Capítulo 16 - Fofo

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oi minha gente, socorro que vergonha, nem sei o que dizer depois de tanto depois, acho que é melhor eu não dizer nada. mas do fundo do meu coração, mil desculpas, meus nenês. estou com todo gás pra voltar a atualizar toda semana porque afinal, essa fic precisa logo ser terminada, claro, sem pressa. tudo em seu devido tempo. então desde já, espero que gostem do cap.

- lembrando que o link da playlist está na notas finais

• Lauv - Come back Home

• Emily Warren - Paranoid

• Valley - A phone call in Amsterdam

• Kelly Clarkson & Aloe Blacc - Love Goes On (from The Shack) 

• The George Twins - Beautiful

boa leitura ♥


***

Abri os olhos me permitindo sentir o descanso de uma boa noite de sono. Me sentia bem, não sabia o porquê, mas queria que durasse.

Me sentei na cama esticando bem os meus braços, podendo escutar um suspiro bom saindo das minhas narinas. Por um instante fechei os olhos e pude sorrir sem mostrar os dentes, estava disposta. Era tão raro essa sensação acontecer comigo, e pela primeira vez em meses, essa raridade adveio em mim.

Me virei para ver o dia pela janela, mas as cortinas ainda estavam cobrindo aquele raiar entrar dentro do meu quarto, e no mesmo minuto me levantei, caminhei até aqueles tecidos e um grande dia lindo foi revelado no compasso que fui descortinando as cortinas.

Aquele ambiente foi dominado de luz, e eu ao receber aquele raiar quietinho juntamente com aquele ventinho bom, tive poderes para deduzir que provavelmente iria ter um dia bom.

Nunca havia me estranhado tanto quanto aquela manhã, mas que merda estava acontecendo comigo?

O pior que não me importei tanto com o que eu permanecia a estranhar, só queria aproveitar aquela preciosidade.

Girei para ver a hora e notei que era cedo, realmente tinha algo de errado comigo. Parei de pensar, agi ao andar indo para o banheiro.

...

Limpa e cheirosa, me encontrava arrumando minha cama. Isso por fora, porque por dentro estava uma bagunça.

Desde a hora que acordei venho lutado em não pensar nele, em não relembrar tudo que tinha acontecido ontem, nos climas que não eram para surgir, no entanto, não resisti.

Enquanto terminava de pôr os travesseiros em seus lugares, lembrei do efeito que ele me causou durante o dia todo de ontem.

Não devia estar pensando nele, por que é tão inevitável?

Não devo pensar, não devo me apegar, não devo me aproximar tanto, só preciso de paz agora, de estar sozinha, mesmo quando dentro de mim diz ao contrário.

O medo de me machucar de novo grita para eu não me enganar novamente, de não confiar em ninguém. Porem existe algo nele que me intriga, pois me faz desejar estar perto dele, de tentar confiar nele.

"Lydia para com isso, para, para de pensar nele" foi o que repeti por algumas vezes ao sair finalmente do meu quarto fechando a porta, desejando que aqueles meus pensamentos ficassem presos ali e me deixasse em paz.

Contudo perdi a guerra outra vez ao parar em frente da porta do quarto dele.

Que ódio.

Me odiei mais ainda por querer entrar, meus olhos focaram na maçaneta e minha mão formigava abrir aquela passagem, mesmo sem saber se ele estava dormindo ou se já encontrava fazendo alguma coisa pela casa como de costume.

Lost in Chaos • StydiaOnde histórias criam vida. Descubra agora