— Com certeza nos encontraremos na próxima vida. —
Com a sua amada prestes a falecer ele disse sabendo da maldição que lhes foi dada á quase 100 anos atrás, era doloroso perder a mesma pessoa várias vezes mas o seu amor não podia ser quebrado, ainda que ambos não se lembrassem um do outro, inicialmente, sempre acabavam juntos novamente.
Em tempos antigos onde os soldados de uma aldeia longínqua estavam em guerra com uma outra aldeia vizinha, um soldado apaixonou-se por uma camponesa da vila rival enquanto os dois se encontravam ás escondidas uma senhora que se designava de feiticeira via os dois apaixonados debaixo da sua árvore habitual onde as suas iniciais foram escritas com uma navalha.
A feiticeira aproximou-se e proferiu algumas palavras sobre a abominação que ambos estavam a cometer. Apesar de eles saberem que o seu amor era quase proibido eles decidiram confrontar a mulher e falar sobre a sua paixão enorme que não podia nem conseguiam controlar.
A feiticeira disse que iria revelar o segredo de ambos ás duas aldeias, sobre grande desespero os dois suplicavam para ela não o fizesse.
— A grande abominação que vocês estão a cometer têm que ser revelada ao mundo, não existe maneira de me convencerem do contrário. — Ela disse quase a gritar.
Então o soldado tirou a sua espada e tremolo aponta a mesma á feiticeira que sorri.
— Então o vosso amor é assim tão grande. — Ela gargalha no final.
— Entendo. — Diz baixo enquando profere algumas palavras numa língua completamente desconhecida.
Os dois apaixonados olham para ela confusos e medrosos enquanto ela continua a murmurar a mesma exata frase, numa língua diferente.
O peito do soldado e da camponesa começa a doer a ponto de os dois caírem agarrados aos seus peitos.
— Já que se amam tanto eu lancei uma pequena maldição, a partir de agora vocês iriam se encontrar na próxima vida — Disse seriamente. — Mas iram ter uma vida curta com mortes dolorosas para o resto das vossas vidas infinitas.—
Ela caminhou para o meio da floresta enquanto os dois se levantavam vagarosamente do chão húmido.
Alguns dias depois as duas vilas sabiam da sua relação pecadora. Tanto o soldado como a camponesa foram capturados e postos num poste de madeira com uma espécie de fogueira gigante abaixo os seus pés.
Enquanto os súbitos de uma das vilas atiravam pedras aos dois pecadores três soldados acendiam a fogueira, o fogo subia lentamente até aos seus corpos enquanto o desespero se tornava cada vez maior para os dois apaixonados que choravam de medo.
A feiticeira chegou á frente da multidão e sorriu para ambos, logo virou as costas e foi embora sem proferir uma única palavra.
— Desculpa. — o soldado proferiu a chorar. — Eu amo-te. — disse enquanto o seu corpo era queimado lentamente junto da sua amada.
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Past lives
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