as pessoas caminhando pela estrada.

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