Mais uma semana se iniciava na casa dos Bart's. O sol raiava esplêndido nas janelas da casa de dois andares, sendo a parte de baixo uma pequena padaria.Hoje Ana ajudaria seu pai a atender,o que era de costume nas segundas.
-Bom dia papai_ diz Ana descendo as escadas com um rosto inchado de dormir.
-Bom dia! Que belo dia, não acha?_ Diz seu pai colocando o avental.
-... Não sei, não consigo pensar direito.
- Para admirar o dia não precisa pensar, pequena. Apenas observe.
- Não consigo,meus olhos querem se fechar.
Ana se arruma, colocando o avental. Ah,claro, depois de passar 15 minutos arrumando o cabelo rebelde e lavando o rosto.
Ana é uma garota de cabelos castanhos e bem rebeldes; que vão até a cintura; olhos verdes escuros e pele levemente bronzeada.
Já era hora de abrir a padaria. A mãe de Ana estava terminando de organizar as mesas.
-Ana,por favor,abra as portas, está na hora _ diz a senhora.
Ana abre as portas,e como todos os dias muitos clientes passam por ali. Até às 18:00 horas a padaria fica aberta,e está sempre movimentada.
Foi bem exaustivo o dia. Todos trabalharam bastante atendendo clientes.
- Hora de fechar_ Grita Shin,pai de Ana.
- Estou indo _ Ana deixa o que está fazendo e vai em direção as portas. Mas inesperadamente aparece um novo cliente.
- Oh,me desculpe,mas estamos fechando.
-...Me perdoe, não tive tempo de passar aqui pela manhã. Serei rápido.
Ana olha para seu pai,que faz um movimento positivo para ela.
Então o homem entra. Uma figura alta e muito forte com cabelos longos e claros. Ele possuí uma feição séria.-Então senhor,o que deseja?_ pergunta Shin.
- Eu não quero nada de comida aqui._ reponde o homem.
- O que... _ confuso, Shin fica sem entender.
-Meu nome é Silva Zoldyck._ diz o homem puxando uma cadeira e se sentando em uma das mesas.
-Z-Zoldyck?... Shin estava paralisado.
Os Zoldyck eram uma família famosa de assassinos. Conhecidos por seus atos cruéis por dinheiro. Todos os membros daquela família eram ensinados desde cedo a matar.
Mas o que ele queria alí? Era o que se perguntava Shin... Logo ele teria sua resposta.- Eu vim aqui com um único propósito._ Silva diz calmamente com braços cruzados acima do peito.
- E qual seria?...Shin, impaciente com a situação pergunta.
- A sua filha_ Diz ele sem arrodeios.
-Eu?_ Ana pergunta com o rosto em pânico.
Silva suspira antes voltar a falar.
- Meu filho mais velho precisa de uma esposa. Eu ando observando a um tempo todas as moças desta cidade. A sua filha tem um padrão cujo eu busco. Ela tem algo poderoso,que se encaixaria perfeitamente com o sangue Zoldyck.
-Mas ela só tem 15 anos _ diz Shin.
-Eu não disse que seria agora. _ reponde Silva.
- E se ela não quiser? Você não pode obriga-la. _ Indaga o homem.
O outro senhor fecha os olhos e em seguida uma energia pesada toma conta de todo o ambiente, fazendo todos ficarem imóveis.
- Eu não vim pedir nada,estou avisando. Além de que isso seria muito bom para ela. 3 anos é o prazo que ela tem. Depois eu irei vir buscá-la.
Ana prestava atenção nas palavras do homem. Sua feição mostrava medo.
Silva,ao perceber o estado da menina, procura palavras em sua mente para consola-la .
- Por favor não tenha medo. Não tenho a intenção de machucar você,eu apenas quero que você seja.... minha nora.
Ana se surpreende com as palavras de consolo,ou tentativas.
-Seu filho,ele é um dos nossos clientes? _ pergunta a garota.
- Não,ele jamais veio aqui. _responde o homem.
-Então é um casamento às cegas?_ Ana Indaga.
-... Tecnicamente sim. _ Silva.
-E se eu negar?_ Anna.
- Eu já disse. Não é um pedido, é um comunicado. E se caso você ainda negar,levarei você e essa padaria a falência.
- Eu?A falência?
- Sim, falência.
- Tóxico. _ retruca Ana cruzando os braços.
Silva da um sorriso soprado.
- Eu aceito. _ Diz Ana.
- Filha?_ Shin parece não acreditar nas palavras de sua filha.
- Sim papai. Eu não quero que algo aconteça a padaria,e outra, isso também seria algo a acrescentar na minha vida.
- Acrescentar? Filha você vai se casar com alguém que nunca viu.
- Eu sei papai,mas talvez seja melhor do que passar o resto da minha vida trabalhando em uma padaria.
Nesse momento o pai de Ana se calou, apenas sentia seu coração pesado e aflito pela filha.
- Bom,daqui 3 anos nesta mesma data eu volto. _ Dito isso Silva some completamente.
Tudo ficou silencioso,a mãe de Ana, Margie, apenas observava tudo com uma naturalidade que assustava Ana.
- Papai..
- Por favor,me deixe descansar um pouco. Amanhã nos falamos.
Ele sai em direção aos fundos da casa.
- Mamãe...?_ diz Ana aflita.
-Sim?_ responde.
- Por que a senhora agiu com tanta naturalidade?
- ...Filha,eu tenho algo para te contar. Mas antes,por favor, vá tomar um banho e tente se acalmar. _ disse a mãe com um olhar preocupado.
- Não pode contar antes?
- Não...
- Está bem então.
Ana sai em direção ao seu quarto. A curiosidade caia sobre seus ombros, queria saber do porquê sua mãe está daquele jeito. Suspirou antes de entrar no banho.
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𝘼𝙢𝙤𝙧 𝙚𝙣𝙩𝙧𝙚 𝙖𝙜𝙪𝙡𝙝𝙖𝙨
FanfictionOk, já imaginou ser noiva de um assassino?... então, essa é exatamente a situação que Ana está passando. Ana vem de uma família normal,era o que ela pensava. Seu pai um padeiro,e sua mãe costureira. Tudo andava tranquilo, até um homem aparecer em su...