Capítulo vinte e dois

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Jungkook 

Hoje o dia estava bem agitado, serei nosso primeiro show em Seoul, a gente treinou bastante, eu estava já morrendo de cansaço. A gente vai passar o dia todo na empresa, porém com ordens do nosso produtor, Jin Hyung iria fazer um trabalho voluntário em um orfanato, como terapia para sua depressão, o mais velho me chamou para acompanhá-lo e eu aceitei, estava de saco cheio de tanto dançar e ouvir as reclamações de Hoseok. Um seguraça do grupo fez questão de nos levar, até que não era longe, descemos do carro e batemos na porta. 

— Bom dia, você é o voluntário? Seokjin não é? — perguntou uma freira. 

— Sim e esse é meu amigo. — sorriu. 

— Sejam bem vindos, entrem. — deu espaço para que nós entrassemos, o lugar é até grande e o chão de madeira brilhava. As crianças estavam bem espelhadas pela casa, uns lendo no sofá e outros brincando. — Pelo o que vocês veem, as crianças estão no recreio e depois terão aulas de etiqueta, todas são bem comportadas, uns anjinhos. — falou enquanto caminhava, apresentando cada canto da casa, subimos para o primeiro andar e ouvimos alguns choros de bebê. — Ah, olhem, essa criança foi deixada à alguns dias na porta, é bem pequena e frágil, recebe tratamento especial. — mostrou o quarto, com outra freira tentando acalmar a criança. 

— Posso segurá-lo no braço? — Jin questionou, a mulher assentiu e ele segurou com toda delicadeza. — Como alguém pode abandonar um bebê tão pequeno? Isso é muita frieza. 

— Parece que o omma do bebê deixou uma carta dizendo que o nome dele é Minhyunk e que em breve irá buscá-lo, acho que não foi abandono, apenas no momento não pode cuidar da criança. — a freira afirmou 

— Mesmo assim é uma coisa terrível. — falei — Se não tem condições de cuidar de uma criança, então se cuidava para não engravidar. — me aproximei, fazendo carinho nele. — É tão lindo. 

— Se vocês quiserem, pode passar o tempo com ele, a criança precisa de muitos cuidados e também de doações, por conta do leite caro. 

— Eu vou enviar vários pacotes de leite e fraldas. — afirmei e a mesma agradeceu, a gente ficou sozinho, cuidando do bebê que chorava de novo e até chegou a se debater. 

— Ele deve estar com fome. — comentei.

— Ele já tomou leite e olhei as fraldas dele, está tudo em ordem. Acho que ele está com algum incômodo. — o ômega respondeu calmo. — Por favor anjinho, não chora. 

— Me dê ele aqui, hyung. — Pedi e o mesmo fez biquinho, me entregando a criança. Sentei na poltrona, me balançando um pouco. — Shiu, calma meu amor, está tudo bem. — sorri fraco. — Que alfa bonito... Esses olhinhos e essa boca, seu cheiro ele- — funguei achando estranho e cheirei mais a criança. 

— Que merda é esse garoto? Para de cheirar o menino. — Jin reclamou. 

— Não, esse cheiro é familiar, parece que conheço. — Falei encarando a criança e arregalei os olhos pela tamanha semelhança. — E-ele se parece com Jimin hyung, o cheiro é igual do Jimin. 

— Garoto, do que está falando? — franziu o cenho.

— Hyung, ele tem traços do Jimin e o cheiro está colado no corpo dessa criança, é sério. Os cheiros se misturam com o do bebê, eu senti quando ele estava grávido, será que é possivel que o hyung esteja aqui na cidade? Não faz sentindo, ele não sabe andar sozinho. 

— Você deve está ficando sensivel por causa da separação, fica calmo, só é um bebê. 

— É... Deve está certo, devo está vendo coisas onde não tem. — ri sem humor. — E-eu sinto falta dele. 

Hyung (Terminada)Onde histórias criam vida. Descubra agora