Capítulo 22 - Paz

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olha quem ta aqui como prometido aaaaaaaaaa, então, estava muito ansiosa pra escrever esse cap e confesso que amei, espero que gostem tbm... me contem oq acharam ♥desculpem pelos erros, não deu tempo revisar <3


escutem as músicas quando estiverem lendo, faz total diferença (link na notas finais):shawn mendes - it'll be okayjames arthur - safe insideeric arhes - find my way backcoldplay - hellowkodaline - one dayhannah ellis - never in loveruelle - i get to love you


***

Em câmara lenta, afastei o telefone de perto da minha orelha, ainda o segurando, o coloquei em cima de meu colo, sem forças deixei o aparelho descasar ali na palma da minha mão, sem o apertar.

Havia chorado tanto o dia inteiro, que meus olhos ardiam, e no decorrer que as lagrimas ainda continuavam a correr, me sufocava enquanto elas me afogavam.

Minha cabeça parecia a qualquer momento explodir, me sentia tão fraca, tão impotente e jogada no chão, lembrei-me de memorias antigas, em que estava nesse mesmo estado, sentindo uma dor parecida.

O passado me fazia sofrer tanto, no entanto, naquele dia encontrei meu pai para me ajudar, mas e agora? Quem poderia me amparar?

Não tinha ninguém, não podia contar com ninguém.

E eu só desejava Stiles aqui. Infelizmente, queria ele aqui, mas o mesmo estava ocupado demais para pensar em mim, ou lembrar que existo.

Com minha visão fechada, enxugava meus olhos, ainda com pouco folego, a tristeza me pegou como se fosse uma gripe inesperada nessa tarde e não queria mais me abandonar.

Não imaginava morrer tão nova, e nem nesse estado, no entanto, conclui que merecia também, havia me perdido, havia me tornando uma mulher fria, amarga, egoísta, sem esperanças, sem amor.

Entendia que não tinha coração, mas pedaços deles que pessoas machucaram, quebraram.

As mínimas coisas me machucam e nessas mínimas coisas que se tornaram enormes pra mim, as palavras malditas tornassem um soco em direção a minha cara, em meu estomago, o que causam um estrago assustador em mim.

Tenho total certeza que os palhaços que alegram a vida das pessoas, dentro de si é a tristeza que reina, essa sempre será a realidade.

E aqui estou eu, carregada de trauma dentro de mim, tanto desamor em mim, e quase iria marcar pra matar alguém.

Minha mente a todo segundo me traia me recordando daquele lugar frio e assustador, lutava duro permanecendo esquecer dos rostos vazios que vi, da criança recém morta dentro de mim.

Por um momento lembrei de Deus, na verdade, ele quis invadir minha mente, porem na marra afastei quaisquer pensamentos, afinal, ele quem deixou essas merdas acontecerem comigo.

No decorrer de cada respiração rápida, tinha me convencido, aceitado que finalmente iria encontrar a tão esperada verdadeira paz, mesmo uma parte de mim ansiando lutar mais um pouco.

Me perguntava por que era tão doloroso existir?

Sonhava com tudo diferente em minha vida, no entanto, o diferente era muito distante da minha realidade.

Minha vida era uma merda, minha trajetória até agora foi só caos.

Desfalecendo, abri meus olhos experimentando uma nuvem negra ao meu redor, o medo, o pavor estavam me dominando, e meu último olhar focou no meu celular ainda em meu colo.

Meu peito que doía, se alegrou juntamente com minha audição e visão, um número desconhecido apresentou-se a ligar.

Uma ponta de esperança sobreveio sobre mim, não sabia como encontrei cargas para atender essa chamada tão rapidamente.

Lost in Chaos • StydiaOnde histórias criam vida. Descubra agora