Hyung (Terminada)

Capítulo trinta e cinco

Jimin 

Estava ansioso para visitar o alfa no hospital, mal conseguia dormir, apenas pensava no Jungkook, nem me importava o que iria acontecer comigo por conta da morte daquele alfa nojento. Yoongi me ajudou a comprar flores e doces para dar de presente ao alfinha. Logo cedo fomos logo para o hospital e nos encontramos com Namjoon Hyung com olheiras, descansando na sala de espera. 

— Achei que iriam chegar mais tarde. — comentou.

— Jimin quis vim logo. — Yoongi respondeu. — Como ele está? Acordou? 

— Ainda não, a cirurgia foi bem sucedida, mas descobriram que ele está com inflamações no estômago, provavelmente bactérias. O antibiótico vai ajudar, Jimin pode vê-lo no quarto. Vai ser bom pra ele. 

Eu assenti, caminhado até o quarto. O lugar era todo branco e gelado demais, Jungkook estava na cama bem franquinho, a televisão estava ligada no canal onde passava um dorama. Me aproximei bem devagar sorrindo fraco, os lábios do mesmo estavam secos, chegava a descascar. 

— Oi, alfa! Sou eu Jimin, trouxe flores e docinhos. — mostrei. — Vou colocar nesse vaso, vai ficar bem bonito. — depois de ter colocado as flores no vasinho, pego algodão que estava no armário e água, molho um pouco e massageio seus lábios. — Vou lubrificar seus lábios, estão bem sequinhos. Queria que acordasse, precisamos falar muitas coisas. Quando acordar vai amar, podemos ter nossa própria casa agora e se quiser vamos casar e contar a todos. — sorri, jogando o algodão no lixo. Segurei sua mão, fazendo ele tocar na minha barriga. — Vamos ter um bebê, estou muito feliz, poderia ser um ômega né?! Mas o que vinher está bom, porque o filho é nosso. Por que você não acorda? 

Deixei as lágrimas deslizarem pelo rosto, imaginando ele nunca acordar e eu ficar sozinho com o bebê, me encolhi nervoso, abraçando o alfinha, dando beijinhos na sua bochecha. 

— H-hyung... 

— Alfinha? Você acordou? 

— Ji, não vá embora. — falou baixinho, porém tossiu. — Por favor, não quero ficar sozinho. 

— Não vou te deixar, alfinha. — fiz carinho em suas madeixas. — Vou ficar o dia todo cuidado de você. 

— Não entendo o que aconteceu, como cheguei aqui? 

— Minji atirou em você, mas está tudo bem, ele não vai nos perturbar. Estamos livres. 

— Como assim? 

— Bom, ele iria fazer coisas ruins comigo e me defendi, atirei nele alfinha. Ele morreu. 

— H-hyung, que loucura. Você vai ser preso, não pode ficar preso, não tem culpa de nada. 

— O delegado me ouviu, ele viu o vídeo e me liberou, agora está nas mãos da justiça. Não posso sair da aldeia até tudo se resolver, aliás nem deveria está aqui, mesmo assim vim te ver. 

— Não procure problemas, Ji! Quero que fique bem. 

— Não se preocupe comigo, olhe seu estado. Estou preocupado com nossas carreiras, acho que BTS pode acabar por minha causa. 

— Não vai, todos sabem que a culpa não é sua. Nunca machucou ninguém, se alguém vinher te xingar por causa disso, eu dou um soco. — ameaçou.

— Kookie! — ri — Não está em condições de dar socos, melhor ficar quietinho. Quero te contar uma coisa. 

— Mais? — eu assenti. — Então conta, Ji! 

— Estou grávido de três meses, será papai, alfa.