7- Um início e um Adeus.

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Silva me guia devagar até o altar,uma música sútil começar a tocar no ambiente enquanto pensamentos inundam minha mente...
Os olhos de illumi se fixam em mim, sentir aquele olhar frio em minha direção me faz ter ataques de pânico por dentro.
Enquanto caminho pelo carpete,me lembro de minhas fantasias de criança, onde eu me casava com um príncipe gentil e amoroso. Então sou trazida a realidade assim que Silva me deixa no altar; e aqui estou eu, frente a frente com o homem complemento o oposto de meus ideais.

Olho para illumi que logo pega minha mão e me guia até o cerimonialista. Seu toque é superficial mas nada hesitante.
Após alguns minutos de cerimônia e troca de alianças,a bendita frase é dita pelo moço: "Pode beijar a noiva", foi aqui que meu coração errou as batidas; senti minhas mãos soarem e a boca ficar seca. Illumi não esboçou nenhuma reação, apenas me encarou e começou a se aproximar. Fecho meus olhos em espectativa e espero pelo que está por vim. O homem se abaixa e então encosta nossos lábios devagar, suas mãos seguram meus ombros me mantendo no lugar, por curiosidade abro um dos olhos para o espiar, apenas me deparando com illumi de olhos abertos me encarando, o que me causou surpresa e me fez dá um pulinho para trás, separando o beijo.
A risada de Silva toma conta do ambiente e os outros integrantes da família começam a bater palmas. Me sinto envergonhada pela situação e apenas dou um sorriso pequeno.

Após a cerimônia,um grande banquete foi servido,por mais que fosse uma data comemorativa, a família estava jantando em completo silêncio.

_ O que vai fazer agora,meu filho?_ pergunta Silva a illumi.
_ Irei atrás de killua e o trarei de volta.

Esse nome de novo... Quem será esse garoto?

_ E a sua esposa? Irá deixá-la?
_ Não,ela irá comigo. _ responde illumi tomando um gole de vinho enquanto me olha.

Pra onde eu irei? Nunca me explicam direito as coisas...

_ Se essa é sua decisão eu apoio.

E essa foi a última frase da conversa. Após o jantar,me direciono ao quarto de casal que kikyo me orientou. Adentro o local que possui uma grande cama no centro e um carpete cor de sangue. Me sento na ponta da cama e espero... Quase 1 hora se passa e illumi não aparece, então presumo que ele não virá nem para a noite de núpcias, me levanto com um sorriso fraco e escuto uma batida na porta, rapidamente indo em direção com espectativas de ser meu marido. Assim que a abro, minhas espectativas são jogadas no chão.

_ Olá, senhorita. _ diz Rowan se curvando.
_ Rowan?... O que faz aqui?
_ Senhora kikyo me mandou vir aqui se caso o senhor illumi não aparecesse, para a ajudar com o vestido. _ diz ele com uma expressão gélida.
_ Ah,claro... Pode entrar. _ saio da frente da porta o dando espaço para entrar. É algo que nunca vou entender, por que meu mordomo é um homem? acho que o correto seria uma mulher... esse cara irá tirar meu vestido?...

Rowan fica de pé no meio do quarto arrumando as luvas nas mãos, e então vira a cabeça em minha direção, me aproximo lentamente e viro de costas para que ele desfaça os laços do vestido. Com as mãos habilidosas, Rowan desata o vestido,o fazendo cair, indo de encontro ao chão...

(Narrador on)

Após o vestido cair do corpo da garota,a deixando de peças íntimas, instintivamente a jovem se cobre, enquanto o mordomo mantém os olhos fixos em seu rosto.

_ Minha senhora, não se preocupe, estou aqui como profissional, não olharei nada. _ O jovem se curva diante dela com os olhos fechados, logo de levantando e virando de costas.
_ Meu trabalho aqui já foi cumprido, tenha uma boa noite, senhorita._Diz o rapaz saindo do quarto.

Ana se sente um pouco envergonhada mas prefere acreditar no mordomo,logo veste a camisola que estava em cima da cama e se deita em baixo dos lençóis.

A fria madrugada chega, nenhum barulho ecoa das paredes da casa, a jovem já se encontra em sono profundo quando a porta é aberta lentamente. Illumi se encontra de pé na porta do quarto, observando sua recém esposa adormecida em baixo dos lençóis, o homem caminha silenciosamente até uma poltrona presente alí e então se senta enquanto observa o nada. Foi assim que ele passou a noite, sentado em uma poltrona sem dormir, apenas existindo alí.

No outro dia pela manhã, Ana acorda abruptamente, se deparando com illumi ainda sentado na poltrona a observando. A jovem o olha com espanto,mas ele não esboça nenhuma reação.

_ Você passou a noite aí?_ pergunta a jovem surpresa.

Alguns segundos se passam e então ele responde.

_ Sim.

Um silêncio constrangedor paira entre eles, Ana se sente surpresa por ele ter passado a noite alí,e mais surpresa ainda por ele ter respondido sua pergunta. Illumi se levanta e começa a caminhar em direção a saída do quarto, mas antes de sair diz:
_ Arrume suas coisas, nós vamos partir hoje pela manhã.

Dito isso o jovem sai do quarto em passos longos, deixando alí a moça sozinha com seus pensamentos.
Rapidamente ela arruma suas coisas,que por conveniência cabiam perfeitamente em uma única bolsa e coloca uma roupa confortável para a tal viajem que fariam.
Ana segue para a entrada da casa onde illumi está a esperando. Após chegar no local,nota que ele já estava lá, juntamente com toda a família.

_ Bom dia jovem nora._Diz Silva.
_ Bom dia.
Kikyo vem em sua direção e a abraça fortemente.

_ oh, eu vou sentir tanta a sua falta!
_ Ah, sério?_ Ana responde com uma risada sem graça.
_ Sim!! Você agora é como uma filha para mim!_diz a mulher a abraçando fortemente. Kikyo se aproxima do ouvido da jovem e cochicha algo para ela:
_ Espero que a noite com meu filho tenha sido extasiante, Silva me engravidou na primeira noite..._ A mulher diz rindo e se afasta deixando Ana boquiaberta,sem reação e com as bochechas coradas.

_ Agora vão, vão e tragam meu killua de volta!

Illumi acente com a cabeça e começa a caminhar,e logo a garota o segue, ainda desnorteada com o comentário de kikyo.
Alguns minutos andando eles finalmente saem da montanha e atravessam o portão,onde um carro estava a espera de illumi. O homem de cabelos negros então se senta no banco de trás do carro,e logo a jovem o imita,se sentando do outro lado do banco.

_ Olá, jovem mestre._ Diz o motorista. Ele é um homem de meia idade, cabelos levementes grisalhos e rugas na região dos olhos, aparentemente serve a família a um bom tempo. Illumi o ignora totalmente.
Pelo espelho do carro,o motorista observa Ana antes de falar.
_ Olá, senhorita.
_Olá..
Após a última frase,o homem sai em direção a uma cidade. Ana não sabia quanto tempo demoraria até chegar,mas estava agradecendo aos deuses por não ter que ir andando.

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Notas da autora(Kyan,vulgo eu):
Oieee!! Então, fiquei mais de 6 meses sem postar,mas estou em um projeto comigo mesma de tentar atualizar aqui toda semana! É isso, espero que tenham gostado do capítulo e desculpe qualquer erro! Até a próxima 🎀
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